Outros Nomes Populares: folha-da-fortuna, courama, coirama, folha-da-costa, folha-de-pirarucu, pirarucu, roda-da-fortuna, folha-grossa.
Usos: feridas tópicas e dores no estômago. Possui ação antifúngica e anti-inflamatória. Pesquisas com o uso desta planta para o tratamento da Leishmaniose tem sido desenvolvidas.
Parte utilizada: folhas.
Plantio: pode brotar a partir da própria folha sobre a terra.
Princípios Ativos: flavonoides e mucilagens.
Observações:
•Possui flavonoides incomuns, entre eles a quercitrina, que em estudos tem mostrado importantes e efetivas ações no tratamento de leishmaniose.
•Esta planta não está na lista de plantas medicinais e/ou fitoterápicos regulamentados pela Anvisa. Por este motivo, algumas informações sobre o seu uso medicinal não foram encontrados.
Outros Nomes Populares: flor-da-paixão, maracujá, maracujá-guaçu, maracujá-silvestre.
Usos: Possui ação ansiolítica e sedativa leve sob o sistema nervoso central.
Parte Utilizada: partes aéreas.
Plantio: Cresce bem em regiões de clima quente e úmido, com solos profundos, bem drenados, férteis e com baixa acidez.
Coleta e Conservação: As folhas só devem ser colhidas quando seus frutos estiverem totalmente maduras. Devem então ser secas ao sol, em local ventilado e sem umidade. Guardar em sacos de papel ou pano.
Princípios Ativos: Glicosídeo cianógeno (cianocarcina), alcaloides e flavonoides (responsáveis pelo efeito sedativo), ácidos hidrociânico, cítrico, málico, pantotênico e tânico, aminoácidos, aminas, açúcares e oligossacarídeos.
Modo de Preparo: Chá por infusão. Utilizar 3g ou uma colher de sopa da planta picada em 150mL (1 xícara de chá) de água. Tomar 1 xícara de chá de 3 a 4 vezes ao dia. Uso somente em adultos.
Observações:
•P. incarnata exerce ação sob os mesmos receptores que medicamentos benzodiazepínicos, como o Diazepam.
Outros Nomes Populares: aguaxima, caapeba, caapeba-do-norte, caapeba-verdadeira, caena, capeba, capeua, capeva, catajé, malvaísco, malvarisco, lençol-de-santa-bárbara.
Usos: anti-úlcera, colagoga e anti-hepatotóxica. Sua raiz também é antioxidante e fotoprotetora.
Parte Utilizada: Raiz e folhas.
Plantio: cresce em regiões ricas em húmus, umidade e sob a sombra de árvores.
Princípios Ativos: Suas folhas possuem óleo essencial (trans-nerolidol, D-germacreno, trans-cariofileno, β-elemeno, óxido de cariofileno, α-selineno e espatunelol), N-benzoilmescalina. O principal princípio ativo da raiz é 4-nerolidilcatecol.
Modo de Preparo: no tratamento de distúrbios hepáticos é usada popularmente macerando as folhas em água, e ingerindo-a em seguida.
Observações:
•Produz maior ou menor concentração de óleo essencial em suas folhas dependendo da sombra a que é submetida em seu desenvolvimento, sendo o melhor nível o sombreamento bem fraco.
•A pariparoba compôs a 1ᵃ edição da Farmacopeia Brasileira em 1926, porém, foi retirada em sua 2ᵃ edição, em 1959. Atualmente, não está na lista de plantas medicinais e/ou fitoterápicos regulamentados pela Anvisa. Sua pesquisa foi feita com base apenas em artigos científicos.
•Foi descoberto que N-benzoilmescalina possui atividade bactericida contra Helicobacter pylori.
Outros Nomes Populares: novalgina, aquileia, atroveran, erva-de-carpinteiro, erva-de-cortaduras, erva-dos-carreteiros, macelão, milefólio-em-ramas, mil-em-rama, mil-folhada, nariz-sangrento, pronto-alívio, sanguinária.
Usos: para falta de apetite, dificuldade de digestão, febre, inflamação e cólicas.
Parte Utilizada: partes aéreas.
Plantio: cresce em solos bem drenados, sem muita umidade. É uma planta de clima subtropical e desenvolve bem no calor e resiste bem à seca. Quando muito grande e vigorosa, pode sufocar outras plantas à sua volta.
Princípios Ativos: óleo essencial (composto de terpenos como o cineol, borneol, pinenos, cânfora e azuleno; derivados terpênicos e sesquiterpênicos, taninos, mucilagens, cumarinas, resinas, saponinas, esteroides, ácidos graxos, alcaloides e princípio amargo); lactonas e flavonoides.
Modo de Preparo: chá por infusão de 1 a 2g das partes aéreas secas em 150mL (uma xícara de chá) de água. Tomar 150mL do infuso, 10 minutos após o preparo, três a quatro vezes ao dia, entre as refeições.
Observações:
•Deve ser administrado apenas em maiores de 12 anos3.
•Não deve ser administrado em paciente portadores de úlceras gastroduodenais ou oclusão das vias biliares; o uso acima das doses recomendadas pode causar cefaleia e inflamação, e quando prolongado pode provocar reações alérgicas. Caso ocorra um desses sintomas, suspender o uso e consultar um especialista2,3.
•O princípio amargo contido nesta planta faz o efeito necessário no tratamento de falta de apetite (anorexia) e dificuldade de digestão (dispepsia). Este componente se liga aos receptores amargos das papilas gustativas, presentes no fundo da língua, resultando em maior salivação e secreção de HCl no estômago, que fará a digestão. O HCl liberado fará parte do processo de liberação do hormônio gastrina, que irá fazer com que maior quantidade do ácido seja excretado e que, quando entra na circulação sanguínea e se liga a certo neurônio, é capaz de abrir o apetite.
Outros Nomes Populares: erva-cidreira, cidrilha e melitéia.
Usos: Antiespasmódico, ansiolítico e sedativo leve.
Parte Utilizada: sumidades floridas.
Plantio: tem bom desenvolvimento em locais com clima temperado; não tolera temperaturas muito elevadas nem muito frias. O excesso de sol forte e a falta de água provocam uma aparência de queimado nas bordas das folhas. Embora sem registros concretos, o florescimento da Melissa ocorre no fim do verão, com o aparecimento de flores pequenas nas colorações brancas, rosa e amarela.
Coleta: as folhas devem ser cortadas, sem o caule, na primavera, e as sumidades floridas no início do verão.
Princípios Ativos: óleo essencial composto dos terpenos citral, citronelal, citronelol, limoneno, linalol e geraniol; taninos (derivado dos ácidos rosmarínico e cafeica), ácidos tritepernóides, flavonoides, mucilagens, resinas e substâncias amargas .
Modo de Preparo: chá por infusão de 2 a 4g (1 a 2 colheres de sobremesa) das sumidades floridas em 150mL (1 xícara de chá) de água. Ingerir 1 xícara de chá de 2 a 3 vezes ao dia, 10 a 15 minutos após o preparo.
Observações:
•Deve ser administrado apenas em maiores de 12 anos.
•Não deve ser utilizado nos casos de hipotireoidismo e utilizar cuidadosamente em pessoas com hipotensão arterial.
Outros Nomes Populares: chambá, chachambá, trevo-do-pará, trevo-cumaru.
Usos: contra tosse, como expectorante e broncodilatador.
Parte Utilizada: partes aéreas.
Princípios Ativos: cumarinas, flavonoides, saponinas e taninos.
Modo de Preparo: chá por infusão de 5g (5 colheres de chá) das partes aéreas em 150mL (1 xícara de chá) de água.
Administração:
3 a 7 anos: tomar 35 mL do infuso, logo após o preparo, duas a três vezes ao dia.
7 a 12 anos: tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, duas a três vezes ao dia.
Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, duas a três vezes ao dia.
Maiores de 70 anos: tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, duas a três vezes ao dia.
Observações:
•Não deve ser administrado em pacientes com problemas de coagulação e em uso de anticoagulantes e analgésicos.
•A planta denominada “Melhoral” é uma variante de Justicia pectoralis (J. pectoralis var. stenophylla Leon). Ela é chamada popularmente de chambá.
•O vegetal denominado “Anador” na Farmácia Verde é também conhecido como chambá-falso. É uma outra variante da Justicia pectoralis (J. pectoralis Jacq.) e é utilizada para os mesmos fins do chambá.
•Anador e Melhoral são medicamentos analgésicos e antitérmicos, e estes nomes foram associados à essas plantas por elas possuírem certa atividade anti-inflamatória, e que ao diminuir a inflamação, faz passar a dor, confundindo o usuário.
Outros Nomes Populares: Alfazema, lavanda-inglesa.
Usos: antiespasmódica, antifúngica, bactericida e calmante. Porém a sua maior utilização é como aromatizador de ambientes.
Parte Utilizada: folhas e flores.
Plantio: Se desenvolve bem em terra úmida e aerada, com bastante luz solar e em clima temperado. O ideal é colocar a sua volta argila ou casca de pino, para manter a umidade. Pedras, com o calor, podem acabar queimando a planta.
Princípios Ativos: óleo essencial (cariofileno, taninos, saponina ácida, princípio amargo e os álcoois geraniol, furfurol, linalol e seus ésteres).
Observações:
Esta planta não está na lista de plantas medicinais e/ou fitoterápicos regulamentados pela Anvisa. Também não foi reconhecida sua espécie, tornando mais difícil a pesquisa por artigos científicos. Por estes motivos, algumas informações sobre esta planta não foram encontradas.