google.com, pub-8049697581559549, DIRECT, f08c47fec0942fa0 VIDA NATURAL

ANUCIOS

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

GALERIA DAS PLANTAS MEDICINAIS (Letra A)



ABACATEIRO - Persea – LAURÁCEAS. Árvore de manteiga,

IDENTIFICAÇÃO: Árvore de belo porte e altura variável, com casca áspera. Folhas alternas, simples, inteiras, curto-pecioladas, coriáceas, brilhosas, de margem lisa, formato variado; flores numerosas, pequenas, branco-esverdeadas, em corimbos; fruto carnoso tipo baga, polpa verde amarelada quando bem madura e uma única semente.

USOS e PROPRIEDADES: A polpa do fruto tem alto valor nutricional e uso cosmético, é antiraquitismo e afrodisíaco. Infusão das folhas, diuréticas,digestivo, distúrbios renais e das vias urinárias, tais como cálculos, cistite, uretrite, e também em problemas respiratórios, dores de cabeça, febre. Além disso, são carminativas e emenagogas. A semente em cataplasma, usa-se em abscessos, raladas em álcool para reumatismo. A casca é vermífugo. 

OBS: O uso das folhas é desaconselhado para gestantes.




ABACAXI - Ananas comosus 

BROMELIÁCEAS. Abacaxi-branco, ananá, ananás.

IDENTIFICAÇÃO: Nativo da América do Sul, de 60 cm a 1,20 m de altura. Perene. Caule oculto. Folhas esverdeadas em forma de adaga, arqueadas para fora, com bordas espinhosas; flores pequenas, azuladas, emergindo do centro da roseta, num conjunto misturada com brácteas espinhosas em cima de um talo grosso; frutos surgindo a partir das flores, reunindo-se em um único fruto composto, com a familiar "coroa".

USOS e PROPRIEDADES: Os índios usavam em cataplasma para reduzir a inflamação em lesões de pele. Hoje, a planta é utilizada para dissolver coágulos e eliminar tecidos necrosados, sendo a bromelina a responsável por esses efeitos. O abacaxi amacia carnes e auxilia a digestão.




AÇAFRÃO-DA-TERRA – Curcuma longa – ZINGIBERÁCEAS. Açafroeira, curcuma, gengibre-dourado.

IDENTIFICAÇÃO: Até cerca de 1,50 m de altura. Perene, folhas verdes e largas, crescendo em tufos a partir de um rizoma amarelo intenso, subterrâneo e carnoso, afilando-se em talos de revestimento tenro na base; flores de um amarelo pálido e em forma de sino, aglomeradas em um curto espigão, um pouco escondidas entre as numerosas brácteas verdes e pálidas.

USOS e PROPRIEDADES: É usado como corante de tecidos e entre alguns povos asiáticos, para a decoração da pele durante festas religiosas. Do ponto de vista medicinal, tem sido usado, internamente, com um estimulante e no tratamento de distúrbios sanguíneos. Externamente, é empregado para aliviar contusões, infecções dos olhos e inflamação das fossas nasais.



AGRIÃO – Nasturtium officinale – CRUCÍFERAS – Agrião das fontes, agrião de água.

IDENTIFICAÇÃO: De 10 a 80 cm de altura. Perene,caule prostrado, redondo, carnudo, glabro, parte inferior rastejante na água; folhas verde-escuras, carnudas, glabras, pinuladas, com folíolos arredondados ou ovais, sendo o terminal freqüentemente maior; flores brancas, pequenas, em cacho denso, 4 sépalas iguais, 4 pétalas em cruz, 4 estames compridos e 2 curtos. Cheiro forte;sabor picante. 

USOS E PROPRIEDADES: Rico em vitaminas, além de conter fósforo, ferro, iodo e cálcio, é utilizado como depurativo, diurético, antiinflamatório, descongestionante, digestivo, anti-escurbútico, estimulante e anti-térmico. Indicado também contra afecções dermatológicas, como acne, sarda e dermatose. O sumo combate o fumo. 

Obs.: A utilização do agrião deve ser interrompida se surgir irritação dolorosa da vesícula.



ALCACHOFRA - Cynara scolymus 

COMPOSTAS - Planta com até um metro de altura, de caules estriados, folhas penatífidas e grandes capítulos florais. Bractáceas carnudas.

USOS E PROPRIEDADES: Ótimo diurético e eliminador do ácido úrico, atua em reumatismo e nos distúrbios hepáticos e digestivos. Em decocção ou cápsulas serve para eliminar cálculos biliares, combate a anemia, raquitismo, hemorróidas e varizes. Auxilia nos regimes de emagrecimentos. 

OBS: Evitar na lactação.



ALECRIM – Rosmarinus officinalis – LABIADAS – Alecrim de jardim, alecrim rosmarinho, alecrinzeiro

IDENTIFICAÇÃO: De 50 cm a 1,50 m de altura. Arbusto; caules lenhosos e folhosos; folhas sésseis, coriáceas, estreitas, com bordos enrolados e persistentes; flores azul-claras e esbranquiçadas, em pequenos cachos axilares. Cheiro de incenso e cânfora; sabor aromático.

USOS E PROPRIEDADES: Antiespasmódico e antiácido, é empregado no tratamento de problemas digestivos, sobretudo em afecções que acometem o fígado. Por suas virtudes tônicas e estimulantes, atua sobre o sistema nervoso. É também anti-séptico, colagogo, diurético e cicatrizante. O óleo de alecrim misturado com azeite de oliva é utilizado em massagens contra o reumatismo. 

OBS: É fundamental cumprir as doses e o tempo de duração dos tratamentos.



ALFAVACA – Ocimum basilicum – LABIADAS – Alfavaca cheirosa, basilicão, erva-real, manjericão dos cozinheiros, quioiô.

IDENTIFICAÇÃO: De 60 a 90 cm de altura. Arbusto anual, numerosas ramificações. Folhas dentadas opostas e elípticas, de cor verde ou púrpura brilhante, com cerca de 3 cm de comprimento e aroma picante quando esmagadas; flores pequenas brancas ou vermelhas nas extremidades das ramificações; 4 aquênios. 

USOS E PROPRIEDADES: Os fitoterapeutas recomendam o chá feito com as folhas de alfavaca para náusea, dores decorrentes de gases e desinteria.Tem poder antisséptico, cura feridas e hematomas. A infusão forte pode ser usada em gargarejos e bochechos contra dor de garganta, mau hálito e aftas. O há feito com alfavaca e grãos de pimenta é um remédio popular usado para baixar a febre.A alfavaca, muito utilizada como erva culinária, é facilmente cultivada e desidratada para armazenamento.



ALFAZEMA – Lavandula officinalis – LABIADAS – Lavanda

IDENTIFICAÇÃO: De 30 a 60 cm de altura. Subarbustos; frondoso na base com ramos nus, eretos, simples; folhas verde-acizentadas, estreitas, lanceoladas, com bordos enrolados; flores azul-violáceos em espiga terminal de verticilastros; fruto aquênio com 1 semente preta, lisa. Cheiro penetrante, sabor ardente, amargo.

USOS E PROPRIEDADES: As flores e folhas, secas à sombra, são empregadas em emplastros e óleos para massagem.A presença do tanino em sua composição química lhe confere propriedades adstringentes. É também cicatrizante e detergente, empregado, por isso, em bochechos contra aftas e outras afecções da mucosa bucal.



ALGODÃO – Gossypium hirsutum – MALVÁCEAS – Algodão macaco.

IDENTIFICAÇÃO: De 60cm a 1,50m de altura. Anual, erva ou arbusto com folhas alternas, de cor cinza-esverdeada, com 5 a 15cm de comprimento, 3 lobos: flores em forma de cálice, com pétalas grandes, vistosas, variando do branco ao amarelo cremoso, com uma mancha púrpura ou vermelha próxima à base; fruto tipo cápsula, contendo sementes cobertas com pêlos brancos (fibras).

USOS E PROPRIEDADES: A raiz do algodão é utilizada como um auxílio para o parto e tem propriedade diurética e emenagoga, além disso, ameniza cólica.



ALHO – Allium sativum – LILIÁCEAS – Alho comum, alho hortense, alho manso.

IDENTIFICAÇÃO: Até 60cm de altura. Perene, bulbo composto de pequenos dentes, envolto em túnicas esbranquiçadas; folhas pontudas, longas, achatadas e amareladas; flores pequenas, em cachos, de cor rosada ou branca. Sabor amargo, intenso e persistente; odor característico.

USOS E PROPRIEDADES: Durante séculos foi usado como remédio para resfriados e outras infecções respiratórias. É antibacteriano, tônico, vermífugo, antioxidante, anti-séptico e antiespasmodico. É altamente indicado em diabetes, hipertensão, bronquite e asma.



ARARUTA – Canna edulis – CANÁCEAS.

IDENTIFICAÇÃO: Até 2,5m de altura. Perene, caules macios, carnosos, cada um com uma base de folha firmemente enrolada. Folhas ovaladas, verde-escuras, com até 60cm de comprimento; flores de formatos irregulares, estreitas, “pétalas” de cor púrpura-avermelhada; frutos de três câmaras; sementes duras, pretas, esféricas; rizoma grande, ramificado.

USOS E PROPRIEDADES: O amido da araruta é empregado como alimento para bebês e convalescentes de problemas intestinais, pois ela é facilmente digerida e não é irritante.



ARNICA – Arnica Montana – COMPOSTAS.

IDENTIFICAÇÃO: De 20 a 60cm de altura. Perene, caule floral ereto, simples, glanduloso; folhas basais em roseta, junto ao solo, ligeiramente consistentes, ovais, sendo as caulinares menores, lanceoladas; flores amarelo-alaranjadas; aquênio papilhoso; rizoma obliquo, castanho. Cheiro aromático; sabor muito amargo.

USOS E PROPRIEDADES: É adstringente, cicatrizante, sudorífica, anti-séptica e analgésica. Como pomada é indicada para acne e furúnculos; em tintura combate contusões, quedas, distensões, hematomas e dores reumáticas.
OBS.: É uma planta venenosa, portanto seu uso oral deve ser sob prescrição médica.



AROEIRA – Schinus terebinthifolius – ANARCADIÁCEAS. Aroeira do paraná, aroeira mansa, aroeira-pimenteira, aroeira-vermelha.

IDENTIFICAÇÃO: Árvore de altura e diâmetro variáveis, revestida de casca grossa cinzento-escura. Folhas imparipinadas, composta de folíolos elípticos, serrados; flores pequenas de cor amarelo-pálida, dispostas em panículas; frutos pequenos de cor vermelho-brilhante.

USOS E PROPRIEDADES: A planta é balsâmica e adstringente, é empregada nas doenças das vias urinária. Em decocção age na garganta, em feridas, tumores e inflamações em geral. No banho pode ser usada contra sarnas e hemorróidas. OBS.: Sua resina pode causar dermatite e a ingestão de seus fruto pode causar intoxicação com vômitos e diarréias.



ARTEMÍSIA – Artemísia vulgaris – COMPOSTAS. Artemigem, Artemísia comum, Artemísia vulgar, erva de são joão, losna brava.

IDENTIFICAÇÃO: Arbusto aromático perene, que pode atingir ate 2m de altura, com galhos e ramos avermelhados. As folhas muito recortadas são verdes na parte superior e esbranquiçadas na inferior. Flores variando do amarelo ao vermelho-amarronzado, agrupadas em longos cachos no final dos ramos.

USOS E PROPRIEDADES: É emenagoga e facilita o parto. O chá combate problemas no ovário, lombrigas e anemia. Seu pó pode atuar contra convulsões infantis e epilepsia. OBS.: Não usar durante a gravidez e amamentação.



ASSA-PEIXE – Vernonia polyanthes – COMPOSTAS. Cambará-branco, cambará-guaçu.

IDENTIFICAÇÃO: Arbusto anual que atinge até 3m de altura, com caule liso e de tonalidade marrom. Folhas alternas, pecioladas, lanceoladas; ásperas, de cor vede-escura na parte superior, e lisas e de cor verde-clara na parte inferior. As inflorescências apresentam-se em capítulos terminais. Fruto pequeno, de cor escura.

USOS E PROPRIEDADES: Suas folhas em decocção ou infusão tem efeito balsâmico e diurético. Sua raiz, também em infusão, pode ajudar no tratamento a cálculos renais e na cura de traumatismos e contusões.

AVEIA – Avena Sativa – GRAMÍNEAS.

IDENTIFICAÇÃO: De 50cm a 1,20m de altura. Anual, gramínea de caule oco, com nós; olhas, de um verde-pálido, estreitas, achatadas, ásperas, em forma e lança, a nainha envolvendo o caule; flores de um verde-pálido, em cachos frouxos e terminais; espiguetas pendentes formadas por duas pequenas flores; fruto sulcado, felpudo, oblongo, afilado nas extremidades.

USOS E PROPRIEDADES: Um alimento de fácil digestão, sua farinha é fonte de fibras. Pode ser usado no combate à depressão.














quarta-feira, 7 de outubro de 2015

TÉCNICAS DE PREPARAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS



Na preparação dos chás evite utensílios de alumínio ou cobre. Use de aço inoxidável, esmaltada, cerâmica ou vidro refratário. As raízes, talo, cascas e sementes levam mais tempo para cozinhar, já as folhas e flores, partes mais tenras, levam menos tempo. É bom saber, também, que os chás de um dia para outro fermentam e estragam. Recomenda-se então renovar diariamente o cozimento ou infusão.





INFUSÃO

Ferver a água, colocar sobre a erva dentro de uma vasilha, tampar, deixar por dez minutos em repouso, coando em seguida. Emprega-se este método para folhas, flores e cascas finas. 

DECOCÇÃO 

Colocar a erva junto com água fria e aquecer até ferver, deixando por meio minuto. Deixar em repouso por 20 a 30 minutos. Este método é utilizado para partes duras como cascas, ramos e frutos. A raiz deve ser deixada pelo menos 12 horas em repouso depois da decocção. 

TINTURAS 

São resultantes do tratamento de substâncias vegetais por dissolventes que contenham álcool, como, vinho, cachaça e outras diversas graduações alcoólicas. Nestas soluções, a quantia de erva a ser colocada seria em geral 20 por cento ou mais, ou menos, a quinta parte que cabe numa garrafa de 1 litro. Usa-se 70 por cento de álcool para plantas que soltam facilmente seus princípios; 80 por cento de álcool para aquelas mais ricas em resina ou azeites voláteis e 90 por cento para aquelas que contenham corpos gordurosos. Deixar tampado no mínimo por 10 dias, agitando a mistura diariamente. 

BANHO 

Faz-se uma infusão ou decocção mais concentrada que deve ser coada e misturada na água do banho. Outra maneira indicada é colocar as ervas em um saco de pano firme e deixar boiando na água do banho. Os banhos podem ser parciais ou de corpo inteiro, e são normalmente indicados 1 vez por dia.

CATAPLASMA 

São obtidas por diversas formas: 
a. amassar as ervas frescas e bem limpas, aplicar diretamente sobre a parte afetada ou envolvidas em um pano fino ou gaze;
b. as ervas secas podem ser reduzidas a pó, misturadas em água, chás ou outras preparações e aplicadas envoltas em pano fino sobre as partes afetadas;
c. pode-se ainda utilizar farinha de mandioca ou fubá de milho e água, geralmente quente, com a planta fresca ou seca triturada.

COMPRESSA 

É uma preparação de uso local (tópico) que atua pela penetração dos princípios ativos através da pele. Utilizam-se panos, chumaços de algodão ou gaze embebidos em um infuso concentrado, decocto, sumo ou tintura da planta dissolvida em água. A compressa pode ser quente ou fria. Outra forma é molhar a ponta de uma toalha e colocar no local afetado, cobrindo com a outra ponta da toalha seca, para conservar o calor. 

UNGÜENTO 

Utilizar o sumo da erva ou chá mais forte e misturar com gordura animal ou de coco na forma líquida. Misturar até que fique cremoso. 

MACERAÇÃO 

Colocar as ervas de molho durante 8 a 24 horas em líquidos na temperatura ambiente: água (tisana ou garrafada), vinho ou cachaça ou mistura de água e álcool de cereais. As partes mais duras ficam mais tempo no líquido. Neste processo os minerais e vitaminas são mais aproveitados. Não são expelidos pelo vapor como nos processos anteriores. 

XAROPE 

Colocar para ferver duas partes de água e três partes de açúcar ou rapadura até dissolver. Juntar uma medida do suco da planta ou do fruto para cinco medidas de mistura preparada. Ferver por mais dois minutos. Guardar em garrafa limpa e escaldada. O xarope deve ser limpo. Não deve ser usado se apresentar sinal de coalhado ou cheiro de azedo. De preferência guardar em geladeira ou em local fresco. Usar no máximo por 15 dias.

SUCO 

Este é, sem dúvida, o estado onde melhor se aproveita a propriedade das plantas, porque elas estão sendo consumidas "in natura" e, sem dúvida alguma é a maneira mais eficaz de terapia. - Para obter o suco, deve-se esmagar as ervas frescas e tenras em uma vasilha, ou mesmo em liquidificador, transformando-as em uma pasta. Filtre em uma peneira de malha fina. Nunca prepare quantidades muito grandes de suco. Prepare apenas o suficiente para um dia, pois neste estado, as ervas se alteram facilmente.



segunda-feira, 5 de outubro de 2015

HISTÓRIA DAS PLANTAS MEDICINAIS



HISTÓRIA DAS PLANTAS MEDICINAIS

Daremos hoje um passo importante sobre o cultivo e uso das plantas medicinais, para melhor entendimento deste tópico em nosso blog, sugiro ir ao marcador de "PLANTAS MEDICINAIS" onde poderão verificar as diferentes postagens.

Desde o ano 3000 a.C. têm-se informações que a China dedicava-se ao cultivo de plantas medicinais. O Imperador Sheng-Nung utilizou uma série de plantas em seu próprio corpo, para saber o efeito que provocavam. Entre tantas destacou o uso da raiz de ginseng, anunciando ser a mais fabulosa das ervas e que favorecia a longevidade. Escreveu um tratado denominado PEN TSAO, verdadeira farmacopéia que englobava todo o saber relacionado com o uso de plantas como medicamentos. Um antigo texto chinês extraído da Farmacopéia de Shen-Nung diz o seguinte sobre o ginseng:
“Tem sabor adocicado e sua propriedade é ligeira-mente refrescante, cresce nos desfiladeiros das montanhas. É usado para reparar as cinco vísceras, harmonizar as energias, fortalecer a alma, afastar o medo, remover substâncias tóxicas, a brilhar os olhos, abrir o coração e melhorar o pensamento. Uso contínuo dará vigor ao corpo e prolongará a vida”.
A história conta que o Imperador viveu 123 anos, sempre experimentando as ervas e tomando ginseng, erva que nos dias atuais é muito utilizada para regeneração dos tecidos, melhoria do funcionamento de algumas glândulas, para o rendi-mento físico e mental, dores de cabeça, amnésia, como apoio no tratamento de grande número de doenças do coração, dos rins e dos sistemas nervoso e circulatório.
Em seu "Cânone das Ervas" foram mencionados 252 plantas. Em 2798 a.C., o Imperador Huang Ti, formalizou a Teoria Médica no Nei Ching. No século VII, no governo da dinastia Tang, foi impressa e distribuída uma revisão do "Cânone de Ervas.
Li-Chi-Chen (1578), completou seu “Compêndio de Matéria Médica” on-de reuniu todos os conhecimentos existentes no campo da farmacologia, com 1954 prescrições médicas, relacionando mais de 1000 drogas de origem vegetal, animal e mineral, distribuídos em 16 capítulos.
Placas de barro de 3.000 a.C. registraram importações de ervas para a Babilônia. Por volta de 2.000 a.C. aconteceram às trocas com a China, de ginseng, a erva da longevidade. A farmacopéia babilônica abrangia 1400 plantas.
O primeiro médico egípcio conhecido foi Imhotep ( 2980 a 2900 a.C.), grande curandeiro, que utilizava ervas medicinais em seus preparados mágicos. Os Papiros de Ebers, do Egito, foram um dos herbários mais antigos que se tem conhecimento, datando de 1550 a.C., e ainda está em exibição no Museu de Leipzig ( são 125 plantas e 811 receitas).
Nessa mesma época os médicos indianos desenvolviam avançadas técnicas cirúrgicas e de diagnóstico e usavam centenas de ervas nos seus tratamentos. Os hindus consideram as ervas como as "filhas prediletas dos deuses".
Sabe-se que desde 2300 a.C., egípcios, assírios e hebreus cultivavam diversas ervas e traziam tantas outras de suas expedições.
Nesses tempos, as plantas eram muitas vezes escolhidas por seu cheiro, acreditavam que certos aromas afugentavam os espíritos das enfermidades. Essa crença continuou até a Idade Média, onde os médicos usavam no nariz um aparelho para perfumar o ar que respiravam.
Os egípcios utilizavam além das plantas aromáticas, muitos outras com efeitos diversos. Também na arte de embalsamar os cadáveres para guardá-los da deterioração, experimentaram muitas plantas.
Diocles (400 a.C.) escreveu o primeiro livro sobre ervas conhecido no Ocidente. Foram os gregos os primeiros a sistematizar os conhecimentos adquiridos até então.
Hipócrates (460- 361 a.C.), denominado “Pai da Medicina”, reuniu em sua obra "Corpus Hipocratium" a síntese dos conhecimentos médicos de seu tempo, indi-cando para cada enfermidade o remédio vegetal e o tratamento.
Teofrasto (372-285 a.C.), em sua “História das Plantas”, catalogou 500 espécimes vegetais.
No século XIII a.C., Asclépio, curandeiro grego, grande conhecedor das ervas, concebe um sistema de cura, (também chamado de Esculápio de Cos) fundando o primeiro spa que se tem conhecimento, em Epidauro. Era baseado em banhos, chás, jejum, uso da música como terapia, jogos e teatros. Tales de Mileto e Pitágoras compilaram essas receitas (Oka, 1998).
O conhecimento grego sobre as ervas foi adquirido na Índia, Babilônia, Egito e até na China.
Crateus, século I a.C., publicou a primeira obra - 0 Rhizotomikon sobre as plantas medicinais, com ilustrações.
Dioscórides, médico grego, no século I da Era Cristã, enumerou em seu trata-do, "De Materia Medica”, mais de 500 plantas medicinais e seus usos.
Outra preciosa contribuição foi de Pelácius, médico de Nero, que escreveu seus estudos sobre plantas medicinais, incluindo mais de 600 espécies diferentes que constituíram referência por 15 séculos.
Plínio, o Velho, que também viveu no século I da nossa era, catalogou sua o-bra, “História Natural”, em 37 volumes, e em oito deles descreve o uso pelos roma-nos das espécies vegetais úteis à medicina.
No início da era cristã, na Índia, destacou-se o texto Vrikshayurveda, de Para-sara, autor de muitos livros, inclusive sobre plantas medicinais.
Galeno, médico grego, segundo século depois de Cristo, foi o primeiro a tratar as cãibras com ruibarbo, erva importada da China. Colecionou e descreveu muitos medicamentos e fórmulas cujos métodos de preparação deram origem à “farmácia galênica”.
Devido a eventos históricos como ascensão e queda do Império Romano e fortalecimento da Igreja Católica (que não via com bons olhos a aprendizagem científica e encarava a doença como um castigo), o estudo das plantas medicinais na Ida-de Média ficou estagnado por um longo período. Muitos escritos gregos foram esquecidos ou perdidos e recuperados em parte no início do século XVI, por meio de versão em árabe. Ocorreu ainda o triunfo da "Medicina dos Signos", que postulava a cura de determinadas partes doentes do corpo por meio de plantas que lhe fossem semelhantes.
Durante o século X apareceu "The Leech Book of Bald and Cild", escrito por um curandeiro anglo-saxão, no qual misturava os conhecimentos escritos por Dioscórides, com os rituais que usavam na época e com receitas de magia e medicina provenientes do Oriente.
Apenas alguns mosteiros, no século XI, na Europa, mantiveram a literatura medicinal e algumas mulheres de aldeias remotas. Fora desses locais eram utilizadas em rituais mágicos.
Surgem as Escolas de Salerno e Montpellier (séc.XIII) e, a partir delas, as uni-versidades, abrindo para o leigo as portas do conhecimento até então reservado aos monges e religiosos. A universidade de Salerno tem sua obra mais importante o “Regimen sanitatis salernitatum”, que trata das ervas medicinais.
A bd-Allah Ibn Al-Baitar, que viveu no século XIII e foi o maior especialista árabe no campo da botânica aplicada à Medicina, produziu obra valiosa, descrevendo mais de 800 plantas.
Em 1484 foi impresso o primeiro livro sobre cultivo de ervas medicinais, que praticamente era uma cópia dos escritos do século IV, contendo material descrito por Dioscórides. A cópia mais antiga dos escritos de Dioscórides é um manuscrito bizantino do século VI chamado “Codice vindobonensis”, considerado o documento médico mais importante até o aparecimento da obra de Leonardo Fuchs chamada “Historia stirpium”, que data de 1542.
Grande quantidade de livros começou a aparecer em toda Europa, com a in-venção da imprensa. Em quase todos eram descritas partes das obras de Dioscórides, Galeno, Hipócrates, Aristóteles, com ilustrações copiadas diretamente dos manuscritos da antiguidade.
Só em 1542, na Alemanha, foi elaborada a primeira farmacopéia, uma lista de 300 espécies de plantas medicinais provenientes de todas as partes do mundo. No final do século XVI, já haviam sido organizados jardins botânicos em várias universidades.
Até o século XVI, os tratados de Botânica, então denominados “herbários”, consideram as plantas por suas virtudes medicinais.
A ascensão do prestígio da fitoterapia pode ser traduzida pela difusão da pu-blicação de herbários como pela criação da primeira cátedra de botânica na Escola de Medicina de Pádua, em 1533.
Em 1551 foi escrito o primeiro texto em inglês "Nieuwe Herball", de William Turner, incansável viajante e grande coletor de plantas (Hoffmann et al. 1992).
Em 1563, Garcia da Orta, português que viveu na Índia, edita em Goa a obra Colóquios dos Simples, das Drogas e Cousas Medicinais da Índia.
John Gerard, em 1597, incluiu em seu "Herbário" de 1600 páginas, plantas provenientes do Novo Mundo e preservou os conhecimentos botânicos dos monges medievais.
No século XVII, o tratado “Herbário Completo”, do inglês Nicolas Culpeper, relaciona as virtudes das plantas com os planetas.
John Parkinson escreve dois importantes livros sobre a botânica e seus usos medicinais: "Thetrum Botanicum" e "Paradisi in Sole Paradisus Terrestris".
Durante o século XVIII, Sir John Hill escreve "Virtudes de las Hierbas Britânicas", um trabalho inédito e bem ilustrado.
Quase no final deste século, Samuel Hahnemann deu a conhecer sua teoria sobre a homeopatia, que aconselhava o tratamento das enfermidades com pequenas quantidades de substâncias derivadas das plantas, as quais eram ministradas aos pacientes como uma vacina.
Os alquimistas, dentre eles Paracelso, impulsionaram a arte de curar com plantas, lançando as bases da medicina natural. Ressaltavam a importância de seguir-se um ritual na preparação de ervas a serem utilizadas na terapêutica e que o médico deveria estimular a resistência do organismo, usando remédios naturais e procurando atingir o máximo de capacidade de cura do próprio doente.
Durante o século XIX, o uso das ervas ficou mais restrito e cresceu o uso dos medicamentos obtidos através de processos químicos industriais. Entretanto, os livros sobre ervas continuaram aparecendo. C. F. Millspaugh, publicou em 1887, nos Estados Unidos, um livro com as plantas europeias cultivadas na América, além de muitas ervas nativas do Novo Mundo.
Nos anos que ocorreram as guerras mundiais, o interesse pelas plantas medicinais voltou devido à necessidade de obter remédios eficazes para múltiplas enfermidades, visto que toda a economia dos países envolvidos na guerra estava destinada à produção de material bélico. Apareceu, no período entre guerras, um tratado da inglesa M.Gneve, "Um Herbario Moderno", que trata das propriedades medicinais, culinárias, cosméticas e econômicas, bem como o cultivo e o modo de uso das ervas.
O Primeiro herbário das Américas é o Manuscrito Badanius, o herbário asteca, do século XVI, em Nahuatl.
No Brasil, o uso das plantas como medicamento teve influência das culturas indígena, africana e européia.
Entre os índios, o pajé ou feiticeiro utilizava plantas entorpecentes para sonhar com o espírito que lhe revelaria a erva ou o modo de curar o enfermo e também pela observação de animais que procuram certas plantas quando doentes. Um exemplo é o uso da raiz de ipecacuanha, pelos animais, para alívio de cólicas e diarreias.
As primeiras notificações fitológicas brasileiras são atribuídas ao padre José de Anchieta e a outros jesuítas. Alguns manuscritos narravam “pescarias miraculosas”, onde os aborígenes narcotizavam os peixes com o uso de cipós.
Os indígenas brasileiros acreditavam em fatores sobrenaturais, quando se tratava de doenças sem causa externa identificável como ferimentos, fraturas e envenenamento.
Os pajés associavam o uso de plantas a rituais de magia e seus tratamentos eram, assim, transmitidos oralmente de uma geração a outra.
Para os africanos, quando alguém adoecia é porque estava possuído pelo espírito mau e um curandeiro se encarregava de expulsá-lo por meio de exorcismo e uso de drogas.
A influência européia teve início no Brasil com a vinda dos primeiros padres da Companhia de Jesus chefiados por Nóbrega, em 1579, os quais chegaram com Tomé de Souza para catequizar os índios. Formularam receitas chamadas “Boticas dos Colégios”, à base de plantas para o tratamento de doenças.
Informes sobre a medicina jesuítica nos primeiros séculos da nossa colonização mostram a importância das plantas como medicamento.
Segundo Camargo (1998), a princípio os medicamentos vinham do reino já preparados. Mas as piratarias do século XVI e as dificuldades da navegação impediram, com freqüência, a vinda dos navios de Portugal e era preciso reservar grandes provisões, como sucedia em São Vicente e São Paulo ao tempo da Conquista do Rio de Janeiro (1565). A necessidade local obrigou os jesuítas a terem provisão de me-dicamentos; e também logo a procurarem os que a terra podia dar, com suas plantas medicinais, que começaram estudar e utilizar em receitas próprias, como as do ir-mão Manuel Tristão, em 1625. Foi o primeiro boticário ou farmacêutico da Companhia no Brasil. Deixou uma breve “Coleção de Receitas Medicinais” conhecida por Purchas, em 1625.
Ficou famosa a Triaga Brasílica, que aplicava em várias doenças, e cuja fórmula era mantida em segredo pelos jesuítas.
Também Pedro Luiz Napoleão Chernoviz elaborou, baseado em conhecimentos os adquiridos e em publicações europeias, um Formulário e um Dicionário, que passaram a ser os guias médicos dos lares brasileiros.
A Revista do Arquivo Municipal de São Paulo cita que os índios utilizavam a batata-de-purga para limpar o aparelho digestivo e a ipecacuanha curava tudo, era uma verdadeira panacéia.
Os europeus viram uma flora exuberante e perceberam que os índios sabiam fazer uso da mesma. Levaram tudo que podiam e trouxeram ervas, como a camomila, calêndula e alfazema, que se aclimataram muito bem. Essas influências constituem a base da medicina popular que há algum tempo vem sendo retomada pela medicina natural, visando não só a cura de algumas doenças, mas restituir o homem à vida natural.
A primeira história natural brasileira, elaborada por Wilhem Pies e Georg Marcgraf, integrantes da comitiva de Maurício de Nassau, incluía um herbário de plantas medicinais (Historia Naturalis Brasiliae). Os paulistas com suas “Entradas e Bandeiras” foram os primeiros a utilizarem a medicina herbalista, e mais tarde os negros escravos.
Entre 1779 e 1790, Frei Veloso faz um levantamento da capitania do Rio de Janeiro e arredores, resultando os livros “Plantas Fluminensis” e “O Fazendeiro do Brasil”.
Karl Friedrick Von Martius, chegou ao Brasil em 1817, viajou por vários esta-dos brasileiros, como São Paulo, Minas Gerais, Maranhão e Amazonas. Coletou cerca de 6500 espécies, surgindo daí sua obra “Flora Brasiliensis”.
No mundo moderno, um de seus maiores botânicos, Richard Schultes afirma que o conhecimento indígena do poder curativo das plantas é uma ciência muito antiga em que as doenças do corpo e da alma estão intimamente ligadas.
Os curandeiros (xamãs) entendem que a saúde depende do perfeito equilíbrio do corpo, dos sentidos, da mente e do espírito, para que a energia possa fluir e obter resultados satisfatórios.
As plantas sempre estiveram ligadas ao homem e sempre estarão sendo utilizadas por ele, tanto na cura dos males como em outros múltiplos usos.





sábado, 3 de outubro de 2015

Frutas na Ajuda ao Controle da Hipertensão



A primeira indicação, se sua leitura da pressão arterial é 140/90 mm Hg ou mais, é ver um médico para determinar as causas e tratamento, a ser seguido corretamente. No entanto, como esta doença esta relacionada com fatores genéticos, problemas nos rins ou glândulas supra-renais, também está intimamente ligada ao estilo de vida, obesidade, consumo excessivo de álcool, ingestão elevada de sal, sedentarismo e estresse, entre outros,


Neste sentido, uma dieta saudável pode fazer muito para melhorar os seus valores e, talvez, no caso de um problema emergente, descartar a terapia medicamentosa ou, pelo menos, controlar a  hipertensão com menos medicação. Hoje podemos falar dos bons resultados com a dieta chamada “Dash”que é caracterizada por um elevado teor de frutos, vegetais e produtos lácteos com baixo teor de gordura. Isso inclui grãos integrais, peixes e frutos secos, e pequenas quantidades de doces e bebidas açucaradas.



No caso das frutas, muitas vão ajudar a evitar esse mal. Aqui estão cinco delas:



Banana: A "musa paradisíaca" é uma rica fonte de potássio, que pode comer regularmente para reduzir a pressão, além de combater a fadiga. Esta fruta apresenta muito baixo teor de sódio, por isso não contribui para a retenção de fluidos. É também um alimento ideal para os atletas, ajudando a recuperar os minerais perdidos durante o exercício e fornece os açúcares necessários para se reabastecer. Ele também contém magnésio, um mineral que tem se mostrado eficaz na luta contra a hipertensão. A banana tem vitamina A, C, K e B6 e é considerada valioso no caso de pessoas deprimidas pelo seu alto teor de Triptofano, um aminoácido essencial, a partir do qual a serotonina é produzida que é conhecida como a hormona alegria.



Manga: A deliciosa fruta de origem indiano, é um também excelente fonte de saúde cardiovascular pela vitamina C, a fibra que reduz o colesterol no sangue, e vitaminas do complexo B, segundo: portalwww.spanishmango . Com, seu teor de potássio torna especial para hipertensão, bem como magnésio. Pode ser consumido cortado,em sucos, milkshakes, e outros preparados doces.



Mamão: Mais conhecido por seus benefícios para a saúde gastrointestinal, também pode contribuir para a saúde cardiovascular por causa de seu alto teor de potássio. Também fornece beta-caroteno, vitamina C e fibras ligeiramente laxantes É um bálsamo para o estômago e ajuda a digerir alimentos muito elevados em proteína, pela presença de uma enzima proteolítica. É apropriado para crianças e adultos jovens, atletas, mulheres grávidas ou lactantes e pessoas idosas.



Pera: A fibra solúvel no fruto atua para purificar o corpo, incluindo a eliminação de colesterol LDL, um factor de risco em casos de pressão arterial elevada. Além disso, indicam os especialistas no:  www.cuerpomente.com que  "ajuda a fortalecer e rejuvenescer os tecidos do corpo e melhorar a resistência e permeabilidade dos vasos sanguíneos." Ela é rica em potássio e pobre em sódio, digestiva e remineralizante.

Também é rica em água, por isso oferece muito poucas calorias e gordura, mas é uma boa fonte de energia com seus carboidratos (10,6 %). Ela contém uma quantidade não significativa de vitamina C e E, pró-vitamina A e ácido fólico.



Cítricos: O consumo regular de limão, laranja, toranja, ajuda a controlar a hipertensão por causa de sua riqueza em potássio. Eles também ajudam a eliminar a rigidez dos vasos sanguíneos, tornando-os macios e flexíveis, que podem ajudar a reduzir a pressão. Eles são ricos em vitamina C, beta-caroteno e vitamina B. Uma boa porção destas frutas irá ajudar a reidratar depois de uma sessão de esforço físico e alta temperatura ambiente.



Coco:  O delicioso frescor vegetal tropical desta água vai ajudar a combater o calor, manter seu corpo bem hidratado e melhorar a função renal, sem perda de minerais, um aspecto que ajuda a controlar a pressão arterial. Coco contém vitaminas A, B e E, cálcio, potássio, sódio, cobre, ferro, fósforo, zinco, ácido fólico e outras. Sua ingestão ajuda a eliminar toxinas, combate a prisão de ventre, esgotamento nervoso e úlceras gástricas.


Lembre-se que uma dieta multicolor pode fazer muito para sua saúde cardiovascular, incluindo o "inimigo silencioso", como é chamada de hipertensão.




sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Chá de Abacaxi, Nutre e Emagrece


O abacaxi é uma fruta tropical da família da Bromeliaceae encontrada com grande facilidade no mercado brasileiro, por isso facilmente incluído na dieta considerada saudável. Muitas pessoas já o apreciam de diversas formas como em salada de frutas, doces e tortas, café da manhã… por que não começar a degustar seu chá? Pode ser o item ausente na sua dieta para mudar totalmente seu estilo de vida. E aprendendo um pouco mais sobre a fruta não vão faltar bons motivos para começar a tomar chá de abacaxi.

Chá de Abacaxi

Os benefícios do abacaxi para a saúde

frutas frescascom hortelã
Mesmo que você não coma mais nenhuma fruta, esta seria uma excelente forma de começar a sua dieta do corpo saudável. A fruta é rica em diversas vitaminas, em especial a C e a E que ajudam a manter o organismo forte para combater doenças. A também do complexo K, importante para o sistema nervoso e sua coordenação de funções. A vitamina A é responsável também por ajudar na visão, então vale a pena manter na dieta, não é mesmo?
Benefícios do Chá de Abacaxi
O abacaxi é ótimo para ajudar a eliminar a retenção de líquido, sendo uma boa dica tanto para quem quer emagrecer como quem sofre com problemas de circulação sanguínea. E com seu poder antioxidante acaba ajudando bastante a manter a pele com melhor tônus, sendo então uma fruta rejuvenescedora.
Chá de Abacaxi
A fruta preferida de muitos brasileiros tem como vantagem ainda ser rica em fibras solúveis, auxiliares no controle do colesterol. Tanto quem tem problemas como quem não tem pode sofrer com o controle do colesterol, responsável por em um futuro talvez não muito distante gerar diversos problemas cardíacos. Claro que substituir medicamentos por frutas não é indicado, mas há diversos relatos do quanto o abacaxi ajudou a controlar doenças como sinusite, melhora a cicatrização de tecidos, ajuda em inflamações, auxilia no controle da hipertensão, melhora a absorção de ferro do organismo, dentre outros benefícios.

Chá de abacaxi emagrece?

com frutas
Por ser uma excelente fonte de fibras alimentares, a fruta já é conhecida por sua presença constante em dietas de emagrecimento. É verdade, o abacaxi emagrece e seu chá, por consequência, também. As fibras alimentares são responsáveis por preencher seu organismo mesmo sem tanto alimento além de o nutrir, dando ao corpo uma saciedade maior. Com o chá ingerido sempre antes de cada refeição você come menos e acaba perdendo peso.
Chá de Abacaxi
E como alguns nutricionistas alertam, a fruta em si já ajuda a perder peso. Comer abacaxi durante o almoço ou depois como sobremesa ajuda a saciar a fome quando se está na dieta de reduzir porções, por isso é um item importante de diversas alimentações regulares e balanceadas, além de seus outros benefícios. E para quem comeu demais duas rodelinhas após o almoço faz bem também. A fruta é rica em bromelina, responsável por ajudar a uma boa digestão.

Como preparar o chá de abacaxi: Passo a Passo de Como Fazer


uma delícia de bebida
Online ou revistas você encontra diversas receitas e formas diferentes de preparo de chá de abacaxi. O princípio é o mesmo: água fervente para colocar pedaços da fruta por entre cinco e 10 minutos, deixar ferver e aguardar esfriar um pouco para tomar quente, morno ou com pedras de gelo. Outra dica legal é beber chá da casa de abacaxi, considerada a parte mais saudável da fruta. O preparo é da mesma forma, deixando as cascas lavadas ferverem para só depois coar e beber ainda morno.



quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Batata-Doce, Alimento Funcional


A batata-doce sempre esteve presente na culinária típica e tem conquistado cada vez mais espaço nos cardápios brasileiros, ainda mais, por ser grande aliada dos praticantes de musculação. O alimento é nativo das Américas, mas cultivado em mais de 100 países, principalmente na Ásia. No Brasil, podemos encontrar quatro variedades: a batata-branca, angola ou terra-nova, que tem polpa branca e é pouco adocicada; a amarela e roxa, com casca e polpa dessas cores e que são as mais usadas para fazer doces; e a avermelhada que possui casca parda e polpa amarela com veios roxos ou avermelhados, e é uma ótima opção para comer assada.  
Mesmo um pouco mais calórica, segundo pesquisa feita pelo College of Agriculture and Life Sciences, dos Estados Unidos, a batata-doce auxilia no emagrecimento, pois possui baixo índice glicêmico. É um carboidrato complexo e uma importante fonte de energia. Ela supera os outros tubérculos em vários nutrientes como retinol, vitamina B1, vitamina C e cálcio. Se comparada a batata-inglesa e a mandioquinha, outras opções de carboidrato para os praticantes de musculação, ela possui mais fibras, potássio, proteína e fósforo, que estimulam o intestino, e auxiliam no controle do diabetes e do colesterol. 
Apesar de ser um ótimo carboidrato, não podemos deixar outras fontes alimentares deste nutriente de fora da alimentação. O consumo de qualquer macro ou micronutriente deve ser diversificado, assim como precisa ser a ingestão de grãos integrais. A quantidade recomendada para consumo diário de batata-doce deve acompanhar as necessidades de 60% a 65% de carboidratos, o que equivale a aproximadamente 1200-1400 calorias do nutriente por dia. Cerca de 100 gramas possui aproximadamente 100 calorias e 25 gramas de carboidrato, e deve estar dentro dessa quantia estipulada. Mesmo que seja um alimento sempre indicado, o cuidado em relação à batata-doce também deve existir, pois todo excesso de macronutriente se depositará no nosso organismo sob a forma de gorduras, independente de qual seja esse alimento.  A batata-doce ainda possui amido resistente que, por se tratar de uma fibra insolúvel, resiste às enzimas do intestino delgado, que não consegue digeri-lo, e atrai as moléculas de gordura e de açúcar, fazendo com que sejam absorvidas de maneira mais lenta. Esse também é o motivo de possuir um índice glicêmico baixo, e promover a entrada de glicose na circulação sanguínea de maneira mais gradativa após o consumo de um carboidrato. Desta forma, o organismo receberá energia por mais tempo e terá uma sensação de saciedade prolongada. Este mecanismo também irá auxiliar na prevenção e tratamento de diabetes tipo 2,  proporcionando maior sensação de saciedade.