google.com, pub-8049697581559549, DIRECT, f08c47fec0942fa0 VIDA NATURAL: outubro 2016

ANUCIOS

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Cultivo, usos e propiedades do Mamoncillo (Melicoccus bijugatus)



Mamoncillo

Planta
O mamoncillo, genip, guinep, genipe, ginepa, quenepa, chenet, canepa, mamon, limoncillo ou lima-espanhola é o fruto de uma árvore da espécie Melicoccus bijugatus. Wikipédia
Nome científico: Melicoccus bijugatus
Classificação: Espécie
Classificação superior: Melicoccus
Seu nome científico é Melicoccus bijugatus e pertence à familia das Sapindaceas. É uma árvore frutífera,  originária da América Central, Caribe e norte da América do Sul, que pode atingir até 30m de altura.  
Deve ser cultivada em solos bem drenados e a sol pleno, em climas tropicais e subtropicais. È também conhecida como lima-espanhola, papamundo, huaya, limoncillo ou guaym. 
O Mamoncillo é bastante consumido em países da América Central e do Sul, como Nicarágua, Colômbia e Venezuela. Não é muito comum aqui no Brasil, mas pode ser encontrada na Região Norte do país. É rica em vitaminas B1, B3, B6 e B12 e quantidades consideráveis de sais minerais, aminoácidos e ácidos graxos insaturados, como oleico e linoleico.
O Mamoncillo  alivia o estresse, fortalece a imunidade do corpo. Suas folhas ajudam no combate ao vício do tabagismo e combate distúrbios do sono, devido a grande conteúdo de ferro e fósforo.
Na Nicarágua suas sementes são moídas para eliminar vermes e parasitos. Pode-se consumir a fruta fresca ou em refrescos e sucos. 
Na Colômbia é matéria prima para confecção de refrigerante.
Outros benefícios da fruta são o combate à doenças renais, epilepsia, aumenta imunidade em grávidas, combate gripes, resfriados e febre alta.
O mamoncillo, genip, guinep, genipe, ginepa, quenepa, chenet, canepa, mamon, limoncillo ou lima-espanhola é o fruto de uma árvore da espécie Melicoccus bijugatus que é indígena de uma vasta área das Américas, que inclui a América Central, a Colômbia e as Caraíbas. A árvore pode crescer até uma altura de 30 metros e seu fruto tem  propriedades terapêuticas. Além de ser um fruto bastante comum na América Central, ele alivia o estresse, fortalece a imunidade do corpo, pois é rico em ferro, fósforo e outras substâncias. O mesmo está sendo estudado a todo vapor por pesquisadores da região, especialmente porque tem grande fama de ser poderosa contra o câncer, inclusive mais potente que a graviola. Suas folhas ajudam no combate ao vício do cigarro e trata distúrbios do sono como a insônia, pois contém grande quantidade do aminoácido triptofano, essencial para restaurar o sistema nervoso. 



Esta fruta ainda não é muito comum aqui no Brasil, mas pode ser encontrada na Região Norte do país.Na Nicarágua, por exemplo, moem-se as suas sementes para eliminar vermes e parasitas. O fato é que a fruta é alvo de estudos intensos, porque  os cientistas querem provar que o mamoncillo é capaz de curar o câncer. Para o nutricionista Yaksic Ramiro Gonzales, suas propriedades favorecem pessoas com câncer porque a fruta contém nutrientes que inibem as células cancerosas, ou seja, não deixe que elas se espalhem.

Além dessa maravilhosa notícia, também podemos encontrar no mamoncillo outros benefícios, como:

– Impede a proliferação de vírus e bactérias

– Protege a imunidade da mulher grávida, graças ao seu ácido orgânico

– Ajuda no tratamento de epilépticos

– Combate doenças nos rins

– Cura infecções urinárias

– Regulariza o aparelho digestivo

– Trata infecções nos brônquios

– Acaba com febre alta

– Combate gripes e resfriados

Além disso, ela possui vitaminas B1, B3, B6 e B12 e quantidades consideráveis de sais minerais, aminoácidos e ácidos gordos insaturados, como oleico e linoleico. Esta é uma planta que vale apena ser cultivada e precisamos popularizá-la no Brasil e incentivar seu plantio. Afinal, ela é um verdadeiro remédio natural e, com certeza, poderá contribuir muito para a saúde dos brasileiros.



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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Ajuru (Chrysobalanus icaco L.) Benefícios



Da família   das  Chrysobalanaceae, o Ajuru é um pequeno arbusto que apresenta propriedades hipoglicemiantes comprovadas por pesquisas farmacológicas, sendo utilizada na medicina popular para este fim.  Seus frutos tem uma polpa branca, esponjosa e adocicada, sendo consumidos em muitos países  como doces e conservas.  Em Cuba, onde o Icaco (nome espanhol, muitas vezes escrito Hicaco e jicaco) seus frutos silvestres são recolhidos e transformados em uma conserva doce, que é servido nos restaurantes de Havana como sobremesa.   No Brasil, onde também é chamado Uajuru, seu uso é limitado. O fruto lembra uma ameixa grande na aparência, sendo oval,    branco rosado, magenta, vermelho, ou quase de cor preta.  A pele é fina, e a polpa branca, que é fofo e de gosto insípido, adere à grande semente oblonga.
É bastante utilizada  como planta ornamental na América do norte. Aqui no Brasil, a espécie é conhecida  também como abajurú, abajerú, bajerú, guajurú, entre outros nomes populares, ocorrendo no litoral brasileiro e também no litoral dos paises do norte da América do Sul, América Central,  México, bem como na costa ocidental da África.
O óleo da semente era outrora aproveitado para preparação de uma emulsão antidiarréica e para ungüentos. As raízes, cascas e folhas são adstringentes e utilizadas contra disenterias, catarro de bexiga, leucorréias e pedra nos rins. Seu uso potencial como agente anti-tumoral e também no combate ao diabetes mellitus foram amplamente divulgados na literatura. 1  A semente do Ajuru também pode ser usada como alimento, crua ou torrada.



O ajuruzeiro é um arbusto nativo do litoral da Amazônia, muito encontrado vegetando no estado silvestre, nas praias do norte banhadas por águas salgadas.
     Esta planta é pouco exigente com o tipo de solo, tem um porte baixo e se fixa entre o mangue ou dunas de areia.
     Suas folhas são simples, inteiras, alternas e coriáceas.
     Sua inflorescência é uma panícula, formada de flores pequenas, esbranquiçadas e hermafroditas. A polinização provavelmente é cruzada, feita por insetos ou pelo vento.
     Seu fruto é uma drupa coberta por uma casca fina, na coloração rosa ou vermelha. Sua polpa branca, esponjosa, fofa e adocicada, envolve uma única semente oblonga esverdeada.
     No norte, essa fruta é consumida ao natural, sendo comum sua venda nas praias e feiras.


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sábado, 15 de outubro de 2016

Os Benefícios da Jícama


Jícama
Planta
Informação Nutricional
Quantidade Por 
Calorias 38
Gorduras Totais 0,1 g
Gorduras Saturadas 0 g
Gorduras Poliinsaturadas 0 g
Gorduras Monoinsaturadas 0 g
Colesterol 0 mg
Sódio 4 mg
Potássio 150 mg
Carboidratos 9 g
Fibra Alimentar 4,9 g
Açúcar 1,8 g
Proteínas 0,7 g
Vitamina A21 IUVitamina C20,2 mg
Cálcio12 mgFerro0,6 mg
Vitamina D0 IUVitamina B60 mg
Vitamina B120 µgMagnésio12 mg
Originaria do Mexico, pertence à familia das leguminosas. É um tubérculo pouco conhecido, sendo cultivado em climas quentes da América Central, nas regiões dos Andes, Sul da Ásia.
Pode ser consumida  aos cubos, cortada em palitos finos, crus ou cozidos, em frituras, saladas, salada de repolho, sopa, e com outros vegetais e frutas como laranjas, maçãs, cenouras e cebolas, bem como carnes e frutos do mar. A receita mexicana mais comum  é fatia-las e polvilha-las com pimenta em pó, sal e suco de limão.
O Jicama  promove a saúde óssea, aumentando a absorção de cálcio de outros alimentos, protegendo contra a osteoporose. A inulina tem um papel prebiótico no intestino - que promove o "bom"  crescimento de bactérias que mantém tanto um cólon saudável e imunidade equilibrada. É um ótimo alimento para os diabéticos, sendo baixa em calorias para aqueles interessados ​​na redução de peso. Jicama é também uma excelente fonte de fibras e vitamina C - 44% do valor diário por porção. É um poderoso antioxidante que atua na proteção  contra o câncer, inflamação, tosse viral  e infecções. Além  ​​de potássio, a jicama pode ajudar a promover a saúde do coração, uma vez que os vegetais e frutas com  alto índice de potássio estão ligadas a menores riscos de doenças do coração. Jicama contém vitaminas importantes, como folatos, riboflavina, piridoxina, ácido pantotênico, e tiamina, e os minerais magnésio, cobre, ferro e manganês.
Um estudo publicado no British Journal of Nutrition em 2005 mostrou que os alimentos que contêm inulina, como jicama, reduzem  os riscos de câncer de cólon em vários aspectos, que incluem a redução da exposição, bem como o impacto tóxico de substâncias cancerígenas no intestino, e inibindo o crescimento e propagação do cancro do cólon para outras áreas do corpo. Os cientistas concluíram que a  inulina pode reduzir a incidência de câncer colorretal, quando administrado durante as fases iniciais de desenvolvimento do câncer. 
As sementes maduras da Jicama contêm altos níveis de rotenona, um produto químico usado como inseticida e pesticida.  O restante da planta jícama é muito tóxico . 

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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Conheça os benefícios e a História do açaí


Nome da fruta: Açaí

Nome científico: Euterpe oleracea
Família: Bromeliáceas
Categoria: Doce

Os frutos são mais valiosos que o palmito. Possuem óleos essenciais, ácidos orgânicos, proteínas, fibras, pigmentos e vitaminas A, B1, B2, B5, C, e E. Sais minerais: potássio, cálcio, sódio, ferro e fósforo. 100 gramas da polpa da fruta tem 245 calorias.

  • Rico em flavanoides, um poderoso antioxidante que retarda o envelhecimento e reduz a destruição das células;
  • Combate radicais livres (flavanoides que, no açaí, são um aliado das enzimas na captura dos radicais livres);
  • Previne acne e espinhas;
  • Rico em fibras (100 gramas da fruta contêm 4 gramas de fibra);
  • Combate os distúrbios intestinais e a osteoporose;
  • Melhora a circulação sanguínea;
  • Rico em ferro, combate anemias e age no fortalecimento muscular;
  • Rico no antioxidante antocianina, essa substância combate o colesterol, os radicais livres e a arteriosclerose.
O açaí possui ferro, magnésio, cálcio, manganês, potássio e também é antioxidante. O açai é indicado também para dietas, pois acelera o metabolismo do corpo. Mas atenção, é o açaí puro, nada de ficar misturando mil coisas dentro dele!

Conheça os benefícios do açaí
O açaí retarda o envelhecimento. Os antioxidantes existentes no açaí ajudam a diminuir os efeitos do envelhecimento. Os flavonóides e as antocianinas presentes no açaí protegem as células do corpo e podem reduzir a degeneração delas.
O açaí ajuda a prevenir o câncer. Graças novamente as antocianinas, o açaí pode ter um efeito preventivo contra o câncer.
O açaí diminui o colesterol. Novamente as antocianinas presentes no açaí também ajudam a diminuir o LDL, que é o mau colesterol.
O açaí ajuda o coração. O suco de açaí ajuda a proteger contra a aterosclerose, que é o endurecimento das artérias.
O açaí é rico em antioxidantes. Os antioxidantes presentes no açaí combatem os radicais livres, evitando várias doenças.
O açaí é uma boa fonte de energia. Graças a sua alta concentração de carboidratos, ele é ideal para quem pratica atividades físicas. Ele também ajuda na regeneração muscular, graças aos aminoácidos presentes nele.
O açaí previne câimbras. Graças a sua alta concentração de potássio, o açaí é ótimo para evitar câimbras durante a atividade física.

A história do açaí

As populações ribeirinhas do baixo Amazonas, desde Santarém até a ilha de Marajó, sabem que podem contar com essa palmeira alta e  esguia para o sustento e a nutrição de suas famílias praticamente ao longo de todo o ano, rareando apenas entre dezembro e janeiro, no auge do verão.
Do açaizeiro tudo se aproveita: frutos, folhas, raízes, palmito, tronco e cachos frutíferos. As folhas do açaizeiro são usados na cobertura das casas; suas fibras, na arte de tecer chapéus, esteiras, sacolas e rasas – cestas usadas como medida padrão na atividade extrativista em praticamente toda a Amazônia. A madeira de seu estipe, quando seca, transforma-se em toras bastante duráveis e resistentes às pragas e aos insetos, sendo muito utilizada na construção de casas, pontes e trapiches. Até mesmo os cachos secos do açaizeiro, após a extração dos frutos, são aproveitados como vassouras.
Apesar do açaizeiro frutificar praticamente o ano todo, sabe o nativo que, quando a cigarra – “a mãe do Sol” – canta na boca do verão anunciando a estação seca, começa a melhor safra do açaí. E é ele quem vai subir no alto das delgadas palmeiras, que chegam a 20 metros de altura, para extrair os cachos maduros inteiros e carregados dos coquinhos negros.
Com muita destreza, força e equilíbrio, o apanhador escala a palmeira do açaí até atingir o alto, auxiliado apenas pela peconha – espécie de alça feita com palhas do próprio açaizeiro – que lhe prende os pés e lhe serve de apoio na subida. Lá em cima, após cortar apenas os cachos no ponto ideal – fala-se tuirá, quando as frutas estão pretinhas com a casca esbranquiçada -, o coletador começa a balançar o fino estipe em pêndulo até alcançar outra palmeira próxima. Ali mesmo ou na embarcação à espera na beira do Igarapé, os cachos são esbagoados e os frutos armazenados em cestos denominados rasas e paneiros, cuidadosamente fechados com as folhas da própria palmeira.
O açaizeiro é também fonte generosa na medicina popular: os frutos novos são utilizados no combate aos distúrbios intestinais; as raízes, empregadas como vermífugos; o palmito, em forma de pasta, atua como anti-hemorrágico quando aplicado após extrações dentárias.
Mas do açaizeiro aproveita-se, especialmente, o açaí, um coquinho arroxeado, quase negro quando maduro. É desse pequeno coco que se extrai, por maceração, o tradicional e bastante apreciado “vinho ou suco de açaí”. Transformado em suco ou vinho, o coco do açaizeiro, o açaí, possui um grande mercado em toda a região amazônica, alcançando uma cifra de consumo fabulosa, estimada entre 200 toneladas de açaí por dia apenas no Estado do Pará.
O açaizeiro, palmeira típica da região tropical brasileira, é parte indissociável da paisagem florestal amazônica.
O açaí desenvolve-se bem tanto em terras firmes como em várzeas sujeitas a inundações periódicas, desde que haja renovação constante das águas. Cultura perene e ribeirinha, o açaizeiro torna-se importante, também, na proteção do solo em condições tropicais de grande pluviosidade.
Uma das características principais da palmeira açaí é o fato de seu crescimento ocorrer em touceiras ou reboladas, na linguagem popular, que podem chegar a agrupar na mesma moita uma média de 20 palmeiras de idades e vigor diversos.
O açaí tem de ser processado diariamente em virtude de sua rápida fermentação, uma vez que não resiste mais do que 48 horas mesmo quando bem refrigerado. Assim, todos os dias, sete dias por semana, antes de clarear completamente  a manhã, os calçadões próximos ao Mercado Ver-o-Peso, na capital paraense, ficam tomados por cestos, sacos e latas repletos de açaí, provenientes das regiões interioranas. É a Feira do Açaí.
Depois de vendido no mercado, o açaí vai ser transformado em suco. Postos em água morna para amolecer e desgrudar a polpa dos caroços, os frutos são amassados à mão ou em máquinas apropriadas.
Então, como bem descreve Câmara Cascudo, “da massa sanguineo-arroxeada, passada em peneira, se amassada à mão, dissolvida em várias águas, forma-se o vinho – a bebida chamada açaí”. Além do processamento comercial, é costume de inúmeras famílias do Pará produzir o “vinho de açaí” para seu consumo diário, vendendo o excedente na própria residência, que é identificada por uma pequena bandeirola vermelha colocada à porta de entrada.
Tradição provavelmente herdada dos grupos indígenas amazônicos, o açaí ocupa, atualmente, um papel básico na alimentação da população regional. O açaí é consumido a qualquer hora, sob a forma de refrescos e sorvetes, com ou sem açúcar, pela manhã, em substituição ao leite, sendo, inclusive, oferecido às crianças pequenas; em todas as refeições, engrossado com farinha-d’água ou tapioca, acompanhando peixes e camarão seco, carnes e arroz com feijão, ou ainda puro, quando não há outra mistura.
Se na região Norte o açaí é usado no dia-a-dia da população não como sobremesa, mas como prato principal, nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, e também no exterior, o uso da polpa de açaí tornou-se um hábito de grupos de jovens, da chamada “geração saúde”, que preferem consumir o suco de açaí misturado com outras frutas e cereais, entre as refeições, antes ou depois de práticas esportivas, como fonte de reposição de energia.
De fato, sabe-se que o açaí é alimento essencialmente energético, com elevado valor calórico, apresentando 2,37% de teor de proteína e 5,96% de gordura.
Apesar de tudo isso e da inegável importância na dieta alimentar amazônica, os açaizais nativos quase foram dizimados, a partir dos anos 1980, com a sua exploração para a extração de palmito, cuja produção era basicamente voltada para o mercado externo.
Nessa década e na seguinte, cerca de 95% de toda a produção nacional de palmito chegou a ser obtida através da derrubada dos açaizais, uma vez que praticamente se esgotaram as reservas nativas do palmito-doce da palmeira juçara, nativa da Mata Atlântica. A destruição dos açaizais de forma sistemática, ilegal, desordenada e clandestina provocou sérios danos ao meio ambiente, comprometendo a sobrevivência das populações extrativistas.
A partir de experiências realizadas por técnicos da Embrapa de Belém do Pará, desenvolveram-se novas técnicas de manejo para açaizais nativos. O desbaste racional das touceiras e brotações, bem como a seleção das plantas mais adequadas para a produção de frutos ou de palmito, tem permitido a duplicação da produção de açaí e o aumento da produtividade das palmeiras, tornando o aproveitamento comercial da planta bastante lucrativo.
Segundo Maria Lúcia Bahia Lopes, da Universidade da Amazônia (UNAMA), estima-se que as áreas voltadas para a produção de açaí que estão sendo tratadas de acordo com as técnicas de manejo sustentáveis já alcançam 12 mil hectares, podendo ser expandidas para toda a região do estuário amazônico (Pará e Amapá), onde existe uma área de açaizais nativos de cerca de 1 milhão de hectares.
A partir dos anos 1990, com a expansão do consumo da polpa do açaí em outras regiões do país e também no exterior, ocorreu um crescente interesse dos frutos em detrimento do palmito. Assim, os extratores passaram a buscar alternativas de manejo para a exploração sustentável da palmeira, evitando a sua derrubada. O mesmo estudo da Unama informa que, até pouco tempo atrás, os frutos do açaizeiro eram destinados apenas ao consumo de subsistência, passando no início do século 21 a representar 80% da renda dos caboclos que se dedicam a essa ocupação.
Atualmente, o Pará exporta cerca de 80% da polpa de açaí comercializada no país – por volta de 500 toneladas por mês – para todas as regiões do Brasil e para o exterior (Japão, Estados Unidos, Itália, Argentina, entre outros).
Trata-se, certamente, de um mercado em franca expansão, que está beneficiando desde os pequenos coletadores e produtores locais até as grandes empresas exportadoras.








domingo, 2 de outubro de 2016

Plantas Curam - ANIS ESTRELADO (llicium verum)



Anis estrelado é uma especiaria, que se assemelha a uma estrela. Ele tem uma textura de madeira e é usado em vários pratos por causa do seu doce aroma. Anis estrelado é produzido extensivamente na China e no Vietnã, embora ela seja consumida em todo o mundo.Anis estrelado é arrancado antes amadurece e, em seguida, seca-se para se obter o seu sabor. Ele é usado na preparação de chá, sopa, sumos. Então, Leia mais sobre os benefícios nutricionais do anis estrelado.


ANIS ESTRELADO


llicium verum

Descrição :
O anis-estrelado é uma árvore que pode chegar a até 10 metros de altura produzindo pequenas flores amarelas.
Suas folhas são largas e de verde muito intenso, e o que mais caracteriza esta planta são seus frutos na forma de estrela, sendo que no interior de cada “ponta” existe uma semente.
Esta árvore parece com o pé de eucalipto, e pode produzir até 4.000 frutos por colheita.
Possui coloração marrom e forte aroma característico, sendo muito mais forte que a erva-doce ou o funcho.
Muito rico em óleos essenciais, são utilizados principalmente como aromatizantes.
Confusão de nomes
Existe uma grande confusão com o nome "anis". No Brasil refere-se ao anis estrelado, só que no resto do mundo o termo "anis" ou "anis-verde" é empregado quando se refere à planta Pinpinella anisum, que aqui no Brasil é chamada de "erva-doce".
O anis-estrelado não é muito empregado no Brasil, provavelmente devido ao preço um tanto quanto salgado.
Não é cultivado em nosso território, sendo importado principalmente da Europa.
Parte utilizada do vegetal são os frutos com suas sementes.
Origem : Sua origem é tida como chinesa.
História: Seu nome latino deriva do inglês allurement - encantamento, fascinação. Planta belíssima, tem uso milenar co mo condimento, medicamento e planta mágica. Lord Cavendish foi o primeiro a conhecê-la na China, no século XIX, e quem o introduziu na Europa.
Propriedades : É muito parecida com as ações da “erva-doce”, sendo muito empregado como digestivo e principalmente como carminativo, ou seja, facilita a eliminação de gases estomacais e intestinais, além de ser um excelente antiespasmódico.
É muito comum o chá para cólicas intestinais em recém-nascidos, mas deve-se tomar cuidado com os excessos, pois pode intoxicar as crianças.
Outros usos
Não temos muitas aplicações do anis-estrelado em nossa cultura, mas pode-se preparar um delicioso chá para ser tomado tanto quente quanto gelado. Pode-se ferver leite com alguns frutos do anis e empregar este leite na produção de bolachas, pães ou outros produtos. Usa-se também para a produção de licores ou outras bebidas alcoólicas.
Os chineses utilizam apenas um fruto para temperar pedaços grande de carne, e acreditam que se cozidos juntamente com os frutos do mar evitariam possíveis envenenamentos.
É muito empregado pela indústria farmacêutica, de bebidas e perfumaria. O nome Illicium vem do radical latino illicere, que quer dizer “atrair e seduzir”, daí vem o termo em português aliciar. O nome foi dado devido ao aroma forte e agradável que exala, realmente seduzindo as pessoas.
Indicações : Eliminação de gases estomacais e intestinais, cólicas intestinais em recém-nascidos. Digestivo, carminativo, antiespasmódico.
Modo de usar:
- infusão a 1% - dose máxima diária: 150 ml.;
- infusão : uma colher, das de café, de anis estrelado em uma xícara de água fervente. Deixar esfriar e coar. Beber uma ou duas xícara por dia.
Tintura - dose máxima diária: 20 ml.
Princípios Ativo : Óleos essenciais, anetol , felandreno, safrol, terpinol, 1,4 cineol.
Efeitos colaterais: Não causa danos á saúde ou efeitos colaterais nas doses terapêuticas indicadas. Pode ocorrer sensibilização muito raramente, com o uso continuado.
Posologia: Adultos: 10 a 20ml  de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídos em água 1,5g de fruta inteira ou sementes secas (1 colher de café para cada xícara de água) em decocto, 2 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs. 1 gota de óleo essencial para cada xícara de água em uso interno, como chá. Crianças tomam de 1 /6 até 1/2 da dose.


MUITO IMPORTANTE:


É importante notar que existem dois tipos de anis : anis ou de badiana francês China ( Illicium verum ) e anis estrelado japonês ou Badiana Japão ( Illiciumn religiosum ) este último com compostos altamente tóxicos.

O problema surge quando aqueles que cultivar essas plantas erros uma espécie inofensiva com tóxico.
Ambas as espécies são muito semelhantes à primeira vista.
Acontece que o Badiana japonês especialmente contém um composto chamado Shikimina Siquimina ou responsável por esse envenenamento. O tratamento requer cuidados hospitalares e tipo sintomático e até agora não há antídoto específico. Se você estiver incerto preparar uma infusão com anis francês ( o inócuo ) , a técnica de preparação correta é a seguinte...


O Anis Estrelado, é uma planta de climas tropicais, mas que se adapta também aos climas sub tropical e temperado. Gosta de exposição solar máxima e tem preferência por solos leves, com boa drenagem e de textura areno-argilosa. As suas necessidades de água são medianas. A propagação faz-se por semente, o espaçamento entre plantas deve rondar os três a quatro metros e de cerca de cinco metros nas entre linhas.


Benefícios Nutricionais do Anis Estrelado: Anis estrelado fornece cerca de 330 calorias por 100 gramas do seu consumo. Ele é rica em carboidratos, proteínas, fibras e gordura. Ele contém gordura saudável na forma de ácido gordo mono-insaturado e ácido gordo poli-insaturado e tem uma baixa quantidade de gordura saturada. Além disso, Ele é rico em Vitamina A e Vitamina C e dos minerais, como o FerroMagnésioCobre e Cálcio.
Anis Estrelado Melhora a Digestão: O Aroma do Anis estrelado tem um efeito estimulante sobre várias enzimas digestivas e também promove a produção de saliva. As enzimas digestivas são úteis na desintegração das partículas de alimentos que ajudam no processo de digestão. Um chá do Anis estrelado é um bom remédio para evitar dores de gases e Inchaço. Além disso, Anis estrelado é rico em fibra alimentar, ele também ajuda na ligação das partículas de alimentos que promovem o movimento do intestino.
Anis estrelado Combate Problemas Respiratórios: Anis estrelado tem propriedades anti-bacterianas e anti-fúngicos. Ele ajudar na remoção de congestionamento.Além disso, Anis estrelado é rico em fitoquímicos como creosol e alpapinene que ajudam a aliviar o congestionamento e podem limpar as vias respiratórias. Vários xaropes para tosse conter seu extrato, devido à presença de muitos óleos voláteis. Eles são úteis contra a tosse seca, asma e bronquite. O Chá do Anis estrelado é até recomendado quando uma pessoa sofre de gripes ou resfriados.
Anis estrelado Para Mulheres: Anis estrelado é recomendado para mulheres que amamentam. Ele é rica em um composto chamado anetol, que tem propriedades estrogênicas. Ele ajuda a aumentar a produção de leite e tem mostrados eficaz em combater problemas menstruais.
Anis estrelado é bom Para Pele: O Anis estrelado tem Propriedades anti-sépticas e ele é rico em óleos voláteis. tais como o anetole, álcool anis, limoneno, estragol. Estes óleos voláteis têm anti-séptico e propriedades anti-bacterianas e podem ser aplicado em cortes e contusões.
Benefícios do Anis estrelado Para cérebro: Anis estrelado é rica em Vitaminas do Complexos B, como a niacina, riboflavina, tiamina e piridoxina. Estes são úteis para manter as células cerebrais ativo e desempenhar um papel fundamental no funcionamento normal do sistema nervoso. Eles ajudam a suprimir o nível de homocisteína, responsável pelo encolhimento do cérebro e pode prevenir a demência.

Outros Benefícios do Anis Estrelado Para Saúde

  • Anis estrelado tem propriedades anti-bacterianas e ele pode ser mastigado para afastar os germes e mau halito. Ele Bastante usado em pastas de dente.
  • O Óleo de anis estrelado pode ser aplicada para combater o reumatismo e dores nas costas.
  • Anis estrelado é rico em ferro e cobre. O Cobre atua como um cofator para várias enzimas. Além disso, o cobre é necessário juntamente com o ferro para a produção de células vermelhas do sangue.
  • O Linolool e a Vitamina C são os antioxidantes presentes no anis estrelado, que pode melhorar a imunidade geral do organismo contra os radicais livres e patógenos.