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ANUCIOS

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Geração do Amanhã (ODS)



Foram concluídas em agosto de 2015 as negociações que culminaram na adoção, em setembro, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), por ocasião da Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. Processo iniciado em 2013, seguindo mandato emanado da Conferência Rio+20, os ODS deverão orientar as políticas nacionais e as atividades de cooperação internacional nos próximos quinze anos, sucedendo e atualizando os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
O Brasil participou de todas as sessões da negociação intergovernamental. Chegou-se a um acordo que contempla 17 Objetivos e 169 metas, envolvendo temáticas diversificadas, como erradicação da pobreza, segurança alimentar e agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura e industrialização, governança, e meios de implementação. Confira a íntegra dos ODS acordados.
O Brasil desempenhou papel fundamental na implementação dos ODM e tem mostrado grande empenho no processo em torno dos ODS, com representação nos diversos comitês criados para apoiar o processo pós-2015. Tendo sediado a primeira Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92), bem como a Conferência Rio +20, em 2012, o Brasil tem um papel importante a desempenhar na promoção da Agenda Pós-2015. As inovações brasileiras em termos de políticas públicas também são vistas como contribuições para a integração das dimensões econômica, social e ambiental do desenvolvimento sustentável.
A coordenação nacional em torno da Agenda Pós-2015 e dos ODS resultou no documento de "Elementos Orientadores da Posição Brasileira", elaborado a partir dos trabalhos de seminários com representantes da sociedade civil; de oficinas com representantes das entidades municipais organizadas pela Secretaria de Relações Institucionais/PR e pelo Ministério das Cidades; e das deliberações do Grupo de Trabalho Interministerial sobre a Agenda Pós-2015, que reuniu 27 Ministérios e órgãos da administração pública federal. Confira o documento que contém os elementos orientadores da posição brasileira.
As Nações Unidas anunciaram no sábado (7) a abertura das inscrições para a segunda turma do programa Jovens Líderes para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que visa pessoas engajadas nos esforços de erradicação da pobreza, combate às mudanças climáticas e redução das desigualdades.
Liderada pela enviada especial do secretário-geral da ONU para a juventude, Jayathma Wickramanayake, a iniciativa reconhece todos os anos 17 jovens líderes que estão impulsionando ambiciosos esforços para atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030. O anúncio foi feito pela enviada da ONU durante a cúpula Um Mundo Jovem (One Young World) realizada na semana passada em Bogotá, na Colômbia.
O programa tem como foco líderes jovens entre 18 e 30 anos do mundo todo que atuem em diferentes questões e que estejam liderando mudanças positivas rumo a um futuro sustentável. Os 17 selecionados trabalharão com a enviada da ONU no sentido de engajar outros jovens na busca pelos ODS.
“Os jovens hoje não são os líderes de amanhã — somos os líderes de hoje”, disse Wickramanayake. “Nunca uma geração esteve tão bem equipada — com o conhecimento, a paixão e a tecnologia — para colocar o planeta e nossas sociedades em um caminho sustentável. Os jovens são a arma secreta para atingir os objetivos globais”.
Fonte: ONU
Atualmente, há 1,8 bilhão de pessoas com idade entre 10 e 24 anos no mundo — são a maior geração de jovens da história. Esse número deve aumentar: até 2030, cerca de 1,9 bilhão de jovens devem completar 15 anos.
“Para alcançar os ODS, precisamos engajar uma geração de jovens que conhecem os objetivos globais, se preocupam com seu sucesso e trabalham ativamente para sua realização”, disse a enviada da ONU.
A primeira turma do programa foi anunciada em setembro de 2016, às vésperas da Assembleia Geral da ONU daquele ano. Com jovens vindos de diferentes regiões, o programa do ano passado trabalhou para mobilizar apoio aos objetivos globais. Clique aqui para saber mais sobre a turma de 2016.
Este ano, as inscrições estarão abertas até 3 de novembro e podem ser feitas pela Internet (clique aqui). Os candidatos precisam ter entre 18 e 30 anos (completados até 31 de dezembro de 2017). Os candidatos bem sucedidos serão escolhidos com base nos seguintes critérios:
• Demonstradas conquistas na promoção e no avanço do desenvolvimento sustentável;
• Capacidade de comandar um público, influenciar e inspirar seus contemporâneos;
• Influência positiva em seu campo e reputação para liderança inovadora e inclusiva;
• Demonstrada integridade, compromisso com os ODS e valores-chave da ONU.

Sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Em 1º de janeiro de 2016, os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 — adotada por líderes mundiais em setembro de 2015 em uma histórica cúpula da ONU — entraram oficialmente em vigor.
Nos próximos 15 anos, com esses objetivos que se aplicam universalmente, os países precisam mobilizar esforços para acabar com todas as formas de pobreza, combater as desigualdades e as mudanças climáticas, enquanto garantimos que ninguém seja deixado para trás.

Sobre a enviada especial da ONU para a juventude

Jayathma Wickramanayake foi nomeada pelo secretário-geral da ONU como enviada especial para a juventude em junho de 2017, aos 26 anos.
Ela trabalha para expandir o engajamento da juventude na ONU por meio de quatro pilares  — desenvolvimento sustentável, direitos humanos, paz e segurança e ação humanitária — e atua como representante e assessora do secretário-geral. Clique aqui para saber mais.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Cultivo orgânico de plantas medicinais e condimentares



Numa horta orgânica deve-se reservar espaço para as principais espécies de plantas medicinais, condimentares e aromáticas. A natureza foi a primeira farmácia da humanidade. As medicinais proporcionam ao organismo humano sais minerais, ajudam a eliminar toxinas, limpando o sangue de impurezas e tonificando o estômago, os intestinos, os rins e o coração. Além das propriedades terapêuticas, algumas são importantes no manejo de pragas e doenças de hortaliças. Obs.: o uso de plantas medicinais tem que ser feito com critério, pois não fazem milagres e podem levar à intoxicação de pessoas que desconhecem as precauções e as contra-indicações. Às vezes imagina-se que por ser natural, faz bem à saúde, mas a ignorância sobre os efeitos desejados pode ser desastrosa. Por isso, as propriedades medicinais são apenas referências e não recomendações. Não se automedique. Procure sempre um médico especialista. .Cultivo: as plantas medicinais produzem melhor quando recebem adequado suprimento de água e nutrientes. Quanto à nutrição da planta, em geral, um solo com bom teor de matéria orgânica é o ideal.
   Recomenda-se preferencialmente o composto orgânico (2k/m2) ou esterco curtido de gado (5kg/m2) ou de aves (2kg/m2). Certas espécies não toleram solos ácidos necessitando que seja feita a calagem (aplicação de calcário) baseada na análise de solo. A maioria das espécies desenvolve-se melhor no verão. 

DICAS TÉCNICAS

.Cuidados na coleta de plantas: identificar a espécie de planta certa e as partes utilizadas; utilizar plantas bem desenvolvidas e com aspecto sadio; fazer a colheita no período da manhã e em dias secos, realizando a secagem em local limpo, arejado e à sombra; após a secagem, armazenar as plantas em recipientes limpos esterilizados e em local arejado, escuro e livre de insetos, ratos, mofo e poeira. Cada planta deve ser acondicionada em embalagem própria, devidamente identificada.

.Modo de preparo: para que esteja própria para consumo, deve estar livre de fungos (mofos, bolores), pois esses alteram os teores do princípio ativo e podem provocar intoxicações. As plantas medicinais são constituídas por princípios ativos responsáveis por sua ação terapêutica, desencadeando diversas reações nos organismos vivos (vegetais, animais e nos seres humanos). Não é recomendável misturar várias plantas. O uso inadequado poderá provocar efeitos indesejáveis. As medicinais são utilizadas para preparar chás, sucos e algumas até saladas. As formas mais comuns para o preparo dos chás são a infusão (folhas, flores e frutos moles) e a decocção (raiz, caule, cascas, frutos secos, cipós e sementes).O preparo dos chás através deinfusão consiste em despejar água fervente sobre a erva e abafar. O preparado é deixado em repouso durante 10 a 15 minutos e, em seguida, coado e servido. O preparo dos chás através dedecocção consiste em ferver a planta inteira com água por uns 5 a 15 minutos e, em seguida, tapar. Coar antes de servir. Obs.: o chá deve ser consumido, no máximo, 24 horas após o preparo, mesmo mantido em geladeira, pois ocorrem reações químicas que transformam os princípios ativos em outras substâncias prejudiciais à saúde.

.Dosagem: a utilização da mesma espécie de planta não deve ultrapassar um período maior que 15 dias. quando houver necessidade de uso mais prolongado, devem ser feitos intervalos de uma semana para que o organismo possa responder aos estímulos. É preciso acrescentar que, mesmo preparados adequadamente, a maioria dos chás são prejudiciais à saúde se consumidos em excesso ou se estiverem muito concentrados. 

Normalmente são recomendadas as seguintes quantidades: 
Planta verde - 20g (3 a 4 colheres de sopa) de planta picada em 1L de água; 
Planta seca - 10g (5 colheres de sopa) de planta picada em 1L de água.

.Usos e propagação de algumas plantas medicinais, condimentares e aromáticas

Sálvia: as folhas, na forma de chá, são indicadas como antinflamatória, digestiva, gripes, resfriados, febres, gases intestinais, estimulante dos nervos, cólicas menstruais, antiabortiva, deficiências cardíacas, regula a tensão arterial e fortalece o útero. A planta é propagada por sementes e estacas. A planta é utilizada também como repelente das borboletas que põem ovos nas folhas, originando as lagartas que atacam o repolho, couve, couve-flor e brócolis. Pode ser utilizada na forma de preparado: derramar 1 L de água fervente sobre 2 colheres (sopa) de folhas secas de sálvia; tampar o recipiente e deixá-lo em repouso durante 10 minutos (infusão). Agitar bem, filtrar e pulverizar imediatamente as plantas atacadas pelas lagartas.

Coentro : as folhas, na forma de chá, são indicadas como estimulante, fortifica o estômago, prisão de ventre, vermífugo e febre. É uma planta utilizada também como condimento. É propagada por sementes. coentro, consorciado com o tomateiro, reduz os danos da traça do tomate e, atrai os inimigos naturais de pragas de várias culturas. A planta também é eficiente no manejo de ácaros e pulgões, na forma de preparado: cozinhar folhas de coentro em 2L de água. Para pulverizar sobre as plantas, acrescentar água.

Alho: indicado contra hipertensão, arterioesclerose, ácido úrico, picadas de inseto, diurético, expectorante, antigripal, febrífugo, desinfetante, antinflamatório, antibiótico, antisséptico e vermífugo. O alho também é eficiente no manejo de tripes, pulgões, lagarta do cartucho do milho e doenças (podridão negra, ferrugem e alternaria)O alho é um antibiótico natural, inibidor ou repelente de parasitas de plantas ou animais. Modo de preparar: moer 100g de alho e deixar em repouso por 24 horas em 2 colheres de óleo mineral. Dissolver, à parte, 10g de sabão em 0,5 L de água. Misturar todos os ingredientes, filtrar e, diluí-lo em 10 litros de água. 

Hortelã: as folhas e hastes, na forma de chá, são indicadas como digestiva, antiespasmódica, calmante, gripe, antisséptica, descongestionante das vias respiratórias e vermífuga. É propagada através de rizomas. A hortelã, além de planta medicinal, aromática e servir como condimento, atua como repelente a mosquitos, formigas, ratos, piolhos e pulgas, borboleta da couve e mosca-branca que ataca as hortaliças em geral.

Arruda: as folhas, na forma de chá, são indicadas como vermífuga, gases intestinais, cólicas menstruais, digestiva, calmante dos nervos e dor de cabeça. É propagada por sementes. A arruda também atua como repelente a formigas, traça e outros roedores e mosca-branca que ataca hortaliças em geral.

Camomila: as flores, na forma de chá, são indicadas nas cólicas, tônica, clamante, stress, alergia e digestiva. É propagada por sementes. Esta planta, além de inibir insetos, também é eficiente no manejo de doenças fúngicas. Modo de preparar: misturar 50g de flores de camomila em 1L de água. Deixar de molho durante 3 dias, agitando 4 vezes ao dia. Depois de coar, pulverizar a mistura sem diluir, 3 vezes a cada 5 dias.

Alecrim: as folhas e flores são utilizadas nas dores reumáticas, depressão, cansaço físico, gases intestinais, debilidade cardíaca, inapetência, cicatrização de feridas, dor de cabeça de origem digestiva, problemas respiratórios. Usam-se ramos em armários para afugentar insetos como as traças. A planta também atua como repelente à borboleta que põe os ovos nas folhas de repolho, couve, couve-flor e brócolis.

Losna: as folhas, na forma de chá, são indicadas na perda do apetite, como digestiva e vermífugo. Obs.:mulheres grávidas devem evitar o uso, pois é abortiva. É propagada por estacas. A planta é eficiente no manejo de lagartas, lesmas, percevejos e pulgões: modo de preparar: diluir 30g de folhas secas de losna em 1L de água e ferver durante 10 minutos. Adicionar 10L de água ao preparado para pulverizar as plantas.





sábado, 7 de outubro de 2017

Cultivo Orgânico de Alface



 A alface (Lactuca sativa L.), hortaliça folhosa de maior aceitação pelo consumidor brasileiro, pertence à família botânica das asteraceae, assim como o almeirão ou radiche e chicória. Esta hortaliça é boa fonte de vitaminas e sais minerais, destacando-se a vitamina A, indispensável para a saúde dos olhos, da pele e dos dentes. A alface é altamente perecível. Por este motivo é produzida nos cinturões verdes dos grandes centros consumidores, constituindo-se para muitos produtores ótima fonte de renda e retorno rápido do investimento.        
  Por ser consumida crua, na forma de salada e apresentar rápido ciclo vegetativo (30 a 45 dias), o cultivo orgânico (sem agroquímicos) de alface é essencial para garantir a saúde do agricultor, do consumidor e, também preservar o meio ambiente. Pesquisa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, com 20 espécies de frutas e hortaliças em 26 estados no Brasil, revelou que, das 138 amostras coletadas de alface em 2009, nos maiores centros consumidores do país, 38,4% apresentaram resíduos de agrotóxicos, especialmente, os não autorizados para a cultura. Considerando que na alface, praticamente, não há problemas com pragas e doenças, estes resultados são muito preocupantes. Chama a atenção a quantidade de amostras contaminadas com metamidofós, que além de ser proibida em vários países, a substância está sendo reavaliada pela Anvisa, pois é um dos ingredientes ativos com alto grau de toxicidade aguda contribuindo para os problemas neurológicos, reprodutivos, de desregulação hormonal e até câncer. Mas os riscos ao meio ambiente e ao consumidor que causa o sistema de produção convencional de alface, não param por aí! Os adubos químicos mais utilizados no cultivo de alface são hidrossolúveis (altamente solúveis em água), especialmente quando utilizados em excesso como os nitrogenados (uréia e outros) e, em condições de chuvas intensas e freqüentes, vão parar nos rios, córregos, lagos e poços, contaminando-os. Além disso, os adubos químicos podem contaminar a alface, provocando o acúmulo de nitratos e nitritos nos tecidos das plantas. O nitrato ingerido passa a corrente sanguínea e reduz-se a nitritos que, combinado com aminas, forma as nitrosaminas, substâncias cancerígenas e mutagênicas.

Recomendações técnicas

.Escolha correta da área e análise do solo: áreas com boa drenagem e sem sombreamento, não cultivadas seguidamente com alface, almeirão e chicória. A análise do solo com antecedência é muito importante. 

.Épocas de plantio e cultivares: a alface é uma hortaliça tipicamente de inverno, mas foi adaptada para cultivo também no verão. 
Cultivo de outono/inverno - todas as cultivares, em geral, apresentam neste período bom desempenho. 
Cultivo de primavera/verão - é necessário utilizar cultivares adaptadas para produzir sob temperaturas elevadas. As cultivares indicadas para o outono/inverno florescem precocemente (pendoamento), se plantadas em clima quente, tornando o produto amargo e sem valor comercial. As principais cultivares recomendadas são: 
Cultivares lisas (grupo manteiga) - Brasil 303, Elisa, Glória, Aurora e Carolina AG 576 (formam cabeça/resistentes ao vírus do mosaico); Regina (Figura 1), Babá de Verão e Lívia (não formam cabeça/resistentes ao vírus do mosaico), dentre outras; 
Cultivares crespas (Figura 1) - Vanessa (não forma cabeça e é resistente ao vírus do mosaico); Verônica, Marisa AG 216 e Brisa (não formam cabeça e não são resistentes ao vírus do mosaico). 
Cultivares de folhas crocantes ou americana (possuem folhas grossas e formam cabeça) - Inajá, Mesa 659, Tainá, Lucy Brown e Raider. Resultados de pesquisa obtidos na Estação Experimental de Urussanga, com a cultivar Regina, revelaram que o cultivo orgânico de alface foi superior quanto a produtividade (41%) e qualidade das cabeças, quando comparado ao cultivo convencional. 

.Produção de mudas: fazer mudas sadias e vigorosas recomenda-se o uso de bandejas de isopor, utilizando-se substrato de boa qualidade, em abrigo protegido. Dormência das sementes:pode ocorrer quando a temperatura excede a 30ºC. Para evitar a dormência, recomenda-se baixar a temperatura do ambiente nas primeiras 24 horas, após a semeadura nas bandejas, com irrigação e o uso de sombrite.

.Adubação de plantio: as hortaliças folhosas respondem bem à adubação orgânica que deve ser aplicada com base na análise do solo. Fonte de macronutrientes (NPK, Ca e Mg) e micronutrientes, a adubação orgânica melhora a qualidade das hortaliças e a conservação do produto, além de manter a umidade do solo.

.Transplante: o transplante das mudas(4 a 6 folhas) deve ser em canteiros, previamente preparados e adubados, na profundidade que estavam na bandeja, espaçadas de 25 a 30 cm entre plantas e fileiras.

.Irrigação: a grande exigência da alface (93% do peso é água), aliado a baixa capacidade de extração de água do solo, torna pequenos períodos de estiagem em seca. Os sistemas de irrigação mais utilizados na alface são: aspersão convencional, micro aspersão e gotejamento. No verão deve-se irrigar pela manhã e no final da tarde. No inverno e no verão (desde que se utilize o sombrite), é suficiente uma irrigação pela manhã.

.Cobertura morta: havendo disponibilidade na região de cultivo, recomenda-se o emprego de cobertura morta dos canteiros com palha ou casca de arroz ou outro material vegetal de textura fina.
 
.Capinas e escarificação do solo: durante o desenvolvimento das plantas, são necessárias uma a duas capinas, quando se aproveita para fazer também o afofamento do canteiro (escarificação). 

.Cultivo protegido: melhora a produtividade e a qualidade da alface (folhas mais tenras e menos danificadas), além de melhorar a eficiência da mão-de-obra, quando são utilizados túneis altos. Em pleno verão o uso de sombrite (que deixa passar 30 a 50% de luz) protege as plantas nas horas mais quentes do dia e também de chuvas torrenciais (Figura 1). Nos períodos mais críticos, o manejo do sombrite, retirando-o no período mais fresco e, em dias nublados, é importante para atingir boa produtividade e qualidade do produto.

.Manejo de doenças e pragas: no cultivo de alface, não há maiores problemas com pragas e doenças. Caso ocorra deve-se utilizar medidas preventivas. 
Fase de produção de mudas - utilizar sempre sementes sadias em bandejas de isopor com substrato isento de doenças e, em abrigos protegidos. 
Canteiro definitivo: eliminar plantas hospedeiras (caruru, picão-preto, beldroega, serralha, maria-pretinha) de insetos tais como tripes que transmitem viroses; utilizar cultivares resistentes às viroses; fazer rotação de culturas com hortaliças-raízes ou hortaliças-frutos; eliminar restos de culturas anteriores; revolver o solo bem fundo para expor os fungos e pragas do solo à radiação solar; adubar e irrigar as plantas corretamente e utilizar cultivo protegido.

.Colheita, classificação e comercialização: 
Colheita: nas primeiras horas da manhã ou nas horas mais frescas, quando atingir o máximo de desenvolvimento, sem sinais de florescimento, normalmente a partir dos 30-45 dias após o transplante. 
Classificação: as folhas mais velhas, manchadas e danificadas são eliminadas, bem como as plantas consideradas refugos (miúdas, com início de florescimento e outros defeitos). As plantas devem ser embaladas em caixas, evitando-se o demasiado manuseio do produto. 
Comercialização: deve ser realizada o mais rapidamente possível e próximo ao local de produção, pois é um produto altamente perecível.


Figura 1. O cultivo orgânico e protegido de alface (cultivar Regina – tipo folhas lisas) no verão com sombrite (à direita), proporciona maior produtividade e qualidade de cabeças de alface (as folhas são mais tenras) e, o que é melhor, sem contaminação por adubos químicos e agrotóxicos. Cultivar de alface do tipo folhas crespas (à esquerda).














terça-feira, 3 de outubro de 2017

PRODUÇÃO DE MUDAS HORTÍCOLAS ECOLOGICAMENTE



Frequentemente o produtor de hortaliças tem seu planejamento prejudicado em relação a área a ser cultivada devido à falhas ocorridas na fase de produção de mudas. Problemas nesta fase serão evidenciados na planta adulta, quando dificilmente poderão ser corrigidos. O sucesso de uma cultura depende em mais de 50% da qualidade das mudas. Além disso, o investimento em insumos (adubos e tratamentos fitossanitários), que representam alto custo, não terão o retorno desejado quando são utilizadas mudas de baixa qualidade. A produção de mudas vigorosas e sadias depende da qualidade do substrato, do vigor da semente, do bom controle fitossanitário e da proteção da sementeira. A aquisição de mudas orgânicas de produtores especializados que produzem em bandejas de isopor sob abrigos de plástico e/ou sombrite é uma boa opção para obter-se mudas de qualidade e na quantidade necessária.

Escolha da semente: devem ser adquiridas em embalagens herméticas, dentro do prazo de validade, com alto padrão de sanidade, germinação e vigor, e de empresas com reconhecida idoneidade. É importante o produtor exigir a nota fiscal para que possa, se necessário, reclamar da baixa qualidade da semente comprada. Hoje já são encontradas sementes de hortaliças orgânicas nas casas agropecuárias e associações de produtores orgânicos.

Produção de mudas em copinhos (plástico e papel) e bandejas de isopor: as principais vantagens na produção de mudas em recipientes são: maior uniformidade, precocidade e sanidade das mudas, além de maior economia de sementes. Devido ao fato de não haver rompimento das raízes, evita-se ou diminui-se a incidência de certas doenças e aumenta-se o índice de pegamento no campo, por ocasião do transplante das mudas.

Recipientes utilizadosas bandejas de isopor são as mais utilizadas. Para a alface pode ser utilizado as bandejas com 288 e 200 células, enquanto que para o tomate, pimentão, beterraba e brássicas, as de 128 células são as mais adequadas. Para hortaliças da família das cucurbitáceas (melancia, moranga e pepino) recomenda-se preferencialmente os copinhos de papel ou de plástico, podendo ser utilizadas também bandejas de 128 células.

Confecção dos copinhos: corta-se uma folha de jornal, sem ser colorida, em cinco tiras, no sentido horizontal da página, com cerca de 11,5 cm de largura cada uma e enrola-se em torno de um cano de PVC (50mm) com 7 cm de comprimento. A extremidade do cilindro de papel é dobrada para dentro, de modo a formar o fundo do copinho e depois bate-se o fundo do cano para comprimir as dobras do fundo do molde. Posteriormente, enche-se o cano com o substrato e retira-se o mesmo para confecção de outros copinhos. 

Substratos: na produção de mudas é fundamental o uso de substrato de boa qualidade que permita servir de suporte as plantas e dar um ambiente favorável para o desenvolvimento das raízes quanto a nutrição e porosidade e, principalmente isento de contaminação por fungos e bactérias.Muitos substratos que estão a venda nas casas agropecuárias especializadas não preenchem estes requisitos, por isso é importante que o produtor teste, antes de adquirir grandes quantidades. Abaixo exemplos de formulação de substrato que o agricultor pode testar em sua propriedade:
a)substrato A: composto orgânico peneirado
b) substrato B: 2 latas de subsolo ou terra de mato + 1 lata de cama de aviário curtida + 1 lata de casca de arroz carbonizada
c)substrato C:2 latas de húmus + 2 latas de casca de arroz carbonizada ou 1 lata de areia lavada de rio
d) substrato D: 2 latas de composto orgânico + 1 lata de húmus de minhoca + 1 lata de terra de mato ou subsolo.Obs.: a terra não deve ser coletada em locais cultivados para evitar pragas, doenças e plantas espontâneas.

 Suporte e proteção das mudas : o suporte para as bandejas e os copinhos devem estar a uma altura de 80 cm para facilitar o trabalho do operador, durante semeadura, desbaste e eliminação de plantas espontâneas. As bandejas devem estar suspensas por arames fixados em palanques para permitir a poda seca das raízes. A estrutura do suporte deve ser bem rígida para suportar o peso das bandejas e mantê-las em nível. A finalidade da proteção é reduzir ao máximo as variações climáticas ou a força de impacto de certos fatores climáticos como vento, temperatura, luz, chuva, geada e etc. Os túneis altos cobertos com plástico que funcionam como um guarda-chuva, são os mais utilizados (Figura 1). No verão são auxiliados por sombrite que deixam passar 30 a 50 % da luz para reduzir o calor. No inverno são fechados. Nas laterais usa-se telas para evitar a entrada de pulgões e tripes, transmissores de viroses. Para a produção de pequenas quantidades de mudas reduz-se o tamanho do abrigo de mudas. O manejo é o mesmo, independente do tamanho.


 Figura 1. Produção de mudas em bandejas de isopor protegidas por um abrigo de plástico

Irrigação nas sementeiras (bandejas) : como as células das bandejas têm uma superfície pequena, a distribuição de água deve ser uniforme para que cada célula receba a mesma quantidade de água. Isso pode ser feito manualmente com regador de crivo fino ou através de microaspersores especiais como os nebulizadores. A irrigação ideal é a que permite umedecer o substrato sem gotejar abaixo das células para não perder nutrientes e água. A frequência das irrigações depende da temperatura e umidade do ar, podendo variar de uma vez por dia no inverno até cinco vezes no verão. Entre uma irrigação e outra, a superfície do substrato precisa secar. Durante a noite a parte aérea das mudas tem que permanecer seca. A água para irrigação deve ser potável e de baixa salinidade, podendo ser obtida do subsolo (poços) e nascentes. A água proveniente de rede pública de abastecimento deve ser evitada devido ao excesso de cloro. Os equipamentos usados para a irrigação são os mais variados que existe no mercado, desde um regador com crivo fino, mangueira de jardim com difusor, microaspersores do tipo "fogger" (nebulizadores), sprinkler, bailarina e etc...

Manejo fitossanitário as principais medidas visando o manejo fitossanitário são: a) evitar a colocação de abrigos em áreas que já apresentaram doenças e pragas, alta infestação de plantas espontâneas e perto de plantios definitivos da espécie; b) evitar água que passa por diversas propriedades ou que esteja próximo às culturas; c) não utilizar sementes contaminadas ou de origem desconhecida; d) evitar o excesso de água no ambiente; e) não permitir que as plantas se estressem com freqüência controlando a temperatura do ar e a irrigação, pois as plantas mal tratadas são mais susceptíveis ao ataque de pragas e doenças; f) evitar ferimentos nas plantas e g) não armazenar lixos ou restos de culturas próximo aos abrigos.

Adubaçãoquando o substrato e o manejo da irrigação são adequados, não haverá necessidade de adubação de cobertura. Se ocorrer deficiências, corrigir com, cinza e farinha de osso ou biofertilizantes ou ainda chorumes.

Transplante: um dia antes do transplante, diminuir a irrigação. No momento anterior ao transplante fazer uma boa irrigação nas bandejas para facilitar a retirada de muda com o torrão inteiro e permitir que a muda recupere a turgidez após o transplante. Enterrar apenas o torrão com raízes, não permitindo o contato de terra com a gema de crescimento da muda. Fazer uma irrigação no local do plantio definitivo antes ou logo que terminar a operação.






sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Cultivo Orgânico das Brássicas



 A família Brassicaceae é composta por várias espécies com destaque para o repolho (Brassica oleracea var. italica), a couve-flor (Brassica oleracea var. botrytis) , o brócolis (Brassica oleraceavar. capitata) e a couve ( Brassica oleracea var. acephala). Estas hortaliças possuem alto valor nutricional, sendo boa fonte de vitaminas B, C e K e ricas em sais minerais (cálcio e fósforo), essenciais para a formação dos ossos e dentes. Pesquisas recentes reforçam a tese de que o consumo de brássicas pode ajudar na prevenção e tratamento de doenças degenerativas. Estudo com 48 mil homens mostrou que o câncer de bexiga era menor no grupo que consumia mais brócolis, couve-flor e repolho. Por serem consumidas in natura, especialmente na forma de saladas, ou cozidas ligeiramente, é fundamental o cultivo orgânico (sem agroquímicos) para garantir a saúde do agricultor, do consumidor e também para preservar o meio ambiente e as futuras gerações. Pesquisa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, com 20 espécies de plantas, incluindo frutas e hortaliças no Brasil, revelou que, das 3.130 amostras coletadas em 2009, 29 % apresentaram resultados insatisfatórios, ou seja, com resíduos de agrotóxicos, especialmente, os não autorizados para a cultura. Dentre as brássicas, a couve e o repolho foram as mais contaminadas por agrotóxicos, apresentando 44,2% e 20,5% das amostras coletadas com resíduos de agrotóxicos.

Recomendações técnicas

.Escolha correta da área e análise do solo: recomenda-se evitar áreas sujeitas à encharcamento, muito declivosas, e, já cultivadas com outras espécies da mesma família (repolho, couve-flor, couve e brócolis).

.Épocas de plantio e cultivares: as brássicas, embora tipicamente de inverno,foram adaptadas para cultivo também no verão. A época de plantio está diretamente relacionada com a escolha da cultivar e/ou híbrido. O plantio na época inadequada pode levar ao fracasso da lavoura pela produção precoce de cabeças pequenas ou até nem mesmo ocorrer a formação. Resultados de pesquisa obtidos na Estação Experimental de Urussanga (Epagri), evidenciaram os seguintes híbridos relacionados a seguir como os mais promissores.

Cultivo de março a junho no Litoral: Repolho – Fuyutoyo, AF-528, Emblem e Sagittarius; Couve-flor – Júlia F1, Sharon F1, AF-1182 e AF-1169 ;Brócolis - AF-817 e Majestic Crown.
Cultivo de julho a setembro no Litoral: Repolho – Ombrios, Fuyutoyo, AF-528 e Emblem; Couve-flor– Barcelona Ag-324, Júlia F1, AF-919, Verona, AF-1182 e Sharon F; Brócolis – AF-817, Legacy e AF-649.

.Produção de mudas: o transplante de mudas sadias e vigorosas produzidas em bandejas de isopor, com substratos de qualidade, em abrigos, garante o sucesso das culturas de repolho, couve flor, brócolis e couve.
.Preparo do solo: recomenda-se adotar o plantio direto ou o cultivo mínimo do solo. Para o cultivo de brássicas nos meses de julho a setembro, no Litoral, o mais indicado é a semeadura de adubos verdes no outono, isoladamente, ou em consórcio, incluindo aveia preta, ervilhaca e nabo forrageiro e, a abertura de covas ou sulcos para o plantio das mudas de brássicas. Pode-se também utilizar as plantas espontâneas como cobertura nas entrelinhas. Quando necessário, deve-se roçá-las para não competir por luz e nutrientes com as brássicas. As plantas de cobertura (adubos verdes ou plantas espontâneas) protegem o solo das chuvas torrenciais, da compactação, da erosão, mantêm o solo mais úmido, além de aumentar o teor de matéria orgânica e reciclar nutrientes devido ao sistema radicular mais profundo destas espécies.

.Adubação de plantio: as brássicas respondem bem à adubação orgânica que deve ser aplicada, com base na análise do solo, feita com antecedência, e nos teores de nutrientes do adubo orgânico a ser aplicado.

.Plantio e espaçamento: o plantio das mudas deve ser feito quando estas atingem 3 a 4 semanas de idade (10 a 15cm de altura ou 4 a 7 folhas definitivas), na profundidade que estavam na bandeja de isopor. O espaçamento recomendado varia de 0,8 a 1,0m entre fileiras por 0,4 a 0,6m entre plantas.

.Capinas, adubação de cobertura e manejo de plantas espontâneas: o período crítico de competição com as plantas espontâneas é de até 30 dias após o transplante. As capinas são feitas somente nas linhas de plantio, mantendo-se as plantas de cobertura ou ainda as plantas espontâneas nas entrelinhas.Quando necessário, deve-se roçar nas entrelinhas para evitar competição com as brássicas. A cobertura morta, utilizando-se palhas de arroz ou de milho, é outra alternativa para o manejo de plantas espontâneas, além de conservar a umidade no solo.As adubações de cobertura, se necessário, são feitas 15 a 20 dias após o transplante e 20 dias após a 1ª. A cobertura morta com palhas (arroz, milho, capim-elefante e outras),é outra alternativa para o manejo de plantas espontâneas.

.Irrigação: a irrigação é essencial para o sucesso da lavoura. Em geral, as brássicas necessitam de 500 mm de água em um ciclo médio de 120 dias. Recomenda-se o uso da irrigação por aspersão ou por gotejamento.

.Manejo de doenças e pragas: em sistema de produção equilibrado, não ocorre ataque de pragas e doenças. As principais doenças são: a podridão-negra (Xanthomonas campestris pv.Campestris) causada por bactéria e a alternariose (Alternaria brassicae A. brassicicola)provocadas por fungos, ocorrem em condições de tempo quente e úmido. Para estas doenças, deve-se fazer o controle preventivo. Entre as medidas, destacam-se: 1) na produção de mudas utilizar sementes sadias, semeadas em bandejas de isopor com substrato isento de doenças; 2) utilizar cultivares e/ou híbridos resistentes; 3) rotação de culturas e 4) eliminar restos de culturas anteriores. No manejo das principais pragas, a traça (Plutella xylostella) e o curuquerê da couve(Ascia monuste orseis) recomenda-se, quando necessário, produtos à base de Bacillus thuringiensis, conhecido como dipel e o preparado de sálvia (planta medicinal e aromática). Modo de preparar a sálvia: derramar 1 L de água fervente sobre 2 colheres (sopa) de folhas secas de sálvia; tampar o recipiente e deixá-lo em repouso durante 10 minutos (infusão). Agitar bem, filtrar e pulverizar imediatamente sobre as plantas para repelir a borboleta branca que coloca os ovos nas folhas das plantas cultivadas, originando as lagartas que comem as folhas. Quando o ataque ocorre em apenas algumas plantas e, dependendo do tamanho da lavoura, a catação manual dos ovos e lagartas é uma prática eficiente. Para o manejo de pulgões, que surgem em condições de tempo seco e quente, recomenda-se os preparados à base de plantas (pimenta, alho, cebola, confrei , losna e coentro – ver matéria publicada em 1/7/2010). Modo de preparar a pimenta: bater60 g de pimenta vermelha no liquidificador com 0,5 L de água e, em seguida acrescentar mais 0,5 L de água. Deixar amolecer (macerar) num recipiente por 12 horas. Dissolver um pedaço de sabão (50g) em 1 L de água quente e após misturar à calda como produto adesivo. Coar e diluir 1L do macerado para 5 L de água. Pulverizar as plantas atacadas. Para evitar o odor da pimenta, pulverizar, no mínimo, até 12 dias antes da colheita. A irrigação por aspersão e os inimigos naturais (joaninha), reduzem a incidência de pulgões.

Colheita: recomenda-se deixar quatro a seis folhas para proteção durante o transporte e manipulação dos produtos. Repolho: a cabeça deve estar bem compacta, fechada, com as folhas internas bem unidas umas às outras e as folhas superiores iniciando a enrolar-se para trás. Se for colhido antes, o repolho murcha rapidamente. Couve-flor: as cabeças são colhidas quando atingem o seu máximo desenvolvimento, mas antes de iniciarem a formação de "pêlos" e a emissão dos botões florais. Brócolis: a colheita deve ser feita quando as hastes, botões e cabeças apresentam cor verde-intenso. Os botões florais devem estar bem fechados, sem aparecer as pétalas amarelas das flores.