google.com, pub-8049697581559549, DIRECT, f08c47fec0942fa0 VIDA NATURAL: MEDICINAL

ANUCIOS

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sábado, 20 de maio de 2017

Citronela, Citronela-de-java (Cymbopogon nardus)



Introdução

É utilizada para a extração de um óleo essencial chamado óleo de citronela, muito utilizado na confecção de velas, loções e óleos repelentes de mosquitos.

Não deve ser confundida com o capim-limão (Cymbopogon citratus). Ainda que a aparência seja realmente muito próxima, dá para diferenciá-las pelo aroma: o capim-limão apresenta um cheiro mais suave, que lembra o limão; enquanto o aroma da citronela é bem mais intenso.

Porte

Até 1,5m de altura

Caule

Ereto, com nós bem demarcados.

Folhas

Verde-claro e ásperas, com 7mm de largura e bainhas grandes.

Tipos de solo

Exige solos aluviais (encharcados)

Clima

Prefere climas úmidos, com chuvas regulares.

Grupo Ecológico

Climácica

Melhor época para plantio

Entre setembro e dezembro.

Forma de plantio

A propagação se faz por meio de mudas. 

São necessárias 13 mil a 20 mil mudas por hectare.

Espaçamento

1 a 1,20 m entre linhas e 50 a 60 cm entre plantas.

Cultivo

Faz-se a rotação depois de seis a oito anos, com leguminosas ou outra espécie não gramínea.

Replantio a cada 3 anos

Iluminação

Exige sol pleno. A planta não vai bem à sombra ou meia-sombra.

Irrigação

Quando não há chuvas, regar 4 vezes por semana.

Colheita

A época é variável, podendo haver dois a três cortes de folhas por ano.

Partes utilizadas

Folhas

Formas de Reprodução

Divisão de touceiras

Sementes

Reprodução

Por touceiras. É necessário o replantio a cada 3 anos.

Princípios Ativos

A-cadinol, acetato de geranil, b-elemeno, citral, citronelal, citronelol, d-cadineno, elemol, elemicina, eugenol, geranial, germacreno-D, geraniol, isopulejol, limoneno, linalol, mirceno, sabineno.

Utilização

A destilação das folhas a vapor resulta num óleo essencial, que rende normalmente 100 a 200 kg/ha.

O óleo essencial da citronela-de-java contém cerca de 65% de geraniol e 35% citronelal, e é utilizado pela indústria de perfumes e cosméticos como repelente de insetos.

O método industrial de extração do óleo essencial da citronela é conhecido como "arrasto de vapor". As folhas são colocadas em um recipiente e passam a receber vapor d´água constantemente. A água é aquecida em uma caldeira. Ao passar pelas folhas da citronela, o vapor leva junto o óleo essencial e este é separado da água, em seguida, por condensação.

Já a extração caseira do óleo essencial da citronela não é muito simples. Segundo informações da Seção de Plantas Aromáticas do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), pode-se colocar as folhas com um pouco de água num panela de pressão: o vapor que sair de lá também vai conter óleo essencial. O problema é recolher este vapor, para daí extrair o óleo.

Uma outra dica é que o óleo essencial da citronela é também solúvel em álcool. Assim, se misturarmos as folhas ao álcool, naturalmente o óleo essencial vai ser liberado. Aqui o problema é o seguinte: outras substâncias presentes na folha, como clorofila e pigmentos, também são solúveis em álcool e, neste caso, não teríamos o óleo puro como se obtém por meio do vapor d´água.

Vale destacar mais um detalhe importante: as folhas de citronela possuem uma concentração mínima de óleo essencial, em torno de 0,5% a 0,6%. Para cada 100 quilos de folhas, extraem-se no máximo 600 gramas de óleo. Ou seja, tentar extrair pequenas quantidades não é nada viável.

Como extrair o extrato de citronela passo a passo

Você vai precisar de:

- 1 feixe de citronela;
- 1 frasco de vidro de fechamento hermético;
- Álcool de cereais a 70%;
- Água;
- Tesoura para cortar as folhas de citronela;

Processo:

1 - É importante que você colha a citronela no início da manhã, logo quando o sol nasce. Corte as folhas mais sadias. Lave as folhas e deixe secar na sombra por um tempo para retirar o excesso de água.

2 - Agora corte as folhas em pedaços pequenos e coloque tudo dentro do frasco de vidro. É necessário que ele seja de vidro para que nenhuma substância do frasco passe para o extrato. E é essencial que o frasco feche hermeticamente porque não pode haver trocas entre o interior do frasco e o exterior.

3 - Agora é hora de preparar a solução de água e álcool. A quantidade correta de cada é um é de 70% de água para 30% de álcool. Prepare uma quantidade que cubra todas as folhas que estão no frasco, nenhum pedaço de citronela pode ficar fora da água com álcool porque apodrece. Após completar tudo com a solução água/álcool tampe o frasco e agite-o com calma para que a solução entre em contato com todas as partes da citronela.
Faça você mesmo: velas de citronela para afastar os mosquitos

4 - Se o seu frasco for transparente ou se ele deixa passar alguma luz é necessário envolvê-lo com um papel preto fosco para que nenhuma luz entre em contato com a citronela de dentro do frasco. Cole uma etiqueta no vidro com a data do dia que ele foi fechado. E por fim, coloque o frasco em um local escuro por 15 dias.

5 - A cada dois dias é necessário que você agite suavemente o frasco, para que o líquido circule entre as folhas. Após os 15 dias, coe a citronela e guarde o líquido. Está pronto seu extrato de citronela!

Origem

É uma planta originária do Sri Lanka (antigo Ceilão) e da Índia.

Curiosidades

Há quem pergunte se apenas cultivando a citronela no jardim é possível usufruir do poder repelente da planta. 

A resposta é sim, mas com uma ressalva: para que o resultado seja positivo, é preciso plantar a citronela no caminho percorrido pelo vento, de forma que leve o aroma até o local de onde desejamos manter os mosquitos afastados.

Uma outra forma de aproveitar o poder repelente da planta é fazer um chá com as folhas da planta e usá-lo para limpar o chão, passar em parapeitos de janelas, etc.
Observações

Não confundir com o capim-limão !

Ainda é muito comum a confusão entre a citronela e o capim-limão (Cymbopogon citratus).

Pelo nome científico, já deu para perceber que ambas as plantas pertencem ao mesmo gênero. 

Embora a aparência seja realmente muito próxima, dá para diferenciá-las pelo aroma: o capim-limão apresenta um cheiro mais suave, que lembra o limão; enquanto o aroma da citronela é bem intenso.




quarta-feira, 15 de março de 2017

Benefícios do Abacaxi



O abacaxi é uma fruta tropical da família das frutas cítricas, como a laranja e o limão, que são ricas em vitamina C e outros antioxidantes, que são essenciais para garantir a saúde.
Esta fruta pode ser consumida fresca ou na forma de conservas, sendo adicionada em diversas preparações como sucos, sobremesas e doces.
O consumo regular de abacaxi traz os seguintes benefícios para a saúde:
  1. Atuar como anti-inflamatório, por ser rico em bromelina;
  2. Prevenir doenças cardíacas e câncer, por ser rico em vitamina C;
  3. Reduzir os riscos de trombose, por conter bromelina e antioxidantes;
  4. Aliviar as dores nas articulações, por atuar como anti-inflamatório;
  5. Ajudar na perda de peso, por ser rico em água e fibras, que aumentam a saciedade;
  6. Melhorar a saúde da pele e dos cabelos, por conter vitamina C e betacaroteno;
  7. Diminuir as dores musculares do pós-treino, pois é anti-inflamatório e favorece a recuperação muscular.
Para obter esses benefícios, deve-se consumir uma fatia grossa de abacaxi por dia, que pesa cerca de 80 g.
Além disso, o abacaxi pode ser usado como amaciante de carnes, pois ele é rico em bromelina,  uma enzima que é encontrada principalmente no talo e que decompõe as proteínas da carne. Veja receitas naturais que combatem a má digestão.

Informação Nutricional

Bolo fit de abacaxi

Ingredientes:
  • 1 ovo
  • 2 colheres de sopa de iogurte natural desnatado
  • 1 colher de chá de requeijão light
  • 1 e 1/2 colheres de sopa de farelo de aveia
  • 1 colher de sopa de leite em pó desnatado
  • 1/2 pacotinho de suco em pó de abacaxi com gengibre, de preferência sem açúcar
  • 1 colher de café de fermento em pó
  • Essência de baunilha a gosto
Cobertura:
  • 4 colheres de sopa de leite desnatado em pó
  • 100 ml de leite desnatado
  • 1/2 pacotinho de suco em pó de abacaxi com gengibre (o mesmo usado para a massa)
  • 1 colher de sobremesa de gelatina zero de abacaxi
  • Abacaxi em cubos para cobrir
Modo de preparo:
Bater o ovo com um garfo ou na batedeira até ficar bem cremoso. Acrescentar os outros ingredientes mexer bem até ficar homogêneo. Colocar a massa em um recipiente próprio para micro-ondas e no formato desejado do bolo, levando ao micro-ondas por cerca de 2:30 minutos ou até a massa começar a desgrudar das bordas.
Para a cobertura, deve-se misturar todos os ingredientes até formar um creme, colocando sobre a massa do bolo. Em seguida, adicionar o abacaxi picado para cobrir.

Mousse light de abacaxi

Ingredientes:
  • 1/2 abacaxi picado
  • 100 ml água para cozinhar o abacaxi
  • 2 colheres de sopa adoçante culinário
  • 500 ml leite desnatado
  • 135 ml de água morna
  • 1 pacote de gelatina de abacaxi sem açúcar
  • 1 colher de chá de essência de baunilha
Modo de preparo:
Ferver o abacaxi picado na água com o adoçante culinário por cerca de 6 minutos. Dissolver a gelatina na água morna e bater no liquidificador com o leite e a essência de baunilha. Acrescentar o abacaxi à mistura de gelatina e levar ao liquidificador, dando pequenas pulsadas para misturar sem triturar tudo. Colocar em um recipiente com o formato desejado do mousse e levar para a geladeira até endurecer.

Com esse calorzinho, nada melhor que apreciar um abacaxi geladinho, não é? Além de ser uma delícia, ele hidrata o corpo e repõe as energias!
O abacaxi é rico em nutrição, sendo uma excelente fonte de carboidratos e fibras alimentares. Ele é rico em vitamina A (betacaroteno), B, C, além de minerais como cálcio, manganês, zinco, potássio, magnésio e ferro.

Benefícios do Abacaxi

  • Por conter celulose, ajuda no bom funcionamento intestinal.
  • Acelera a cicatrização dos tecidos.
  • Diminui a pressão arterial.
  • Auxilia no tratamento de pedras nos rins.
  • Combate viroses.
  • Combate anemias.
  • Auxilia no problema da retenção de líquidos.
  • Ajuda a perder peso.
  • Além de ótimo purificador do sangue, é diurético e ajuda a digestão.

Composição Nutricional do Abacaxi (100 g)

Calorias48 kcal
Proteínas0,54 g
Carboidratos12,63 g
Fibras1,4 g
Cálcio13 mg
Magnésio12 mg
Manganês1,17 mg
Fósforo8 mg
Ferro0,28 mg
Potássio115 mg
Cobre0,09 mg
Vitamina A56 UI
Vitamina B10,79 mg
Vitamina B60,11 mg
Vitamina C36,2 mg

Bromelina, a “Super Enzima” do Abacaxi

As enzimas estão presentes em grande quantidade no abacaxi, sendo a principal delas a bromelina. O papel das enzimas é fundamental: elas servem para “quebrar” as proteínas, tornando-as disponíveis para o metabolismo.
No caso da bromelina, além dos benefícios da quebra de proteínas, foi demonstrado que causa efeitos sistêmicos diferenciados no corpo. Os efeitos comprovados da bromelina incluem: redução de dor de artrite e sinusite (remédios à base de Bromelina são muito utilizados na Europa para esse fim), redução de inflamação e inchaço (inclusive inchaços provocados por lesão esportiva, picadas de insetos e até queimaduras), alívio de distúrbios gastrointestinais, além de muitos outros.
Existem também alguns estudos preliminares que comparam a bromelina a medicamentos utilizados em quimioterapias (5-fluorouracil), e que sugerem que o efeito antitumoral da bromelina pode superar o do medicamento em alguns casos.
A bromelina está presente naturalmente no abacaxi, principalmente no talo. Para obter doses maiores para fazer algum tratamento, pode-se recorrer aos remédios à base de bromelina. Nesses casos, deve-se obter orientação médica, já que existem prazos máximos para uso conforme a condição tratada.

Uma Dica Legal de Como Usar o Abacaxi Além de comer a fruta in natura, ou até mesmo em sucos, uma outra ideia interessante é preparar gelo de abacaxi e gengibre.

O gengibre acelera o metabolismo, o que facilita a queima dos excessos alimentares. Também é perfeito para a desintoxicação do organismo, sendo considerado um poderoso anti-inflamatório, anticoagulante, antioxidante e bactericida. Enfim, o gengibre é tudo de bom.
Então, para fazer o gelo, faça um suco bem concentrado de abacaxi e gengibre. Em seguida, coloque a bebida em forminhas de gelo e ponha no congelador. Depois que congelar, use os cubos chupando-os como se fosse um picolé ou para gelar bebidas como água, suco, vitamina e água de coco.




quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Conheça os benefícios e a História do açaí


Nome da fruta: Açaí

Nome científico: Euterpe oleracea
Família: Bromeliáceas
Categoria: Doce

Os frutos são mais valiosos que o palmito. Possuem óleos essenciais, ácidos orgânicos, proteínas, fibras, pigmentos e vitaminas A, B1, B2, B5, C, e E. Sais minerais: potássio, cálcio, sódio, ferro e fósforo. 100 gramas da polpa da fruta tem 245 calorias.

  • Rico em flavanoides, um poderoso antioxidante que retarda o envelhecimento e reduz a destruição das células;
  • Combate radicais livres (flavanoides que, no açaí, são um aliado das enzimas na captura dos radicais livres);
  • Previne acne e espinhas;
  • Rico em fibras (100 gramas da fruta contêm 4 gramas de fibra);
  • Combate os distúrbios intestinais e a osteoporose;
  • Melhora a circulação sanguínea;
  • Rico em ferro, combate anemias e age no fortalecimento muscular;
  • Rico no antioxidante antocianina, essa substância combate o colesterol, os radicais livres e a arteriosclerose.
O açaí possui ferro, magnésio, cálcio, manganês, potássio e também é antioxidante. O açai é indicado também para dietas, pois acelera o metabolismo do corpo. Mas atenção, é o açaí puro, nada de ficar misturando mil coisas dentro dele!

Conheça os benefícios do açaí
O açaí retarda o envelhecimento. Os antioxidantes existentes no açaí ajudam a diminuir os efeitos do envelhecimento. Os flavonóides e as antocianinas presentes no açaí protegem as células do corpo e podem reduzir a degeneração delas.
O açaí ajuda a prevenir o câncer. Graças novamente as antocianinas, o açaí pode ter um efeito preventivo contra o câncer.
O açaí diminui o colesterol. Novamente as antocianinas presentes no açaí também ajudam a diminuir o LDL, que é o mau colesterol.
O açaí ajuda o coração. O suco de açaí ajuda a proteger contra a aterosclerose, que é o endurecimento das artérias.
O açaí é rico em antioxidantes. Os antioxidantes presentes no açaí combatem os radicais livres, evitando várias doenças.
O açaí é uma boa fonte de energia. Graças a sua alta concentração de carboidratos, ele é ideal para quem pratica atividades físicas. Ele também ajuda na regeneração muscular, graças aos aminoácidos presentes nele.
O açaí previne câimbras. Graças a sua alta concentração de potássio, o açaí é ótimo para evitar câimbras durante a atividade física.

A história do açaí

As populações ribeirinhas do baixo Amazonas, desde Santarém até a ilha de Marajó, sabem que podem contar com essa palmeira alta e  esguia para o sustento e a nutrição de suas famílias praticamente ao longo de todo o ano, rareando apenas entre dezembro e janeiro, no auge do verão.
Do açaizeiro tudo se aproveita: frutos, folhas, raízes, palmito, tronco e cachos frutíferos. As folhas do açaizeiro são usados na cobertura das casas; suas fibras, na arte de tecer chapéus, esteiras, sacolas e rasas – cestas usadas como medida padrão na atividade extrativista em praticamente toda a Amazônia. A madeira de seu estipe, quando seca, transforma-se em toras bastante duráveis e resistentes às pragas e aos insetos, sendo muito utilizada na construção de casas, pontes e trapiches. Até mesmo os cachos secos do açaizeiro, após a extração dos frutos, são aproveitados como vassouras.
Apesar do açaizeiro frutificar praticamente o ano todo, sabe o nativo que, quando a cigarra – “a mãe do Sol” – canta na boca do verão anunciando a estação seca, começa a melhor safra do açaí. E é ele quem vai subir no alto das delgadas palmeiras, que chegam a 20 metros de altura, para extrair os cachos maduros inteiros e carregados dos coquinhos negros.
Com muita destreza, força e equilíbrio, o apanhador escala a palmeira do açaí até atingir o alto, auxiliado apenas pela peconha – espécie de alça feita com palhas do próprio açaizeiro – que lhe prende os pés e lhe serve de apoio na subida. Lá em cima, após cortar apenas os cachos no ponto ideal – fala-se tuirá, quando as frutas estão pretinhas com a casca esbranquiçada -, o coletador começa a balançar o fino estipe em pêndulo até alcançar outra palmeira próxima. Ali mesmo ou na embarcação à espera na beira do Igarapé, os cachos são esbagoados e os frutos armazenados em cestos denominados rasas e paneiros, cuidadosamente fechados com as folhas da própria palmeira.
O açaizeiro é também fonte generosa na medicina popular: os frutos novos são utilizados no combate aos distúrbios intestinais; as raízes, empregadas como vermífugos; o palmito, em forma de pasta, atua como anti-hemorrágico quando aplicado após extrações dentárias.
Mas do açaizeiro aproveita-se, especialmente, o açaí, um coquinho arroxeado, quase negro quando maduro. É desse pequeno coco que se extrai, por maceração, o tradicional e bastante apreciado “vinho ou suco de açaí”. Transformado em suco ou vinho, o coco do açaizeiro, o açaí, possui um grande mercado em toda a região amazônica, alcançando uma cifra de consumo fabulosa, estimada entre 200 toneladas de açaí por dia apenas no Estado do Pará.
O açaizeiro, palmeira típica da região tropical brasileira, é parte indissociável da paisagem florestal amazônica.
O açaí desenvolve-se bem tanto em terras firmes como em várzeas sujeitas a inundações periódicas, desde que haja renovação constante das águas. Cultura perene e ribeirinha, o açaizeiro torna-se importante, também, na proteção do solo em condições tropicais de grande pluviosidade.
Uma das características principais da palmeira açaí é o fato de seu crescimento ocorrer em touceiras ou reboladas, na linguagem popular, que podem chegar a agrupar na mesma moita uma média de 20 palmeiras de idades e vigor diversos.
O açaí tem de ser processado diariamente em virtude de sua rápida fermentação, uma vez que não resiste mais do que 48 horas mesmo quando bem refrigerado. Assim, todos os dias, sete dias por semana, antes de clarear completamente  a manhã, os calçadões próximos ao Mercado Ver-o-Peso, na capital paraense, ficam tomados por cestos, sacos e latas repletos de açaí, provenientes das regiões interioranas. É a Feira do Açaí.
Depois de vendido no mercado, o açaí vai ser transformado em suco. Postos em água morna para amolecer e desgrudar a polpa dos caroços, os frutos são amassados à mão ou em máquinas apropriadas.
Então, como bem descreve Câmara Cascudo, “da massa sanguineo-arroxeada, passada em peneira, se amassada à mão, dissolvida em várias águas, forma-se o vinho – a bebida chamada açaí”. Além do processamento comercial, é costume de inúmeras famílias do Pará produzir o “vinho de açaí” para seu consumo diário, vendendo o excedente na própria residência, que é identificada por uma pequena bandeirola vermelha colocada à porta de entrada.
Tradição provavelmente herdada dos grupos indígenas amazônicos, o açaí ocupa, atualmente, um papel básico na alimentação da população regional. O açaí é consumido a qualquer hora, sob a forma de refrescos e sorvetes, com ou sem açúcar, pela manhã, em substituição ao leite, sendo, inclusive, oferecido às crianças pequenas; em todas as refeições, engrossado com farinha-d’água ou tapioca, acompanhando peixes e camarão seco, carnes e arroz com feijão, ou ainda puro, quando não há outra mistura.
Se na região Norte o açaí é usado no dia-a-dia da população não como sobremesa, mas como prato principal, nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, e também no exterior, o uso da polpa de açaí tornou-se um hábito de grupos de jovens, da chamada “geração saúde”, que preferem consumir o suco de açaí misturado com outras frutas e cereais, entre as refeições, antes ou depois de práticas esportivas, como fonte de reposição de energia.
De fato, sabe-se que o açaí é alimento essencialmente energético, com elevado valor calórico, apresentando 2,37% de teor de proteína e 5,96% de gordura.
Apesar de tudo isso e da inegável importância na dieta alimentar amazônica, os açaizais nativos quase foram dizimados, a partir dos anos 1980, com a sua exploração para a extração de palmito, cuja produção era basicamente voltada para o mercado externo.
Nessa década e na seguinte, cerca de 95% de toda a produção nacional de palmito chegou a ser obtida através da derrubada dos açaizais, uma vez que praticamente se esgotaram as reservas nativas do palmito-doce da palmeira juçara, nativa da Mata Atlântica. A destruição dos açaizais de forma sistemática, ilegal, desordenada e clandestina provocou sérios danos ao meio ambiente, comprometendo a sobrevivência das populações extrativistas.
A partir de experiências realizadas por técnicos da Embrapa de Belém do Pará, desenvolveram-se novas técnicas de manejo para açaizais nativos. O desbaste racional das touceiras e brotações, bem como a seleção das plantas mais adequadas para a produção de frutos ou de palmito, tem permitido a duplicação da produção de açaí e o aumento da produtividade das palmeiras, tornando o aproveitamento comercial da planta bastante lucrativo.
Segundo Maria Lúcia Bahia Lopes, da Universidade da Amazônia (UNAMA), estima-se que as áreas voltadas para a produção de açaí que estão sendo tratadas de acordo com as técnicas de manejo sustentáveis já alcançam 12 mil hectares, podendo ser expandidas para toda a região do estuário amazônico (Pará e Amapá), onde existe uma área de açaizais nativos de cerca de 1 milhão de hectares.
A partir dos anos 1990, com a expansão do consumo da polpa do açaí em outras regiões do país e também no exterior, ocorreu um crescente interesse dos frutos em detrimento do palmito. Assim, os extratores passaram a buscar alternativas de manejo para a exploração sustentável da palmeira, evitando a sua derrubada. O mesmo estudo da Unama informa que, até pouco tempo atrás, os frutos do açaizeiro eram destinados apenas ao consumo de subsistência, passando no início do século 21 a representar 80% da renda dos caboclos que se dedicam a essa ocupação.
Atualmente, o Pará exporta cerca de 80% da polpa de açaí comercializada no país – por volta de 500 toneladas por mês – para todas as regiões do Brasil e para o exterior (Japão, Estados Unidos, Itália, Argentina, entre outros).
Trata-se, certamente, de um mercado em franca expansão, que está beneficiando desde os pequenos coletadores e produtores locais até as grandes empresas exportadoras.








sábado, 1 de outubro de 2016

Plantas Curam - Chá da folha de amora



As amoras, além de serem deliciosas, trazem muitos benefícios para a saúde. Mas não apenas a amora traz benefícios. O chá das folhas da amoreira também é um ótimo remédio natural para algumas doenças, além de ajudar a prevenir outras. Leia a seguir os benefícios que o consumo do chá das folhas da amoreira podem trazer para quem quiser experimentar mais esse presente da natureza.

O que o chá das folhas da amoreira tem?

O chá das folhas da amoreira possui mais cálcio que o leite, além de ferro, potássio, magnésio, proteína, zinco, fibras, levedura e antioxidantes ( a vitamina C e a vitamina E). O sabor do chá é agradável e fácil de tomar.

Quais são os benefícios que o consumo do chá nos traz?

  • O poder antioxidante do chá das folhas da amoreira combate os radicais livres e todas as doenças relacionadas com a oxidação das células do corpo.
  • Ajuda a melhorar as funções cerebrais, ajudando inclusive em casos de depressão, desânimo e fadiga.
  • Contribui para a beleza da pele e do cabelo, combatendo também a calvície.
  • Auxilia na prevenção e controle de doenças cardiovasculares e diabetes.
  • Previne a osteoporose.
  • Melhora o funcionamento dos rins e do fígado.
  • O chá das folhas da amoreira também inibe o acumulo de gordura, incluindo a gordura visceral, que oferece maiores riscos para a nossa saúde.
  • Melhora a circulação sanguínea e o sono, além de controlar a pressão arterial.
  • Atenção mulheres! O chá das folhas da amoreira também equilibra os hormônios e atenua os sintomas da TPM e da menopausa.
  • O chá também baixa o colesterol, combate as dores de cabeça e favorece o bom funcionamento do aparelho digestivo, o que ótimo para quem sofre de prisão de ventre, além de fortalecer a flora intestinal.
  • O chá também é bom para quem tem dores musculares frequentes.
  • Além disso tudo, estudos indicam que o chá das folhas de amoreira tem propriedades bactericidas, fungicidas, anti-inflamatórias e anticancerígenas.

Tá, mas e agora, como se faz o chá?

Claro que eu não ia esquecer de deixar uma receita aqui para vocês depois de escrever todos os benefícios do chá. Vamos lá!
Ingredientes:
  • 1 litro de água fervente
  • 4 folhas de amoreira secas ou 1 colher de sopa das folhas trituradas
Modo de preparo:
  • Junte as 4 folhas da amoreira ou a colher de sopa das folhas trituradas a água fervente, cubra e deixe repousar por alguns minutos. Quando estiver morno é só coar e já pode tomar. É importante tomar esse litro antes de um dia para que o chá não perca suas propriedades medicinais.
É claro que a quantidade a ser feita do chá não precisa ser de um litro, você pode fazer a quantidade que quiser, é só diminuir a quantidade dos ingredientes.

Você já tomou chá de folhas de amora? É uma delícia, e exatamente por isso ele está sendo cada vez mais consumido pelas pessoas que gostam de cuidar da saúde. As propriedades medicinais contidas nele vão desde o alívio do desconforto vindo da menopausa, até o combate forte ao colesterol alto. Esse chá chama atenção também por ter vários benefícios principalmente para a saúde da mulher.

Descubra os benefícios desta infusão

O chá de folhas de amora é indicado para ser usado como auxiliar nos tratamentos contra dores de cabeça frequentes, insônia, alterações de líbido, depressão e enfermidades nos rins e no fígado.
Na saúde da mulher o chá de folhas de amora se mostra muito benéfico em várias fases da vida: ele alivia as dores das cólicas menstruais e o desconforto da TPM e é um dos aliados de peso durante a menopausa. O ressecamento vaginal e os calores intensos que atingem muitas mulheres, não apenas durante a menopausa, são amenizados  com o consumo do chá, que combate também a hipertensão e a glicose em excesso no sangue.
Quem sofre com dores musculares frequentes, bem como quem sofre com problemas de memória, devem consumir esta infusão. No emagrecimento o chá de folha de amora também é parceiro, ele combate a diabetes e o colesterol alto, além de ser um ótimo regulador intestinal. Por conter muitos antioxidantes, o chá evita o envelhecimento das células do corpo e melhora a aparência da pele e do cabelo.





segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

PREPARO E USO DE FITOTERÁPICOS



FORMAS DE PREPARO E USO

BANHO: Faz-se uma infusão ou decocção (veja a seguir) mais concentrada que deve ser coada e misturada na água do banho. Outra maneira indicada é colocar as ervas em um saco de pano firme e deixar boiando na água do banho. Os banhos podem ser parciais ou de corpo inteiro, e são normalmente indicados 1 vez por dia.

CATAPLASMA: São obtidas por diversas formas:
a) amassar as ervas frescas e bem limpas, aplicar diretamente sobre a parte afetada ou envolvidas em um pano fino ou gase;
b) as ervas secas podem ser reduzidas a pó, misturadas em água, chás ou outras preparações e aplicadas envoltas em pano fino sobre as partes afetadas;
c) pode-se ainda utilizar farinha de mandioca ou fubá de milho e água, geralmente quente, com a planta fresca ou seca triturada.

COMPRESSA: É uma preparação de uso local (tópico) que atua pela penetração dos princípios ativos através da pele. Utilizam-se panos, chumaços de algodão ou gase embebidos em um infuso concentrado, decocto, sumo ou tintura da planta dissolvida em água. A compressa pode ser quente ou fria.
Outra forma é molhar a ponta de uma toalha e colocar no local afetado, cobrindo com a outra ponta da toalha seca, para conservar o calor.

DECOCÇÃO: Preparação normalmente utilizada para ervas não aromáticas (que contém princípios estáveis ao calor) e para as drogas vegetais constituídas por sementes, raízes,cascas e outras partes de maior resistência à ação da água quente. Numa decocção, coloca-se a parte da planta na quantidade prescrita de água fervente. Cobre-se e deixa-se ferver em fogo baixo por 10 a 20 minutos. A seguir deve-se coar e espremer a erva com um pedaço de pano de ou coador. O decocto deve ser utilizado no mesmo dia de seu preparo.

GARGAREJO: Usado para combater afecções da garganta, amigdalites e mau hálito. Faz-se uma infusão concentrada e gargareja quantas vezes for necessário. Ex.: Sálvia (máu hálito), tanchagem, malva e romã (amigdalites e afecções na boca).

INALAÇÃO: Esta preparação utiliza a combinação do vapor de água quente com aroma das substâncias voláteis das plantas aromáticas, é normalmente recomendada para problemas do aparelho respiratório.
Colocar a erva a ser usada numa vasilha com água fervente, na proporção de uma colher de sopa da erva fresca ou seca em ½ litro d'água, aspirar lentamente (contar até 3 durante a inspiração e até 3 quando expelir o ar), prosseguir assim ritmicamente por 15 minutos. O recipiente pode ser mantido no fogo para haver contínua produção de vapor. Usa-se um funil de cartolina (ou outro papel duro); ou ainda uma toalha sobre os ombros, a cabeça e a vasilha, para facilitar a inalação do vapor. No caso de crianças deve-se ter muito cuidado, pois há riscos de queimaduras, pela água quente e pelo vapor, por isso é recomendado o uso de equipamentos elétricos especiais para este fim.

INFUSÃO: Preparação utilizada para todas as partes de plantas medicinais ricas em componentes voláteis, aromas delicados e princípios ativos que se degradam pela ação combinada de água e do calor.
Normalmente, trata-se de partes das plantas tais como flores botões e folhas. As infusões são obtidas fervendo-se a água necessária, que é derramada sobre a erva já separada, colocada noutro recipiente. Após a mistura, o recipiente
permanece tampado por um tempo variável entre 5 e 10 minutos. Deve-se coar o infuso, logo após o término do repouso. Também o infuso deve ser ingerido no mesmo dia da preparação.

MACERAÇÃO: Preparação (realizada a frio) que consiste em colocar a parte da planta medicinal dentro de um recipiente contendo álcool, óleo, água ou outro líquido. Folhas, flores e outras partes tenras ficam macerando por 18 a 24 horas. Plantas onde há possibilidade de fermentações não devem ser preparadas desta forma.O recipiente permanece em lugar fresco, protegido da luz solar direta, podendo ser agitado periodicamente. Findo o tempo previsto, filtra-se o líquido e pode-se acrescentar uma quantidade de diluente (água por exemplo), se achar necessário para obter um volume final desejado.

ÓLEOS: São feitos na impossibilidade de fazer pomadas ou compressas. As ervas secas ou frescas são colocadas em um frasco transparente com óleo de oliva, girassol ou milho, depois manter o frasco fechado diretamente sob o sol por 2 a 3 semanas. Filtrar ao final e separar uma possível camada de água que se formar. Conservar em vidros que o protejam da luz.

PÓS: A planta é seca o suficiente para permitir sua trituração com as mãos, peneirar e frasco bem fechado.
As cascas e raízes devem ser moídas até se transformarem em pó. Internamente pode ser misturado ao leite ou mel e externamente, é espalhado diretamente sobre o local ferido ou misturado em óleo, vaselina ou água antes de aplicar.

SUCO OU SUMO: Obtém-se o suco espremendo-se o fruto e o sumo ao triturar uma planta medicinal fresca num pilão ou em liquidificadores e centrífugas. O pilão é mais usado para as partes pouco suculentas.
Quando a planta possuir pequena quantidade de líquido, deve-se acrescentar um pouco de água e triturar novamente após uma hora de repouso, recolher então o líquido liberado. Como as anteriores, esta preparação também deve ser feita no momento do uso.

TINTURA: Maneira mais simples de conservar por longo período os princípios ativos de muitas plantas medicinais. Deixa m-se macerar 250 g da planta fresca picada em 500 ml de álcool a 80 ou 90% por um período variável entre 8 e 10 dias em local protegido da luz solar, a seguir espremer e filtrar o composto obtido. No caso de ervas secas, utiliza-se 250 a 300 g de ervas para um litro de álcool a 70% (7 partes de álcool e 3 de
água). Quando possível utilize o álcool de cereais. Conserve sempre ao abrigo da luz em frasco tampado.
Usa-se na forma de gotas dissolvidas em água para uso interno, ou em pomadas, unguentos e fricções em uso externo. Os príncipios ativos presentes nas tinturas alcançam rapidamente a circulação sanguínea.

UNGÜENTO E POMADA: A pomada pode ser preparada com o sumo da erva ou chá mais concentrado misturado com a banha animal, gordura de coco ou vaselina na forma líquida. Pode-se ainda aquecer as ervas na gordura depois coar e guardar em frascos tampados e, ainda, pode ser adicionada a tintura à vaselina. Pode-se adicionar um pouco de cera de abelha nas preparações a quente da pomada. As pomadas permanecem mais tempo sobre a pele, devem ficar usadas a frio e renovadas 2 a 3 vezes ao dia.

VINHO MEDICINAL: Usar vinho branco, tinto ou licoroso com graduação alcoólica de aproximadamente 11 GL. Usar 5g de ou mais ervas (ou a dosagem indicada) para cada 100 ml de vinho. Macerar bem, tampar e deixar em local escuro, ao abrigo da luz por um período de 10 a 15 dias. Filtra-se o preparado. Toma-se uma colher antes ou depois das refeições, ou conforme indicações, segundo os efeitos desejados.

XAROPE: Os xaropes são utilizados normalmente nos casos de tosses, dores de garganta e bronquite. Na sua preparação, faz-se inicialmente uma calda com açúcar cristal rapadura, na proporção de 1.5 a 2 partes para cada 1 parte de água, em voluma, por exemplo, 1.5 a 2 xícara de açúcar ou repadura ralada. A mistura é levada ao fogo e, em poucos minutos há completa dissolução e a calda estará pronta, com maior ou menor consistência, conforme desejado, então são adicionadas as plantas preferencialmente frescas e picadas, coloca-se em fogo baixo e mexe -se por 3 a 5 minutos, findos os quais o xarope é coado e guardado em frasco de vidro. Se for desejada a adição de mel ou em substituição ao açúcar, não se deve aquecer, neste caso adiciona-se apenas o suco da planta ou a decocção ou infusão frios. O xarope pode ser preparado com tinturas, neste caso adiciona-se 1 parte de tintura para 3 partes da mesma calda com açúcar ou rapadura. As decocções podem ainda servir de base para o xarope, neste caso adiciona-se o açúcar diretamente nas mesmas, podendo submeter a leve aquecimento para facilitar a dissolução do açúcar. A quantidade de plantas a ser adicionada em cada xarope é variável segundo a espécie vegetal. O xarope pode ser guardado por até 15 dias na geladeira, mas se forem observados sinais de fermentação, ele deve ser descartado, no caso dos xaropes preparados com tinturas, o período de conservação tende a ser maior. O uso de gotas de tintura de própolis no xarope serve como conservante, além de auxílio terapêutico. Obviamente, os xaropes, devido à grande quantidade de açúcar, não devem ser usados por diabéticos.
De um modo em geral, o horário em que se toma os preparados fitoterápicos é muito importante para a cura ou efeitos desejados. Assim tem-se as seguintes regras gerais:
. desjejum ou café da manhã - toma -se os laxativos, depurativos, diuréticos e vermífugos (meia hora antes) ;
. duas horas antes e depois das refeições principais - toma-se as preparações antireumáticas,
hepatoprotetoras, neurotônicas, contra a febre e tosse;
. meia hora antes das refeições principais - preparações tônicas e antiácidas;
. depois das refeições principais - todas as preparações digestivas e contra gases;
. antes de deitar - todosa os preparados protetores do fígado e laxativos.
As dosagens dos remédios caseiros são variáveis de acordo com a idade, na ausência de recomendações específicas para os chás, utilize as indicadas a seguir:

1. Menor de 1 ano de idade: 1 colher de café do preparado 3 vezes ao dia
2. De 1 a 2 anos: 1/2 xíc. de chá 2 vezes ao dia
3. De 2 a 5 anos: 1/2 xíc. de chá 3 vezes ao dia
4. De 5 a 10 anos: 1/2 xíc. de chá 4 vezes ao dia
5. De 10 a 15 anos: 1 xíc. de chá 3 vezes ao dia
6. Adultos: 1 xíc. de chá 3 a 4 vezes ao dia

Outra recomendação se refere à redução proporcional das doses para crianças de acordo com a
idade, assim se recomenda uma sexta, uma terça ou meia parte da dose preconizada para adultos.
Para facilitar as preparações na Tabela II estão as unidades domésticas de volume e respectivos pesos:

TABELA II - Unidade de volume com pesagens

UNIDADES DE VOLUME PESO - g
1 colher de chá de raízes secas 04
1 colher de chá de folhas frescas 02
1 colher de chá de raízes ou cascas secas 20
1 colher de sopa de folhas secas 02
1 colher de sopa de folhas frescas 05



PREPARO DE DECOCÇÃO NA FITOTERAPIA 



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