google.com, pub-8049697581559549, DIRECT, f08c47fec0942fa0 VIDA NATURAL: ALIMENTO NATURAL

ANUCIOS

Mostrando postagens com marcador ALIMENTO NATURAL. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ALIMENTO NATURAL. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Cultivo orgânico de plantas medicinais e condimentares



Numa horta orgânica deve-se reservar espaço para as principais espécies de plantas medicinais, condimentares e aromáticas. A natureza foi a primeira farmácia da humanidade. As medicinais proporcionam ao organismo humano sais minerais, ajudam a eliminar toxinas, limpando o sangue de impurezas e tonificando o estômago, os intestinos, os rins e o coração. Além das propriedades terapêuticas, algumas são importantes no manejo de pragas e doenças de hortaliças. Obs.: o uso de plantas medicinais tem que ser feito com critério, pois não fazem milagres e podem levar à intoxicação de pessoas que desconhecem as precauções e as contra-indicações. Às vezes imagina-se que por ser natural, faz bem à saúde, mas a ignorância sobre os efeitos desejados pode ser desastrosa. Por isso, as propriedades medicinais são apenas referências e não recomendações. Não se automedique. Procure sempre um médico especialista. .Cultivo: as plantas medicinais produzem melhor quando recebem adequado suprimento de água e nutrientes. Quanto à nutrição da planta, em geral, um solo com bom teor de matéria orgânica é o ideal.
   Recomenda-se preferencialmente o composto orgânico (2k/m2) ou esterco curtido de gado (5kg/m2) ou de aves (2kg/m2). Certas espécies não toleram solos ácidos necessitando que seja feita a calagem (aplicação de calcário) baseada na análise de solo. A maioria das espécies desenvolve-se melhor no verão. 

DICAS TÉCNICAS

.Cuidados na coleta de plantas: identificar a espécie de planta certa e as partes utilizadas; utilizar plantas bem desenvolvidas e com aspecto sadio; fazer a colheita no período da manhã e em dias secos, realizando a secagem em local limpo, arejado e à sombra; após a secagem, armazenar as plantas em recipientes limpos esterilizados e em local arejado, escuro e livre de insetos, ratos, mofo e poeira. Cada planta deve ser acondicionada em embalagem própria, devidamente identificada.

.Modo de preparo: para que esteja própria para consumo, deve estar livre de fungos (mofos, bolores), pois esses alteram os teores do princípio ativo e podem provocar intoxicações. As plantas medicinais são constituídas por princípios ativos responsáveis por sua ação terapêutica, desencadeando diversas reações nos organismos vivos (vegetais, animais e nos seres humanos). Não é recomendável misturar várias plantas. O uso inadequado poderá provocar efeitos indesejáveis. As medicinais são utilizadas para preparar chás, sucos e algumas até saladas. As formas mais comuns para o preparo dos chás são a infusão (folhas, flores e frutos moles) e a decocção (raiz, caule, cascas, frutos secos, cipós e sementes).O preparo dos chás através deinfusão consiste em despejar água fervente sobre a erva e abafar. O preparado é deixado em repouso durante 10 a 15 minutos e, em seguida, coado e servido. O preparo dos chás através dedecocção consiste em ferver a planta inteira com água por uns 5 a 15 minutos e, em seguida, tapar. Coar antes de servir. Obs.: o chá deve ser consumido, no máximo, 24 horas após o preparo, mesmo mantido em geladeira, pois ocorrem reações químicas que transformam os princípios ativos em outras substâncias prejudiciais à saúde.

.Dosagem: a utilização da mesma espécie de planta não deve ultrapassar um período maior que 15 dias. quando houver necessidade de uso mais prolongado, devem ser feitos intervalos de uma semana para que o organismo possa responder aos estímulos. É preciso acrescentar que, mesmo preparados adequadamente, a maioria dos chás são prejudiciais à saúde se consumidos em excesso ou se estiverem muito concentrados. 

Normalmente são recomendadas as seguintes quantidades: 
Planta verde - 20g (3 a 4 colheres de sopa) de planta picada em 1L de água; 
Planta seca - 10g (5 colheres de sopa) de planta picada em 1L de água.

.Usos e propagação de algumas plantas medicinais, condimentares e aromáticas

Sálvia: as folhas, na forma de chá, são indicadas como antinflamatória, digestiva, gripes, resfriados, febres, gases intestinais, estimulante dos nervos, cólicas menstruais, antiabortiva, deficiências cardíacas, regula a tensão arterial e fortalece o útero. A planta é propagada por sementes e estacas. A planta é utilizada também como repelente das borboletas que põem ovos nas folhas, originando as lagartas que atacam o repolho, couve, couve-flor e brócolis. Pode ser utilizada na forma de preparado: derramar 1 L de água fervente sobre 2 colheres (sopa) de folhas secas de sálvia; tampar o recipiente e deixá-lo em repouso durante 10 minutos (infusão). Agitar bem, filtrar e pulverizar imediatamente as plantas atacadas pelas lagartas.

Coentro : as folhas, na forma de chá, são indicadas como estimulante, fortifica o estômago, prisão de ventre, vermífugo e febre. É uma planta utilizada também como condimento. É propagada por sementes. coentro, consorciado com o tomateiro, reduz os danos da traça do tomate e, atrai os inimigos naturais de pragas de várias culturas. A planta também é eficiente no manejo de ácaros e pulgões, na forma de preparado: cozinhar folhas de coentro em 2L de água. Para pulverizar sobre as plantas, acrescentar água.

Alho: indicado contra hipertensão, arterioesclerose, ácido úrico, picadas de inseto, diurético, expectorante, antigripal, febrífugo, desinfetante, antinflamatório, antibiótico, antisséptico e vermífugo. O alho também é eficiente no manejo de tripes, pulgões, lagarta do cartucho do milho e doenças (podridão negra, ferrugem e alternaria)O alho é um antibiótico natural, inibidor ou repelente de parasitas de plantas ou animais. Modo de preparar: moer 100g de alho e deixar em repouso por 24 horas em 2 colheres de óleo mineral. Dissolver, à parte, 10g de sabão em 0,5 L de água. Misturar todos os ingredientes, filtrar e, diluí-lo em 10 litros de água. 

Hortelã: as folhas e hastes, na forma de chá, são indicadas como digestiva, antiespasmódica, calmante, gripe, antisséptica, descongestionante das vias respiratórias e vermífuga. É propagada através de rizomas. A hortelã, além de planta medicinal, aromática e servir como condimento, atua como repelente a mosquitos, formigas, ratos, piolhos e pulgas, borboleta da couve e mosca-branca que ataca as hortaliças em geral.

Arruda: as folhas, na forma de chá, são indicadas como vermífuga, gases intestinais, cólicas menstruais, digestiva, calmante dos nervos e dor de cabeça. É propagada por sementes. A arruda também atua como repelente a formigas, traça e outros roedores e mosca-branca que ataca hortaliças em geral.

Camomila: as flores, na forma de chá, são indicadas nas cólicas, tônica, clamante, stress, alergia e digestiva. É propagada por sementes. Esta planta, além de inibir insetos, também é eficiente no manejo de doenças fúngicas. Modo de preparar: misturar 50g de flores de camomila em 1L de água. Deixar de molho durante 3 dias, agitando 4 vezes ao dia. Depois de coar, pulverizar a mistura sem diluir, 3 vezes a cada 5 dias.

Alecrim: as folhas e flores são utilizadas nas dores reumáticas, depressão, cansaço físico, gases intestinais, debilidade cardíaca, inapetência, cicatrização de feridas, dor de cabeça de origem digestiva, problemas respiratórios. Usam-se ramos em armários para afugentar insetos como as traças. A planta também atua como repelente à borboleta que põe os ovos nas folhas de repolho, couve, couve-flor e brócolis.

Losna: as folhas, na forma de chá, são indicadas na perda do apetite, como digestiva e vermífugo. Obs.:mulheres grávidas devem evitar o uso, pois é abortiva. É propagada por estacas. A planta é eficiente no manejo de lagartas, lesmas, percevejos e pulgões: modo de preparar: diluir 30g de folhas secas de losna em 1L de água e ferver durante 10 minutos. Adicionar 10L de água ao preparado para pulverizar as plantas.





sábado, 14 de janeiro de 2017

Cultivo da Estévia (stevia) Stevia rebaudiana



Introdução
A Stevia, denominada de estévia, se tornou bastante popular quando um poderoso adoçante oriundo de suas folhas passou a ser utilizado na forma de um extrato em pó nos países da América do Sul.
Já era utilizada pelos índios guaranis para adoçar remédios e erva-mate.
Nos anos 70, em Maringá, no Paraná, foi feito um projeto inédito que visava a produção, em grande escala, de um adoçante com zero caloria, totalmente natural, extraído das folhas de stévia.
A empreitada contou com a ajuda de professores da Universidade de Maringá que resolveram o problema da extração do steviosídeo, que é um pó branco, de poder adoçante 300 vezes mais potente que o açúcar, e totalmente zero cal.
Os agrônomos, por sua vez, equacionaram a estratégia do plantio da stevia, o que seria uma alternativa econômica para o declínio das plantações de café.
As tecnologias foram passadas à iniciativa privada que montou um grande projeto agro industrial que forneceria ao mercado nacional e internacional um produto de alta qualidade, o adoçante ideal.
Em um estudo publicado em 2012 na revista Food Chemistry, o grupo mostrou que a estévia - adoçante natural extraído da planta Stevia rebaudiana - torna-se instável em contato com alimentos ácidos, como refrigerante ou café, liberando glicose e também um esteviol com potencial efeito cancerígeno e abortivo.
Raízes
A raiz é perene, fibrosa e filiforme.

História

Em 1887, pela primeira vez, o Kaa Hee teve uma abordagem científica graças aos estudos do naturalista suíço Moisés S. Bertoni, juntamente com o químico paraguaio Dr. Ovidio Rebaudi. 
A Sociedade de Botânica, em homenagem a Bertoni, denominou-a Stevia rebaudiana Bertoni.
Em 1924, pela decisão da Union Internacionale de Chimie em Copenhagen, o nome de esteviosídeo foi atribuído ao princípio adoçante de S. rebaudiana.
Em 1931, foi divulgado o poder edulcorante deste composto como sendo 300 vezes maior que o da sacarose.

Observações
Em um estudo publicado em 2012 na revista Food Chemistry, o grupo mostrou que a estévia - adoçante natural extraído da planta Stevia rebaudiana - torna-se instável em contato com alimentos ácidos, como refrigerante ou café, liberando glicose e também um esteviol com potencial efeito cancerígeno e abortivo.

Tipos de solo

Para uma cultura perene que irá permanecer na mesma área por 4 a 6 anos, é prudente que a escolha desta área seja feita com rigoroso critério, especialmente com relação à presença de plantas invasoras e patógenos, bem como, com os seus respectivos controles.
Melhor época para plantio
Para que se possa executar o transplantio, as mudas stevia, devem ter 100cm de altura; contando com dez pares de folhas. 
O sistema radicular deve possuir, pelo menos, 5cm de comprimento. 
Esta operação deve ocorrer no inicio da primavera, quando o clima esta ameno.
Para o transplantio das mudas, na área definitiva, devem ser feitos sulcos de 20cm de profundidade por mudas devem ser colocadas nas paredes inclinadas do sulco de 20cm por 15cm de largura, espaçadas entre si com 50cm; acompanhando a linha do nível do terreno. 
As mudas devem ser colocadas nas paredes inclinadas do sulco, espaçadas, entre si, de 20cm, quando esta operação estiver concluída, deve-se cobrir as plantas com o uso de uma enxada, tomar o cuidado de não apiloar o solo.

Reprodução

Por mudas da planta-mãe, pois as sementes tornam-se rapidamente inférteis.

Forma de plantio

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O VIVEIRO DE STEVIA
O canteiro de produção de mudas de stevia deve ter 25cm de altura e 1 metro de largura e quantos metros de comprimento forem necessários, o solo destes canteiros depois de adubado, devem ser destorroado antes da semeadura.
As sementes de stevia são semeadas a lanço sobre os canteiros, sendo colocada uma quantidade de (10 g/m2 de semente), devem ser protegidas com sombrite para não serem levadas pelo vento. 
No período de germinação recomenda-se cinco (5) regas diárias após a germinação (3 a 4 dias após o semeio) recomenda-se duas (2) regas diárias. 
Uma boa muda, após 90 dias de viveiro, deve ter entre 10 a 15cm de altura, pelo menos 10 pares de folhas e um sistema radicular de 10cm de comprimento.

Adubação

Adubação de manutenção - a adubação de manutenção da stevia deve ser feita por ciclo de produção. Pesquisas determinaram que a absorção de alguns nutrientes essenciais aumente a partir dos 57 dias após o transplantio até a floração da planta.
Adubação fosfatada - anualmente
Adubação nitrogenada - uma aos 30 dias e outra aos 60 dias após o transplantio ou corte
Adubação potássica - juntamente com a adubação nitrogenada
Solução de micronutrientes - aplicar conforme as deficiências do solo

Irrigação

Imediatamente após o transplantio os cuidados com as mudas se restringem a irrigações de dois em dois dias para fixar as raízes no solo, e capinas periódicas quando se fizer necessário. 
Essas irrigações devem ser espaçadas para intervalos maiores à medida que ocorra o pegamento da cultura.
A irrigação contribui para o acréscimo de produtividade de matéria seca, também para a sobrevivência das plantas. 
O sistema radicular da stevia está restrito a uma profundidade de até 15cm. 
Se ocorrer falta de água no solo, as plantas terão mais dificuldades de reiniciar o crescimento.

Colheita

A colheita deve ocorrer no final do ciclo de crescimento da planta, imediatamente antes do início da floração; podendo se estender até que se abram as flores. 
A colheita manual deve ser feita com ferramentas de cortes bem afiadas para que não ocorra abalo no sistema radicular das plantas no ato do corte dos ramos. 
A operação em si, sendo manual ou mecânica, deve ser executada com cortes a 2cm acima do solo, retirando-se os ramos da área de plantio.

Produtividade

A cultura de stevia oferece uma produtividade média de folhas secas de 4.000 a 5.000 kg/há.
A classificação das folhas desta planta pode ser feita pela porcentagem de adoçantes, que giram em torno de 06 a 12% de umidade.

Partes utilizadas

Folhas

Secagem

Colocam-se os ramos sobre uma superfície ao sol em terreiro ou lona plástica sem sobreposição dos ramos por um período de 6 horas. 
Posteriormente, procede-se a separação das folhas com o uso de um rastelo ou por movimentos bruscos destes. 
Se a chuva for imprevisível, deve-se estar preparado para retirar do terreiro os ramos com folhas e armazena-los em ambientes seco até que possam voltar ao sol.
Armazenamento
As folhas limpas devem ser armazenadas em sacos protegidos da umidade do piso e das paredes externas devido a sua utilização, para consumo humano, estas folhas devem ser armazenadas em ambiente limpo e livre de insetos e ratos que podem vir a transmitir doenças para o homem.

Propriedades

Hipoglicemiante, hipotensora, diurética, cardiotônica, tônica para o sistema vascular e antiflogística.
O steviosídeo não é calórico, possui propriedades anti-cariogênicas, suporta tanto altas como baixas temperaturas sem a perda das propriedades de doçura. 
Por seu poder flavorizante realça o sabor dos alimentos. 
Estudos recentes revelam que o steviosídeo possui também propriedade anti-oxidante, tornando-o um alimento funcional (nutracêutico).

Princípios Ativos

Glicosídeos, esteviosídeo (5 a 10%), rebaudiosídeo (2 a 4%), dulcosídeo, saponinas, óleo essencial e taninos.
O esteviosídeo é um diterpeno da classe dos cauranos, o qual possui três moléculas de glicose ligadas à sua, sendo duas à hidroxila do carbono13 e uma à carboxila do carbono19. 
Tem a propriedade de adoçar cerca de 300 vezes mais que o açúcar comum. 
Tem sabor agradável e não apresenta gosto residual, sendo agradável ao paladar. 
1,0 g de esteviosídeo possui aproximadamente 3,8 kcal e adoça o equivalente a duas colheres de sopa de açúcar comum (sacarose).

Indicação

Diabetes, hipertensão arterial, azia, baixar ácido úrico, reumatismo, fadiga, depressão, insônia e emagrecimento.

Contra-indicação

Embora se afirme que a estévia não apresenta efeitos colaterais, deve-se alertar para o fato de suposta ação anticoncepcional, já que os índios guaranis a utilizavam para esta finalidade, apesar de desconhecerem o uso do chá dentro no ritual da contracepção.
No final dos anos 1960, a Universidade da República (Montevidéu, Uruguai) e a Universidade de Purdue (Indiana, Estados Unidos) comprovaram que quinze gramas da folha seca em trezentos milímetros cúbicos de água compreende a dose diária que impede a ovulação, porém, ao se suspender o uso do chá por dez dias, a mulher poderá engravidar normalmente.
Pode causar aceleração dos batimentos cardíacos.

Utilização

Na sua forma natural, o esteviosídeo é um pó branco, sendo apresentado nesta forma ou na forma líquida (diluída). Algumas empresas já estão disponibilizando produtos como achocolatados, condimentos e gelatinas.
Desde 1970 o esteviosídeo é utilizado no Japão como agente edulcorante (adoçante) em alimentos e bebidas. 
No Brasil, desde 1987 é utilizado como adoçante e, nos Estados Unidos, a partir de 1995 como ingrediente para suplemento dietético.


Os 10 Benefícios da Stevia Para Saúde
são diversos, pois, a Stevia possui uma grande quantidade de nutrientes essenciais para saúde geral do corpo. alem disso, ainda incluem sua capacidade para ajudar na perda de peso, pressão arterial, reduzir o açúcar no sangue, proteger a saúde oral, construir ossos fortes, evitar certas formas de câncer e ajudar a evitar cáries. A planta tem sido usada por centenas de anos por causa de suas folhas extremamente doce, mas era pouco conhecido em todo o mundo.
Agora, o nome stevia está se espalhando como um incêndio, pois oferece algo que milhões de diabéticos precisam: um substituto do açúcar que não vai afetar os níveis de açúcar no sangue. À medida que mais e mais investigação emerge sobre esta maravilhosa nova opção para pessoas em dietas controladas em hidratos de carbono, o número de países que estão aprovando stevia como adoçante estão aumentando. então confira outros, Benefícios da Stevia Para Saúde.
Benefícios da Stevia como Adoçante:
  • Não causa diabete
  • Não contém calorias
  • Não altera o nível de açúcar no sangue
  • Não é tóxica
  • Inibe a formação da placa e da cárie dental
  • Não contém ingredientes artificiais
  • Pode ser usada na culinária, chá, chimarrão, tereré, etc.
Benefícios da Stevia Para o Controle diabético: O aspecto mais importante ou muito elogiado da stevia para a saúde humana diz respeito à sua capacidade de regular os níveis de açúcar no sangue. Contrapondo-se a sacarose, que é o açúcar de mesa normal possui, a stevia adoça alimentos de uma forma semelhante como o açúcar, mas contém esteviosida, que é um composto glicósido não-hidratos de carbono.
Como explicado acima, quando a esteviosida se rompe, as partículas contendo glucose são absorvidos pelas bactérias no cólon, em vez de serem absorvidas pela corrente sanguínea e que afetam os níveis de glicose no corpo. Este é um substituto ideal para o açúcar normal para diabéticos ou pessoas em dietas controladas em hidratos de carbono, porque podem comer alimentos doces sem ter que se preocupar com complicações diabéticas.
Benefícios da Stevia Perda de peso: stevia é muito baixa em calorias e é em qualquer lugar de 40-300x mais doce do que o açúcar, dependendo da prevalência de determinados extratos na variedade de espécies. Isto significa que as pessoas podem comer alimentos como bolos, biscoitos e doces feitos com stevia sem se preocupar com a ganho da grande quantidade de calorias a partir de açúcares, por isso não irá prejudicar suas chances de perder peso com sucesso.
Benefícios da Stevia Para Pressão Arterial: Como mencionado, esteviosídeo é um tipo de glicosídeo, mas há outros glicosídeos em estévia que podem realmente relaxar os vasos sanguíneos, aumentam a micção e facilitar a eliminação de sódio do corpo. Isto significa que menos estresse é colocado sobre o sistema cardiovascular e pode haver uma queda na pressão sanguínea, o qual protege a saúde do coração e impede certas condições, tais como aterosclerose, ataques cardíacos, acidentes vasculares e cerebrais.
Benefícios da Stevia Pra Saúde Oral: stevia foi encontrada para reduzir a formação de bactérias na boca, tornando-se um aditivo popular para cremes dentais e enxaguatórios bucais. Também previne cáries e gengivite, que a sacarose certamente não faz!
Benefícios da Stevia Para ter uma Pele de Saúde: Em uma função antibacteriana semelhante, uma vez que desempenha na boca, a estévia foi constatada como uma aplicação tópica útil para condições de pele, tais como o eczema e dermatite. Ela inibe a propagação de bactérias e age como um esteroide nestas situações, tornando-se uma opção popular para muitas pessoas que não podem obter alívio de tais condições.
Benefícios da Stevia na Prevenção do Câncer: A ampla gama de compostos antioxidantes encontrados em stevia torná-lo um suplemento dietético ideal para a prevenção do câncer. Quercetina, kaempferol e os outros compostos glicosídeos presente na stevia ajuda a eliminar os radicais livres no organismo, impedindo-os a mutação de células saudáveis em células cancerosas. Os antioxidantes também ajudam a prevenir o envelhecimento prematuro, mau funcionamento cognitivo e várias outras doenças graves, como doença cardíaca.
Benefícios da Stevia ela e Rica em Vitaminas: Ácido ascórbico (vitamina C), Beta-caroteno (precursor vitamina A), Niacina, Riboflavina, Tiamina (vitaminas do complexo B); Apesar de alguns destes nutrientes talvez não estarem presentes em quantidades suficientes para produzir o efeito terapêutico sozinho, em conjunto, podem produzir efeitos interessantes.
Benefícios da Stevia Combate a candidíase: A Candida albicans é um fungo presente no intestino de todos os seres humanos. No entanto, em algumas pessoas, esse fungo pode desenvolver-se e causar vários problemas de saúde, mesmo que na maioria das vezes não sejam graves. O principal culpado pela candidíase é a fermentação do açúcar no intestino, e, portanto, muitas das dietas para prevenir a Candida são baseadas na remoção de sacarose a partir dos padrões de alimentação de uma pessoa.
Benefícios da Stevia Regula a hipertensão: Por gerações, as tribos nativas da América do Sul têm vindo a utilizar a estévia para adoçar suas bebidas. Além da doçura conseguida, ela também ajuda a reduzir a pressão arterial em pessoas com hipertensão. Hoje, os médicos prescrevem a sua utilização para ajudar a controlar a pressão arterial elevada. Numerosos testes têm mostrado que a estévia não reduz a pressão arterial em indivíduos saudáveis, o que é bom para evitar a hipotensão.
 Cuidado: Embora tenha havido alguma incerteza sobre os efeitos na saúde de stevia, a longo prazo, a pesquisa continua a apoiar a sua utilização como um edulcorante e como um aditivo alimentar. No entanto, pode haver uma reação alérgica em pessoas que são alérgicas a ambrósia, malmequeres, margaridas e plantas relacionadas. Além disso, algumas pessoas se queixaram de inchaço e cólicas quando comem stevia, bem como ocasionais tonturas ou dores de cabeça. Estes casos são raros, mas a stevia continua a ser um adoçante segura e benéfico para as pessoas ao redor do mundo!






sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Taioba (Mangará-mirim,Mangarito) Xanthosoma sagittifolium (L.)


Origem


América Central.

Nativa, não endêmica do Brasil.

Tudo indica ser a China o berço de sua aculturação, não obstante já ser plantada em larga escala no Egito dos Faraós, com a denominação de Calquas ou Culcas (origem de nome alatinado Colocasia). 

Pouco se sabe da sua história no Novo Continente, porém temos como certo ser o seu cultivo uma prática antiquíssima, remontando às civilizações mais remotas das Américas Central e do Sul.
Dist. Geográfica




Hoje largamente cultivada nas regiões tropicais

A taioba vem sendo redescoberta pelos brasileiros e é cultivada em quase todo o território brasileiro.

Diversos estudos têm sugerido que a ingestão frequente de vegetais reduz o risco de doenças crônicas não transmissíveis em função da presença de compostos como a fibra alimentar (FA) e demais substâncias bioativas associadas, os quais produzem efeitos positivos sobre a saúde humana. 

A FA inclui polissacarídeos não amiláceos, oligossacarídeos resistentes à digestão e lignina. 

Essas substâncias podem passar inalteradas pelo trato gastrintestinal ou serem fermentadas pela microbiota colônica, resultando em efeitos fisiológicos benéficos. 

A taioba (Xanthosoma sagittifolium) é uma arácea comestível originária da América tropical e possui considerável valor nutritivo.

A porção tuberosa é consumida por diversas populações em todo mundo, no entanto, o consumo de suas folhas é menos difundido.

Produz cormos, ricos em amidos, muito utilizados na alimentação humana. 

A cultura e a utilização são muito semelhantes às do taro e inhame.

Por sua riqueza em amido, a taioba poderá ser futuramente uma excelente fonte de amido para a produção de bioplástico.

Distingue-se de variedades selvagens pela incisão natural das folhas até o pecíolo e pela coloração verde do ponto de inserção dos pecíolos nas folhas.

Na dúvida, não coma. Pergunte a quem conhece.


Características


Herbácea, tropical, perene, rizomatosa.
Possui como características grandes folhas cordiformes encontradas em tons de verde e roxo escuro, com enormes limbos cerosos e carnosos, e com nervuras marcantes.

As Araceae são ervas terrestres, epífitas, hemiepífitas, plantas aquáticas (macrófitas aquáticas, sensu Cook, 1996) flutuantes livres ou submersas fixas, com caules trepadores (lianas), arborescentes ou eretos, reptantes ou ainda, subterrâneos. 

As folhas são alternas, simples a compostas, com pecíolos conspícuos, bainhas às vezes geniculadas no ápice, lâmina inteira ou fenestrada, ovada, cordada, sagitada, hastada, trífida ou trissecta, pedatífida, pinatífida, pedatissecta a dracontióide. 

Inflorescências terminais, bráctea (espata) e espádice com flores bissexuais ou unissexuais; gineceu sincárpico, uni a multilocular; fruto bagasementes com tamanhos variados (Mayo, 1999).
Porte



Pode atingir até dois metros de altura.
Folhas



As folhas de taiobas são verdes uniformemente, incluindo os talos (pecíolos) e nervuras. E são muito macias. Quando cozidas, tornam-se quase cremosas. 


Cordiformes, tem os dois lobos do coração se encontrando exatamente na junção do pecíolo. Já o encontro destes dois lobos, na taioba-brava, se dá antes da inserção do talo, que tem coloração arroxeada.

CULTIVO
Tipos de solo


Certifique-se que o solo seja bem drenado, possua boa fertilidade, com matéria orgânica suficiente para suprir as necessidades da planta e com pH entre 5,8 e 6,3.

A planta suporta encharcamentos, no entanto o mesmo não acontece com solos compactados.
Temperturas



O ideal fica em torno de 20°C min. e 28°C máx.
Clima



A planta é cultivada em praticamente todas as regiões do Brasil e por ser uma espécie tropical, necessita de temperaturas quentes, em torno de 25 a 28 graus Celsius. 

A Taioba não tolera geada e em condições climáticas onde as temperaturas sejam inferiores a 15 graus Celsius, o crescimento da planta é muito comprometido. 

Para que se desenvolva bem, necessita de solos bem drenados, enriquecidos com matéria orgânica e cujo pH esteja entre 6 e 7. 
Forma de plantio



Ao escolher o local de plantio, opte por aquele no qual bata luz solar direta ou que pelo menos contenha sombra parcial.
Espaçamento



De 1 m a 1,3 m entre as plantas ou de 1 m entre as linhas e 40 a 50 cm entre as plantas.
Profundidade



As covas deverão possuir de 6 a 10 cm de profundidade.
OBS: Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo leve e fértil, enriquecido com matéria orgânica, mantido úmido. 
Por estes motivos é uma excelente planta palustre no paisagismo de lagos e riachos.
Colheita


As taiobas podem ser colhidas de 80 a 100 dias após o plantio.

Formas de Reprodução


[1] Bulbos

[2] Divisão de touceiras
Reprodução



O plantio é realizado por meio de pedaços de cormo ou com rebentos laterais. 

Os rebentos surgem próximos ao cormo principal e deverão ser tirados para esta etapa.

Propriedades:

Tem propriedade depurativa, emoliente e cicatrizante. 

folha possui potencial para reduzir o risco de doenças cardiovasculares e câncer de cólon.
Toxidade



Todas as partes da planta contém ráfides de oxalato de cálcio.
Princípios Ativos




Tubérculos

Composição por 100 g de parte comestível: Calorias, nutrimentos e minerais
Calorias 137, Proteínas 2,2(g), Lipídios 0,2(g), Glicídios 32,0(g), Fibra 1,0(g), Cálcio 16(mg), Fósforo 47(mg), Ferro 0,9(mg)
Composição por 100 g de parte comestível: Vitaminas
Vitamina B1 0,13(mg), Vitamina B2 0,02(mg), Niacina 6,4(mg), Vitamina C 7(mg).
Cálcio, ferro, fósforo, magnésio, manganês, cobre, zinco e potássio.

Utiliza
ção:

Todo o corpo da taioba é comestível, incluindo o rizoma, o pecíolo e a folha.

Rizoma



As folhas são utilizadas como condimentos em alguns pratos regionais, mas o maior uso 
é dos pequenos tubérculos, que são ricos em amido e saborosos.
Da taioba, utiliza-se para o consumo tanto as suas folhas, como também os 
seus rizomas. 

As folhas que possuem um sabor suave são excelentes fontes de 
vitamina A e diversas 
pesquisas já comprovaram inclusive, que a 
quantidade desta vitamina encontrada nas folhas de Taioba é superior as encontradas nas cenouras, que são fontes de vitamina A bastante populares. 

Além disto, as folhas contêm vitamina C e minerais como o ferro, potássio e manganês. 

Já o rizoma, é ricamente constituído por carboidratos, porém não é muito consumido 
quanto às folhas, pelos brasileiros. 

Na África e na Ásia o consumo dos rizomas é comum.
Uso medicinal




Promove cicatrização de úlceras e sua raiz serve para atenuar casos de lepra
Uso culinário




No Brasil, principalmente nos estados de Mina Gerais, Bahia, Rio de Janeiro e Espírito Santo, aprecia-se muito o consumo de folhas de taioba. 

Elas que podem ser preparadas de variadas maneiras, desde cruas em saladas, como também refogadas e como ingredientes de receitas exóticas, estão se tornando cada vez mais conhecidas e presentes na alimentação dos brasileiros, tanto por serem nutritivas, como também pelos seus poderes medicinais. 
Para o consumo da taioba mansa recomenda-se ferver as folhas por alguns minutos e em seguida escorrer a água usada.
Descascar os talos quase como aspargos, puxando a película com uma faca (um descascador de legumes também funciona) e cortados em pedaços.
Na água já salgada (1 colher de sobremesa de sal para 2 litros de água) e fervente, jogar os talos e cozinhar por 1 minuto. Acrescentar as folhas e desligar o fogo. Esperar 30 segundos e escorrer.



Taioba - Como identificar a comestível