google.com, pub-8049697581559549, DIRECT, f08c47fec0942fa0 VIDA NATURAL: Aipo - Plantas que curam

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sábado, 28 de outubro de 2017

Aipo - Plantas que curam



Apium graviolens

Usado como alimento e medicinalmente, essa planta originária do mediterrâneo, é usado principalmente em casos de controle do ácido úrico.

O caule, as folhas e as sementes do aipo, um bom desintoxicante, estimulam os rins a eliminar produtos residuais, ajudando sobretudo a eliminar sais que se acumulam nas articulações, causando inflamação e falta de flexibilidade.

Hoje é considerado um sedativo leve, mas no passado acreditava-se que era afrodisíaco.

Descrição : Planta da família das Umbelíferas.

Herbácea ereta, bienal que atinge 30 a 90 centímetros de altura, tem pequeno porte, talo ramificado fistuloso e acanalado; folhas oblongas e ovadas.

É de cheiro forte e sabor amargo, as flores são brancas ou branco esverdeados.

É uma planta perfumada de caules angulosos, canaliculados, fistulosos e glabros, folhas tardias, decompostas, em parte radicais e pecioladas, em partes, com os segmentos linear lanceolados; suas flores são branco esverdeadas dispostas em numerosas umbelas, raízes decompostas.

Seu fruto é subgloboso.

É composta de cinco raízes aperientes usadas nas farmácias de todo o mundo, o mais interessante do seu cultivo em todas as hortas, as folhas e o seu longo pecíolo carnoso e estriado, condimento comestíveis e saborosos, crus ou em salada, além de se como as raízes, para a feitura de vários pratos de mesa diversas qualidades (silvestris, lusitanicum, dulce), todas aproveitadas pelos horticultores e que deram origem a muitas : são distintamente separadas em dois grupos, o do Aipo propriamente dito e o do Rábano (que é o salsão, nosso conhecido). Pertencente ao primeiro todos os que apresentam pecíolos comestíveis brancos, róseos, vermelhos ou violetas e ao seguiu: que dão raízes desenvolvidas, subdividindo-se este também mais dois grupos: os que fornecem somente folhas para ornamento e enfeite de pratos e os que apresentam raízes comestíveis.

Parte utilizada: raízes, folhas, talos, sementes.

Habitat: Nativo dos pântanos salgados perto do Mar Mediterrâneo.

Muito cultivada no Brasil, particularmente nos Estados do Rio grande do Sul e São Paulo.

História:

É usada à milênios pelos antigos Gregos e Romanos, fazendo parte mesmo de sua mitologia.

O aipo teve origem como uma planta selvagem.

No ano 450 AC, os gregos usavam-no para fazer um tipo de vinho, que era o prêmio nos jogos atléticos.

Na idade média, os europeus já cultivavam o aipo.

Desde então, a planta tem sido extensamente usada como alimento e medicinalmente; No final do século XIX, vários tônicos e elixires de aipo apareceram comercialmente.

Princípios Ativos: ácidos (glicérico, glicólico, málico, tartárico, cumárico, cafeico, ferúlico, químico, xiquímico), açúcares, apéina e outros flavonoides, cálcio, carboidratos, cumarinas (sesilina, isopimpenelina, apigravina); ferro, fósforo, manitol, niacina, óleo essencial (apiósido, limoneno, sileneno, eudesmol, sedanólido, anidrido sedanônico), pentasonas, sódio, vitaminas A, B1 (tiamina), B2 (kiboflavina ), C (ácido ascórbico).

Propriedades medicinais: alcalinizante, antioxidante, antipalúdica, antipirético, aperiente, carminativa, depurativo do sangue, digestivo, diurético, emenagoga, estimulante, estomáquica, expectorante, febrífuga, levemente laxante, refrescante, tônica, tônico para o sistema nervoso.

Indicações: ácido úrico, acidose, afecção febril, afonia, alivia a fadiga, anemia ferropriva e perniciosa, bronquite asmática, cálculo biliar, catarro pulmonar, chaga cancerosa, colite crônica, contusão, diminuir perda de potássio, disenteria, dismenorreia, distúrbio digestivo, diurese, escorbuto, escrofulose, estômago, favorece a menstruação, ferimento, fígado, fortalecimento dos nervos, gás intestinal, gota, hepatite, icterícia, inapetência, intumescimento leitoso dos seios, laringite, malária, oftalmia, pneumonia, prevenção de escorbuto, proteção contra a xeroftalmia, rins (cólica, nefrite, cálculo), rouquidão, sarna, úlcera.

Problemas de artrite e reumatismo

O aipo é essencial na fitoterapia europeia para tratar problemas artríticos e reumáticos, em que articulações, músculos e tendões ficam doridos, inchados ou pouco flexíveis.

A semente contém um óleo volátil que estimula a eliminação de produtos residuais pelos rins.

Favorece a eliminação de sais como os uratos, que muitas vezes causam inflamação e rigidez dentro do sistema músculo esquelético.

Remédio desintoxicante  

O suco do caule e das folhas é um excelente suplemento alimentar para ajudar à desintoxicação e à perda de peso. É adequado para retenção de fluidos.

Modo de Usar :

- infusão de 1 colher das de sopa de raízes ou folhas verdes por litro d'água. Tomar 3 xícaras ao dia;

- infusão ou decocção de 30 g de folhas em 1 litro de água. Tomar 1 xícara 3 vezes ao dia (disenteria, colites e anemias). Para a bronquite asmática, adoçar com mel e tomar diariamente pela manhã, em jejum.

- infusão ou decocção de 25 g de raiz ou sementes em 1 litro de água. Tomar 1 xícara 3 vezes ao dia: laringite e bronquite;

- suco das folhas: 1 xícara ao dia, dividida em 3 a 4 vezes: nefrite, hepatite, afecções febris;

- pó das raízes secas e moídas: polvilhar 2 vezes ao dia sobre úlceras rebeldes;

- infusão ou decocção a 2,5%. Tomar 50 a 200 ml/dia; - extrato fluido: 1 a 5 ml/dia;

- tintura: 5 a 25 ml/dia.

- elixir, , vinho ou xarope: 20 a 100ml/dia.

- pecíolo carnoso e as raízes carnosas são utilizados em saladas;

- as folhas desidratadas e pulverizadas, são excelente condimento.

Obs.: o consumo regular reduz a eliminação de potássio do organismo, sendo indicado principalmente para atletas.

Uso Externo:

- cataplasma em contusões e ferimentos: aplicar duas vezes ao dia na região afetada;

- raízes secas e moídas, polvilhadas sobre úlceras de difícil cicatrização duas vezes ao dia.

Toxicologia : não deve ser utilizada por pessoas portadoras de inflamações renais e diabéticos, sob a forma de saladas.

Grandes doses do óleo podem induzir a depressão do SNC, embora a síndrome tóxica específica não foi bem caracterizada.

Contraindicações/cuidados: sob forma de saladas é contra indicado para diabéticos; não deve ser utilizada por pessoas com inflamação nos rins.

Efeitos colaterais: Pacientes alérgicos ao aipo desenvolverem urticária e angioedema, dificuldades respiratórias e choque anafilático.

Os anticorpos IgE foram experimentalmente associados com o desencadeamento de reações alérgicas ao aipo.

Há relatos de casos de dermatite em trabalhadores que cultivam ou processam o aipo.

Pessoas brancas (caucasianos) desenvolveram lesões bolhosas fototóxicas, que, depois de curadas, deixaram a área despigmentada ou hiperpigmentada; as bolhas desenvolveram-se somente após o contato com o aipo afetado pela "podridão rosada", que aumenta a disponibilidade da furocumarina.

O uso de protetores solares impede esta reação.

O composto furocumarina pode ser camiogênico e sua concentração aumentos em 100 vezes quando a planta esta danificada ou doente.

Superdosagem: Grandes doses do óleo podem induzir a depressão do SNC, embora a síndrome tóxica específica não tão bem caracterizada;

Posologia: Cru em saladas, caldos, sucos; 1/2 xícara de suco dos talos centrifugados 3 vezes ao dia como carminativo, diurético, febrífugo, tônico, debilidade orgânica; Suco com maçã: elimina excesso de dióxido de carbono e combate o apetite por doces; Infuso de 7g de folhas frescas + 1 colher de sopa de mel em jejum para bronquite asmática.

6 a 8 gotas do óleo em água 2 vezes ao dia para todas as indicações.

Decocto de 10g de sementes de raízes para reumatismos e gota

O decocto de 1,5g (1 colher de café para cada xícara de água) de sementes em uso interno para todas

Interação medicamentosa: Potencializa o efeito de anti-hipertensivos, hipoglicemiantes. Neutraliza o efeito da warfarina.

Aromaterapia : Digestivo hepático, ácido úrico, má circulação e celulite.

Resumo clínico: Usos etnofarmacológicos: Alçai-inizante, diurético, anti-inflamatório, sedativo, carminativo, fungicida.


O aipo era conhecido na Roma antiga, onde era consumido em abundância pelas suas presumíveis propriedades afrodisíacas.
Embora actualmente já não possua esta fama, é uma reconhecida fonte de potássio. Do aipo mais comum em Portugal (de talos e folhas verdes) tudo se aproveita, desde as folhas que condimentam caldos e saladas, às aromáticas sementes, passando pelos talos, depois de despojados dos fios laterais.
Aipo-de-folhas, aipo-rábano e aipo-silvestre são as 3 variedades mais comuns. Do aipo-rábano pode inclusivé extrair-se um sal especial, indicado nas dietas isentas do tradicional sal marinho, e muito apreciado no tempero de sumos de tomate ou mesmo do famoso Blooddy Mary.
Indispensável para perfumar caldos aromáticos de peixe - como o famoso court bouillon - experimenta ir mais longe e utilizar o aipo como cama de uns belos filetes de solha com molho de laranja. Surpreendente!
aipo
O aipo era usado pelos Gregos e Romanos como planta decorativa. Só na Renascença é que os europeus começaram a cultivá-lo, existindo aproximadamente 30 variedades com os mesmos princípios nutricionais, que se dividem em 2 grupos: o aipo cultivado, ou hortense, ou aipo de folhas e talos – de que se distinguem o dourado, ou branco, e o verde - e o aipo de cabeça, ou aipo nabo, ou aipo rábano ou vermelho.
Todas estas variedades são ricas em vitaminas A, B e C, bem como em cálcio, magnésio, potássio, fósforo e sódio. O aipo auxilia na redução do colesterol e na limpeza do sangue.
O aipo hortense não deve ser muito comprido, deve ter os talos claros e as folhas verdes escuras, enquanto que os de cabeça devem ser médios e ter folhas.
O primeiro aguenta-se muitos dias no frigorífico envolvido num pano húmido e o segundo conserva-se 2 semanas envolvido com película aderente.
Retiram-se os talos exteriores danificados do aipo hortense, lava-se sob água corrente e retiram-se os filamentos duros cortando cada folha pela base e puxando os filamentos no sentido contrário. O verde é usado quase unicamente como erva aromática e o branco come-se cru como aperitivo geralmente mergulhado num molho; os talos são utilizados em saladas; os corações de aipo são o pé do aipo dourado cortado a 10cm da base sem que as folhas, ou talos, tenham sido separados e comem-se recheados ou estufados.
Ao aipo de cabeça cortam-se as folhas – que podem ser aproveitadas noutras receitas -, descasca-se até ficar com uma superfície uniforme, rega-se com sumo de limão para não oxidar ou deita-se num recipiente com água e limão. Come-se cru, ralado em saladas, cozido em água ou num caldo, salteado, estufado, gratinado, em purés ou frito como batatas às rodelas.

Análise nutricional (por 100g): 
proteínas: 0,75g 
hidratos de carbono: 1,95g 
fibra: 1,7g 
vitamina A: 13ug 
vitamina C: 7mg 
cálcio: 40mg 
fósforo: 25g 
magnésio: 11mg 
ferro: 0,40mg 
potássio: 287mg 
zinco: 0,13mg 
sódio: 87mg


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