google.com, pub-8049697581559549, DIRECT, f08c47fec0942fa0 VIDA NATURAL: AMEIXEIRA PRETA, As plantas curam

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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

AMEIXEIRA PRETA, As plantas curam



Prunus domestica

Descrição : Planta da família das Rosaceae. Pequena árvore ou arbusto, de folhas alternas, flores branco esverdeadas.

O fruto e drupa violácea, roxo escura, amarelada ou amarela, seu peso é de aproximadamente 0,777 a 0,886.

Esta pequena árvore é cultivada há muitos séculos em virtude de produzir fruto carnoso, saboroso e suculento ("ameixa", "prince", dos franceses); dela existe hoje numerosas variedades hortícolas, algumas de fruto bastante doce e mais próprio para ser comido cru (mais de 10% de matérias pépticas), principalmente as denominadas Ketcher, Mirabela e Rainha Cláudia, que são as mais comumente cultivadas no Brasil.

Origem : Originário do Cáucaso

Citemos ainda Ledeb: "pequena árvore da mesma família, originária do Cáucaso; a ameixeira-de-Porto Natal (Carissa carandas, L.), grande arbusto da família das Apocináceas, originário da índia, Java e Timor; a ameixeira-do-Brasil (Ximenia americana, L.), arbusto da família das Alcáceas, cultivada em quase todos os Estados; a ameixeira-do-Japão (Prunus trijlora, Roxb.), árvore da família das Rosáceas, originária da China e da Birmânia, e que apresenta diversas variedades hortícolas, entre as quais podemos enumerar as seguintes: Abundance, Botan, Burbank, Chabot, Doris, Jedo, Kanawa, Kelsey, Mihodo, Nagassaki, Satauma, Wicsson, etc.".

Parte utilizada : Fruto.

Plantio : Multiplicação: reproduz-se por sementes; A ameixeira presta-se às mais caprichosas formas, de modo que seus cultivadores conseguem simultaneamente torná-la uma árvore elegantíssima e muito produtiva." (Pio Correia.)

A ameixeira exige climas temperados sofrendo bastante com os ventos frios, na época primaveril. Multiplica-se por enxerto, de borbulha ou garfo, férteis e profundos.

Cultivo: Plantio de setembro a outubro em solos férteis, compactos e permeáveis, em climas frios e em locais altos;

Colheita: colhem-se as folhas após o 3o ano, o ano todo, principalmente as folhas mais velhas, devendo-se retirar os pelos da parte inferior da folha. Os frutos são colhidos de julho a setembro e retiradas as sementes (4 a 5) que são ricas em princípio ativo. As folhas, depois de secas à sombra, são acondicionadas em vasilhames na ausência de ar.

Habitat: É comum no Sul e nas regiões altas e de clima ameno do Sudeste.

História: Trazida por colonizadores europeus e asiáticos, bem adaptada a regiões altas e de climas amenos brasileiros, hoje é encontrada facilmente no comércio e cultivada em larga escala.

Propriedades medicinais: Esses frutos encerram uns 20% de nitrogênio e são laxativos quando ingeridos em maior quantidade, pelo que não convém às pessoas que sofrem de afecções intestinais; eles prestam-se especialmente para marmeladas, compotas e passas ("ameixa passada" — "Pruneau" dos franceses), e, assim preparados (44% de glucose e 13,43% de matérias extrativas não azotadas) têm consumo mundial relativamente enorme, entrando também nas confecções de numerosos pratos de sobremesa.

Indicações: resfriado, rouquidão, vermes, tosses, como expectorante; prisão de ventre, como laxante; em carências nutricionais, como nutritivo, aperiente e repositor mineral e vitamínico; constipação intestinal: como laxante.

Os árabes empregavam-na como laxativo. E. J. Roques recomenda a compota de ameixa ao hemorroidário e ao hipocondríaco. "Por seu teor em açúcar e hidrates de carbono torna-se a ameixa um auxiliar alimentício que substitui os azotados, quando forem contraindicados.

Deste modo, a ameixa pode ser desassombradamente usada pelo reumático, pelo gotoso, pelo arterioscleroso, etc., empregada nos casos de medicamentos diuréticos." (Eurico Teixeira.)

Princípios ativos: Açúcares; Mucilagens; Pectina; Ácidos orgânicos; Sais minerais; Vitaminas. A análise química dessa fruta, quando fresca, revelou isto: água, 82; açúcar, 3,5; hidrates de carbono, 4,5; albuminoides, 0,5; ácidos, 1,5; cinzas, 0,6; celulose, 5. Frisemos que a ameixeira silvestre, muito conhecida no Ceará, planta rica em tânico, e empregada para lavagem de feridas, ainda não foi estudada pelos botânicos.

Contraindicações/cuidados: Em pacientes com história de diarreia frequente.

Efeitos colaterais: Aumento do número de evacuações ou diarreia pastosa em intestinos com tendência à diarreia.

Posologia:

Adultos: 1 a 2 frutas frescas (repositor) 30 minutos antes das principais refeições ou 3 frutas secas maceradas em água por 12hs e fervidas por 3 minutos, tomadas em jejum (laxante). Xarope frio: 3 frutas secas fervidas em 250ml de água por 3 minutos, acrescidas de 1 colher de sopa de mel. Tomar 1 colher de sopa de 6 em 6 horas.

Crianças acima de 6 anos tomam metade da dose.

CHÁ DA AMEIXA

Modo de preparar

Colocar três ameixas, sem sementes, em um copo de água.

Amassar bem as ameixas.

Deixar em maceração durante a noite.

De manhã ferver por três minutos.

Deixar esfriar.

Quando e como usar

Indicação: Prisão de ventre ocasional.

Modo de usar:

Depois de frio, tomar o macerado em jejum e comer as ameixas.

contraindicação

Não consta da literatura consultada. Porém, não se deve ultrapassar a dosagem.

Forma do Chá : Maceração

Forma de Uso : Oral

Partes Usadas : Fruta



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