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ANUCIOS

sábado, 9 de dezembro de 2017

ALHO PORÓ, as plantas curam



Allium porrum

Essa hortaliça muito usada na culinária francesa é uma boa fonte de vitaminas e sais minerais, é usada medicinalmente para prevenir a pressão alta e a arteriosclerose.

Descrição : Planta da família das Liliacea, também conhecida como porró, alho francês.

É uma herbácea anual que pertence a mesma família das cebolas e dos alhos.

Cresce de 40 a 60 cm, com diâmetro de 3 a 6 cm.

Folhas largas que se sobrepõem até formar um talo redondo, que no contato com a terra torna-se bojudo.

O caule é um bulbo alongado, de cuja base muito Intumescida saem às folhas alternas, compridas, invaginantes, de cor verde escuro.

Flores róseas, lilases ou brancas que surgem em uma haste e são envolvidas por uma espata.

O fruto é uma cápsula triangular com 3 divisões, contendo 2 sementes escuras, achatadas e enrugadas, cada, possui odor picante.

Partes utilizadas : Bulbo.

Indicações: Reduz pressão alta e previne arteriosclerose. Auxilia a dissolução de cálculos renais. Tem efeito tônico sobre pessoas enfraquecidas. Previne gripes e resfriados, poderoso desinfetante, ajuda na expulsão dos vermes.

Plantio : Reproduz-se por sementes. São geralmente semeados em canteiros, em estufas, dos quais se retiram as mudas. Existe um conjunto de variedades particularmente adaptadas ao frio e que se mantêm prontas para consumo durante o inverno. É mais resistente à geada que a cebola. A planta adapta-se facilmente a qualquer tipo de solo, ainda que prefira solos pouco ácidos ou sensivelmente neutros. É aconselhável também que o solo seja bem drenado.

Habitat: Originário da Europa e Ásia, é comumente encontrado no sudeste do Brasil em feiras livres e supermercados.

História: Uso pela população europeia tradicionalmente para várias afecções. O alho-porro era já utilizado pelos antigos Egípcios, Gregos e romanos que depois levaram o vegetal a diversas partes da Europa.

É um dos símbolos nacionais do País de Gales, fazendo parte dos rituais do dia de São David, altura em que é tradição os galeses envergarem a planta. De acordo com a mitologia do País de Gales, São David ordenou aos seus soldados galeses que envergassem a planta nos seus elmos numa batalha contra os Saxões que teria ocorrido num campo de alhos-porros.

Plantio : É cultivado em áreas temperadas para frias, em solo de baixa acidez, areno-argiloso, fofo e fértil. Também conhecido como.

Alho Porró

Princípios ativos: Mucilagens; Sais minerais: ferro, enxofre cobre; Vitamina C, B1 e E; Celulose: Proteínas: açúcares; Pectina Alicina, officinalis; Ácidos orgânicos: esteárico, linoleico, palmítico.

Dosagem: Infuso: 5 gramas em 1 copo de água fervente por 5 minutos. Adultos: 1 bulbo fatiado em infuso até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs.

Modo de usar: conservas, cozidos vegetais, suflês, sopas, sopas desidratadas, misturas condimentares em pó, prato principal com molhos especiais;

- Infusão de 5 gramas em 1 copo de água fervente por 5 minutos.

- Decocção de um bulbo em 250 ml de água fervente por 10 minutos: diurético (evita cálculos renais).

Contras indicações/cuidados: pessoas com úlceras gastroduodenais, gastrite e fraqueza estomacal; nutrizes pois impregna o leite e pode causar cólicas nos bebês. As sementes podem provocar hemólise.

Sinônimos botânicos: Allium ampeloprasum L., Allium ampeloprasum var. porrum (L.) J. Gay.
Outros nomes populares: porró, alho francês; leek, garden leek (inglês); poireau (francês); ajo porro, puerro e pulantu (espanhol); dungali, kânda e pyaz (hindu); san-chiu e tsun g (chinês).
Constituintes químicos: ácido esteárico, ácido linoléico, ácido palmítico, açúcares, alicina, alisulfito, celulose, enxofre, mucilagem, pectina, proteínas, sais minerais (ferro), vitaminas C, B1, E.
Propriedades medicinais: desinfetante, detersiva, digestiva, diurética, emoliente, estimulante, expectorante, laxante, nutritiva, resolutiva.
Indicações: má digestão, mau funcionamento dos rins e intestinos, reduzir pressão alta, previnir arteriosclerose, auxiliar a dissolução de cálculos renais, pessoas enfraquecidas, previnir gripes e resfriados, ajudar expulsão de vermes; ajudar baixar a taxa de colesterol e descongestionar as vias respiratórias (em pequena escala).
Parte utilizada: folhas, sementes, talos.
Contra-indicações/cuidados: pessoas com úlceras gastroduodenais, gastrite e fraqueza estomacal; nutrizes pois impregna o leite e pode causar cólicas nos bebês.
As sememtes podem provocar hemólise.
Modo de usar: conservas, cozidos vegetais, suflês, sopas, sopas desidratadas, misturas condimentares em pó, prato principal com molhos especiais;
- infusão de 5 gramas em 1 copo de água fervente por 5 minutos.
- decocção de um bulbo em 250 ml de água fervente por 10 minutos: diurético (evita cálculos renais)



domingo, 3 de dezembro de 2017

Algodão, as plantas curam (Gossypium herbaceum)



Gossypium herbaceum

É uma planta da família das malvaceae, sendo que suas sementes pousem propriedades medicinais, produzindo um óleo que pode combater várias enfermidades como catarro e diarreia.



Descrição : Herbácea de flores vistosas, de cor amarela ou branca.

O fruto é uma cápsula ovoide que contém várias sementes coberta por uma fibra branca.

Plantio :

Multiplicação: por sementes, para plantio direto ou para produção de mudas.

Cultivo: Plantio em terrenos áridos, de fertilidade mediana, neutros, com espaçamento de 1,0 m por 2 m.

Colheita: Colhe-se a casca da raiz para uso no mesmo dia.

Os caroços quando maduros ou frutos ainda verdes para combater piolhos e outros ectoparasitas com o sumo destes. Seque as sementes ao ar livre sobre sacos de pano, após retirar as fibras esbranquiçadas.

Indicações : Catarro, desinteiras, diarreia, dismenorreia, distúrbios do climatério, dores musculares, estancar hemorragias, ferida, furúnculo, hemorragia, inchaço, infecções renais, inflamação, menorragia, metrorragia, queimadura, queimaduras, restaurar o fluxo menstrual, síndrome pré-menstrual, trabalho de parto.

Dosagem : Combate o catarro brônquico, disenteria, provoca e ajuda a menstruação e reduz o colesterol. Protege a pele e desinflama os brônquios.

Princípios Ativos : Ácidos graxos polinsaturados e mucilagens.

Modo de usar:

Restaurar o fluxo menstrual, estancar hemorragias, síndrome pré-menstrual, distúrbios do climatério, afecções das vias urinárias, digestão, doenças da pele (espinhas, cravos, dartros e boubas), amenorreias, dismenorreias, hemorragias do pós-parto, inflamações e dores do útero e do ovário, retenção de placenta, provocar contrações uterinas, hemoptises - Decocção de cascas das raízes:

Hemorragias, dismenorreias, hemorragias do útero. - Sementes, por infusão.

Catarro, disenteria, diarreia, enterite - Folhas e flores, por infusão.

Massagem de articulações e músculos para aliviar dores, furúnculo, ferida da pele - óleo, extraído das sementes:

Queimaduras, inflamações, inchaço. Ingerido: disenterias. cataplasma das folhas machucadas: alívio imediato para as queimaduras.- sumo das folhas, aplicado topicamente:

Asma : extrato fluído das sementes.



sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Plantio da Batata Orgânica



Originária da América do Sul, a batata (Solanum tuberosum L.) está disseminada na maioria dos países do mundo; pertence à família das solanáceas, assim como o tomate, pimentão, berinjela e fumo e, caracteriza-se pela formação de caule subterrâneo intumescido, onde se acumulam reservas, denominado tubérculo (parte comestível). A batata, denominada erroneamente de "batata-inglesa", é um dos poucos alimentos capazes de nutrir a crescente população mundial, não apenas como energético, mas também como fonte de proteínas, vitaminas e sais minerais. É boa fonte de vitamina C e do complexo B, além de ser rica em potássio, com bons teores de fósforo e magnésio e razoável fonte de ferro. O baixo conteúdo de sódio a credencia para dietas que exigem baixo teor de sal. As diversas formas de apresentação tornam a batata um dos produtos mais utilizados na cozinha em todo o mundo, como fritas, saladas, purê, cozidas e assadas. A praticidade e a versatilidade culinária da batata evidenciam também a potencialidade para o investimento e desenvolvimento de produtos industrializados, com níveis de produção e consumo ainda muito baixos no Brasil, mas com boas perspectivas de mercado. A cultura apresenta maior destaque no Sudeste e Sul do país, em função das condições de clima mais favoráveis e do hábito alimentar dos habitantes, em sua maioria descendentes de europeus.
   O cultivo orgânico é uma boa opção de renda aos produtores, pois além de agregar maior valor aos produtos através do sistema de produção, reduz o custo de produção com insumos que podem ser preparados na propriedade, proporcionando maior autonomia do produtor que, por sua vez, não fica dependente de insumos importados cada vez mais caros. É importante destacar que no período de 12 meses (junho/2007 a maio/2008), os fertilizantes e os agrotóxicos que o Brasil importa em sua grande maioria (cerca de 70%), tiveram um aumento de 120 e 70%, respectivamente. Por ser uma das hortaliças que mais utiliza agrotóxicos, o cultivo orgânico é essencial para garantir a saúde do produtor, consumidor e meio ambiente.

Recomendações técnicas

.Escolha correta da área e análise do solo: sempre que possível escolher áreas não cultivadas nos últimos três anos com batata e outras espécies da mesma família botânica. Solos contaminados com murchadeira e fusariose, doenças causadas por bactéria e fungo, respectivamente, não devem ser utilizados. Solos mal drenados, argilosos, pouco ensolarados e locais sujeitos a neblinas devem ser evitados. A análise do solo com antecedência é essencial para se fazer a recomendação adequada de adubação e correção da acidez. O excesso de calcário eleva o pH do solo que favorece a sarna comum, doença que contamina os tubérculos e o solo. O excesso ou a deficiência nutricional favorecem as doenças foliares e afeta a qualidade dos tubérculos.

.Uso de batata-semente de boa qualidade: o emprego de "semente" contaminada por viroses (doenças que causam a degeneração), sem brotação ou com brotação excessiva e/ou esgotada, leva ao fracasso da lavoura. O plantio de batata-semente em dormência, origina lavoura desuniformes e de fraco desenvolvimento. A aquisição da "semente" com antecedência, caso não esteja brotada, guardando-a em local protegido de pulgões para que a brotação ocorra naturalmente, é o ideal. A aquisição de algumas caixas de batata-semente de boa qualidade (certificada, registrada ou básica), multiplicando-a em área isolada sem problemas de doenças, no plantio de inverno/primavera, visando a produção de "semente" própria para o plantio de batata consumo no outono, no Litoral Catarinense, é uma boa alternativa para reduzir o alto custo deste insumo.

.Uso de cultivares adaptadas: no cultivo de batata orgânica é fundamental o uso de cultivar resistente às doenças foliares. Dentre as cultivares, a Epagri 361Catucha e SCS 365 Cota (Figura 1) são as que mais se destacam pela alta resistência à requeima e pinta-preta, principais doenças foliares da batata . Além da maior adaptação ao cultivo orgânico, estas cultivares possibilitam maior renda ao produtor, pois os tubérculos produzidos possuem alto teor de matéria seca, um dos principais requisitos para a industrialização na forma de "chips" batata palha e pré-fritas (palitos). A Epagri, através da Estação Experimental de São Joaquim, está multiplicando batata-semente de boa qualidade, das cultivares Catucha e SCS 365 Cota. 

.Preparo adequado do solo: recomenda-se uma lavração profunda, com antecedência mínima de 30 dias e outra próximo ao plantio, quando houver condições adequadas de umidade do solo. Por ocasião do plantio da "semente", gradear o solo uma a duas vezes. O solo bem preparado, associado a amontoa (chegamento de terra) bem feita (cerca de 20 cm), sem torrões, reduz as pragas de solo como a larva-alfinete(Figura 2 – B) e larva-arame que ao perfurarem os tubérculos depreciam comercialmente os tubérculos colhidos (Figura 2 – C). 

.Adubação equilibrada: para uma adubação equilibrada, recomenda-se a análise do solo e dos teores de nutrientes do adubo orgânico, com antecedência. Plantas bem nutridas são mais resistentes às doenças e pragas, produzindo tubérculos de melhor qualidade. O desequilíbrio nutricional aumenta a suscetibilidade às doenças da folhagem e à sarna dos tubérculos e, pode afetar a qualidade culinária e industrial da batata. 

.Plantio na época recomendada: a batateira não tolera geadas e excesso de umidade. Temperaturas noturnas elevadas, na época de tuberização, prejudicam e até impedem a formação de tubérculos. Plantio de outono e de inverno (março/abril) – em regiões onde não ocorrem geadas (Litoral). Plantio de primavera (setembro/outubro) – em regiões onde ocorrem geadas. Plantio de verão (dez./janeiro) - onde as temperaturas são amenas no verão (Planalto). 

.Irrigação: a batata, embora seja uma das hortaliças mais exigentes em água (consome de 300 a 500 mm de água durante todo o ciclo), é também prejudicada pelo excesso, pois reduz a aeração do solo, aumenta a lixiviação de nutrientes e, ainda, favorece às doenças. O sistema de irrigação por aspersão, embora seja o mais utilizado, favorece a ocorrência de doenças foliares (requeima e pinta-preta). Para diminuir este problema, recomenda-se sempre que possível, a irrigação pela manhã para evitar que a folhagem permaneça com umidade durante a noite. A fase do início da tuberização ao início da senescência (maturação)que vai de 45 a 55 dias após a emergência, é a mais crítica quanto à deficiência hídrica, podendo haver decréscimo da produtividade e o aparecimento da sarna-comum. Irrigações excessivas neste período podem favorecer o aparecimento das doenças de solo e da folhagem. A alternância de excesso e falta de água pode causar defeitos morfo-fisiológicos tais como embonecamento, rachaduras e outras deformações nos tubérculos. 

.Amontoa: consiste em chegar terra junto às plantas, para melhorar sua fixação ao solo e, ainda para evitar que os tubérculos se desenvolvam fora da terra, favorecendo o esverdeamento. Uma boa amontoa em ambos os lados da fileira formando um camalhão com cerca de 20 cm de altura, quando as plantas estão com 25 a 30 cm de altura, reduz os danos de insetos que perfuram e depreciam comercialmente os tubérculos.

.Manejo de doenças e pragas: é possível prevenir o aparecimento e o desenvolvimento de grande parte delas com as seguintes medidas preventivas: 
a) escolha correta da área; 
b) uso de tubérculos-sementes sadios e protegidos dos pulgões; 
c) utilizar cultivares resistentes; 
d) arar o solo com três meses de antecedência para expor as pragas de solo e os patógenos ao dessecamento; 
e) plantio na época recomendada; 
f) evitar escalonamentos de plantios e o uso de "semente" de tamanhos diferentes na mesma área pois as plantas mais velhas são mais suscetíveis à pinta-preta, disseminando-a para as mais jovens; 
g) nutrição e correção da acidez conforme análise do solo; 
h) um bom preparo de solo (sem torrões) e a amontoa adequada (em torno de 20 cm) reduz os danos (perfurações nos tubérculos) causados pela larva-alfinete; 
i) destruição dos restos de culturas, refugos de tubérculos, plantas hospedeiras e plantas voluntárias das proximidades da lavoura; 
j) pulverização preventiva com calda bordalesa ( 0,5%), a cada 7 a 10 dias, a partir da emergência das plantas, visando o manejo de doenças e pragas da parte aérea; 
k) pulverização com urina de vaca a 1%, visando o manejo da pinta-preta após a amontoa e 
l) rotação de culturas com gramíneas. 

.Colheita, classificação e armazenamento: a batata consumo deve ser colhida em dias secos, amenos e com baixa umidade no solo para evitar a contaminação dos tubérculos por doenças. As hastes devem estarem secas e os tubérculos com a película firme. A colheita deve ser feita 10 a 15 dias mais tarde para que a película dos tubérculos não se solte. Iniciar a seleção dos tubérculos durante a colheita, após a secagem externa deles, eliminando-se os podres e com defeitos. A classificação deve ser feita por tamanho. Após a embalagem em sacos, deve-se guardar as batatas em locais limpos, ventilados e escuros para evitar o esverdeamento. Recomenda-se apenas a escovação dos tubérculos, evitando-se a lavagem dos mesmos.

Figura 1. A escolha de variedades resistentes às doenças da folhagem é uma maneira de prevenir a ocorrência de doenças em batata. Na foto, a variedade de batata SCS 365 – Cota (à esquerda) lançada pela Epagri em 2008 para o cultivo orgânico, na Estação Experimental de Urussanga, é muito mais resistente ao sapeco da folhagem (requeima) quando comparada com a variedade Ágata (à direita), totalmente destruída, apesar de ser a mais cultivada no Brasil.

 
Figura 2. O preparo adequado do solo, associado à um bom chegamento de terra (amontoa), sem torrões, evita o ataque da larva-alfinete que perfura os tubérculos depreciando-os (C). Os furos nas batatas ocorre porque a vaquinha (A) - adulto, também chamada de patriota (coloração verde com pontinhos amarelo), ao pôr os ovos na batateira, estes vão cair no solo e, se estiver com torrões, os ovos, que darão origem a larva-alfinete (B) – fase larval da vaquinha, irão se alojar junto aos tubérculos em formação no fundo do camalhão.


A batata, juntamente com o tomate e o morango, vem sendo duramente atacada pela mídia pelo uso exagerado de defensivos agrícolas.
Quando falamos em produzir batata orgânica, logo se pensa em algo impossível ou fraudulento. Mas, é possível produzir batata orgânica com boas qualidades de tubérculos e com uma produtividade acima de 25 toneladas por hectare. O cultivo orgânico, seja ele de batata ou qualquer outro produto, requer conhecimento e tecnologias, muitas vezes acima dos níveis dos cultivos tradicionais (químicos).
Antes de iniciar o processo de produção, é indispensável que se entre em contato com algum órgão fiscalizador, como o Instituto de Biodinâmica (IBD), para que o produto receba um selo de garantia. Também é necessário que todos os passos sejam dados de acordo com as normas estabelecidas pelo órgão certificador sobre como e o que podemos usar, quanto tempo o solo deve ser deixado sem cultivo químico, entre outros detalhes no aspecto de produção. Ter um contato para comercialização também é de extrema importância, pois sem isto, o produtor pode ficar com suas batatas sem ter para quem vendê-las.
Assim como a batata convencional, a comercialização dos produtos orgânicos é um grande desafio. Os preços pagos aos produtores são bem diferentes daqueles pagos pelos consumidores. Este fenômeno pode ser atribuído aos seguintes fatos: um caminho longo do produtor ao consumidor, especulação de preços por parte dos supermercados, que colocam uma margem exagerada para produtos orgânicos, a própria lei da oferta e procura também pode influenciar nesta discrepância.
Nos países europeus, a produção e o consumo de produtos orgânicos crescem ano a ano. É possível encontrar nas prateleiras dos supermercados desde batata fresca até produtos processados, como chips e batata palito congelada, todos devidamente embalados e com identificação e informações ao consumidor, que possibilitem a rastreabilidade destes produtos. Também por parte das empresas que desenvolvem novos cultivares de batata, trabalham com grande quantidade de novos clones que atendem às necessidades tanto dos produtores orgânicos (qualidades agronômicas) como dos consumidores (qualidades culinárias).
Para a produção de batata orgânica devemos estar atentos aos seguintes pontos:
Variedade

É de extrema importância que tenhamos uma variedade que reúna algumas qualidades. A variedade deve ter um bom nível de resistência às principais doenças, como a requeima (Phytophtora infestans) e pinta preta (Alternaria solani).

Deve ter capacidade de extração de nutrientes do solo. Não seria recomendado, por exemplo, um cultivo orgânico de uma variedade como a Bintje; todos bataticultores sabem que é uma variedade que produz bem em condições de alta fertilidade.
Fato recente na Europa é que os órgãos fiscalizadores de produtos orgânicos estão exigindo o uso de batatas- semente orgânica, ou seja, outra característica que deve ser incorporada aos materiais seria a resistência a vírus para possibilitar a produção de batata -semente no sistema orgânico.

Qualidades culinárias também devem ser levadas em consideração, pois os consumidores de produtos orgânicos procuram por produtos que tenham um bom sabor e, se possível, bom aspecto visual.
Das variedades testadas, até o momento, a que melhor se comportou foi a Itararé do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), com tubérculos graúdos, bom aspecto e com qualidades culinárias semelhantes às variedades mais plantadas, como Monalisa, e alta resistência à requeima. Também vale ressaltar que a precocidade da Itararé é bastante interessante para o cultivo orgânico, pois por volta de 70 dias, já temos uma produção razoável, não sendo influenciada por doenças característica de final de ciclo, que caso contrário, poderia levar à perda de produção. O uso de batata semente de tamanho maior, tipo 1 ou florão, apresenta melhor desempenho que sementes menores.

Solo e Adubação

O solo deve estar corrigido para que a fertilidade natural seja explorada.
A calagem é permitida, bem como, a utilização de pó de rochas como o granito e mármore, cuja função principal seria a correção do pH, bem como, o fornecimento de cálcio e magnésio como nutrientes. Para suplementação de Nitrogênio, podemos aplicar húmus e torta de mamona. O fósforo é suplementado com fosfatos naturais (fosfato de Araxá) ou com termofosfatos (Yorin)


Tratos Culturais

O sistema orgânico, praticamente, não difere do cultivo convencional, como plantio, amontoa e colheita. No caso da amontoa, devemos fazê-la o mais cedo possível, para que, nesta operação, grande parte das ervas sejam eliminadas e que possam ser evitadas lesões nas raízes, que seria uma porta para a entrada de bactérias (Erwina sp). No caso de aparecimento de novas sementeiras, podemos usar um lança chamas ou maçarico para queimar estas plantinhas. Em uma cultura bem vigorosa, não teremos problemas com o mato até a colheita.

O uso de calda Bordaleza e Sulfocáustica é utilizado para o controle preventivo de doenças de folha. Para insetos, o ácido pirolenhoso e extrato de Nim Indiano(Azadirachta indica) são aplicados também como repelente. No entanto, em uma lavoura bem conduzida, o ataque de pragas e doenças está sempre em equilíbrio. Mesmo pragas agressivas como a mosca minadora (Liriomyza sp) tem a população controlada por vespas, ou mesmo sendo eliminada por outros tipos de insetos predadores, o que não se observa nos campos que se fazem tratamentos químicos.

Outros pontos a ser observados em tratos culturais seriam:

– O plantio de sementes de idade fisiológica ideal, ou seja, não estar com brotação excessiva (esgotada) e também não estar sem brotos (cega).
– Procurar época de plantio para a região que ofereça boas condições climáticas para o desenvolvimento da cultura.
– Irrigar a lavoura com o máximo de critério, como quantidade de água aplicada, turno de rega, evitar vazamentos, etc.
– Se possível, instalar o campo próximo a reservas com matas. Estes locais são abrigos para várias espécies de inimigos naturais de pragas.

Analisando superficialmente o cultivo da batata orgânica, pode-se afirmar que, mesmo em nossas condições, é possível atingir boas produções. Cabe também a oportunidade para refletirmos sobre como estamos trabalhando nossas lavouras com relação a fertilizantes e agroquímicos. Estamos respeitando o período de carência? Não estaríamos exagerando na aplicação de fertilizantes? Usamos os defensivos seguindo as orientações dos fabricantes? Temos receio de consumir o que produzimos?

domingo, 26 de novembro de 2017

Alfafa as plantas curam



Nome ciêntífico - Medicago sativa

A Alfafa é um dos aliados da medicina natural contra os problemas causados pelo colesterol ruim, o LDL, como comprovam estudos de laboratórios com animais.

Descrição : Planta pertencente a família das Fabaceae, também conhecida como luzerna, alfafa-de-flor-roxa, alfafa-verdadeira, melga-dos-prados.

Mais usada para alimentar os animais, a luzerna também é nutritiva para o ser humano, contendo níveis apreciáveis de proteínas, cálcio, magnésio, vitaminas C, E e K, e betacaroteno.

Tem sido usada sobretudo como suplemento alimentar para a debilidade e a convalescença, estimulando o apetite e o aumento de peso.

Herbácea que atinge até 80 cm de altura, com raízes, rizoma e caule compridos, de folhas ovais e dentadas, suas flores são a marelas ou violetas, pequenas e dispostas em cachos.

Origem : Ásia Menor e no Cáucaso.

Para que serve a alfafa.

Indicações : Analgésico, diurético (frutos) e antiespasmódico.

A alfafa é a redução do colesterol

Redução de colesterol; Resultados de estudos em animais: Vários estudos indicam que a ingestão da alfafa reduz absorção de colesterol e a formação de placas ateroscleróticas em animais. Em um estudo, a habilidade de alfafa em reduzir a acumulação de colesterol hepático em ratos alimentados com colesterol, foi aumentada com a remoção das saponinas presentes na alfafa. Em um estudo em cães da pradaria, a menor incidência de pedra de colesterol na vesícula biliar foi obtida com uma dieta rica em fibras (85% alfafa).

Em um estudo com 15 pacientes, sementes de alfafa adicionadas na dieta ajudaram a normalizar a concentração do colesterol no sangue de pacientes com hiperlipoprotenemia tipo II. Cholestaid - produto disponível nos Estados Unidos que contém 900 mg de Esterina processada e patenteada do extraio de alfafa, com 100mg de acido cítrico, reclama que neutraliza o colesterol no estomago antes que este chegue ao fígado, assim facilitando a excreção do colesterol sem nenhum efeito colateral ou toxicidade. Não existe nenhuma evidência que a canavaina ou seus produtos metabólicos afetam os níveis de colesterol.

A alfafa e a anorexia.

A infusão e os rebentos de luzerna fornecem nutrientes de boa qualidade e fáceis de absorver, sobretudo se tomados a médio prazo. Estão indicados para falta de apetite, convalescença, incapacidade de ganhar peso e anorexia nervosa.

A alfafa e os sintomas da menopausa

A luzerna é um alimento útil durante a menopausa. Ao contrário da soja, não inibe a absorção de minerais, como o ferro e o cálcio. Contém isoflavonas estrogênicas por isso, começou recentemente a ser usada para sintomas da menopausa, sobretudo combinada com a salva (Salina officinale).

Princípios Ativos : Rica em beta-caroteno, vitaminas C, D, E e K; cálcio, sapogenol de soja, hederagenina, ácido medicagenico, potássio e ferro.

Contraindicações/cuidados: Crianças, idosos e pessoas com sistema imunológico comprometido devem evitar a ingestão de brotos alfafa devido à contaminação bacteriana frequente dos mesmos, a não ser que o produtor seja confiável e tenha certificação orgânica.

Efeitos colaterais: Sementes e broto de alfafa de origem duvidosa pedem ser contaminados com bactérias como Salmonete entérica e Escherichia coli. A maioria de pessoas a tas expostas a S. entérica ou E. Coli tem sintomas como diarreia, náusea, vômito, cólica abdominal e febre.

Infecção por E. coli pode causar síndrone-hemolitico-urinêmica e falência renal. Ingestão de alfafa seca e geralmente livre de efeitos colaterais sérios em pessoas adultas; Ingestão de tabletes de alfafa foi associado com reativação c em pelo menos 2 pacientes.

Modo de usar

Posologia: 5g de planta seca ou 10 g de planta fresca e 1 colher de sopa para cada xícara de água em decocto ou infuso. Pó: 5OO mg a 1 g diários. Extraio fluido: 5 a 10ml.

Dosagem : É uma das plantas mais usadas pela indústria para a obtenção da vitamina K e clorofila. É indicada nos casos de anemia e deficiência em vitamina K e cálcio. Nesses casos, usa-se o chá e o suco das folhas.

Interação medicamentosa: A vitamina K encontrada na alfafa pode antagonizar o efeito coagulante da warfarina, resultando na redução do tempo de protrombina. É possível que a alfafa também interfira na atividade imunossupressora de cortico-esteroides (prednisona ou ciclosporina).

Alfafa

Benefícios da Alfafa para a saúde.

A atividade hemolítica e anticolesterol das folhas e broto de alfafa é atribuída a uma saponina esteroidal composta de vários fatores (sapogenol de soja, hederagenina, acido medicagenico). A semente de alfafa contém o aminoácido tóxico, L-canavanina, análogo a arginina. Alguns brotos de alfafa podem conter ate 13g/kg de canavanine (peso seco). A quantidade de canavanina diminui com a idade da planta.

Os alcaloides estaquidrina e l-estaquidrina encontra­dos na semente da alfafa, possuem atividades emenagoga e lactogenica. As sementes da alfafa contem ate 11% de um óleo secante usado na preparação de tintas e vernizes.

Foram observadas mudanças na morfologia celular do intestino de ratos que foram alimentados com alfafa. Estes efeitos foram mais extensivos em animais que ingeriram a planta inteira do os que comeram somente o broto da alfafa. Acredita-se que a interação da saponina com o colesterol na membrana plasmática é apenas parcialmente responsável pelas mudanças celulares observadas.

A mudança em morfologia celular quando acompanhadas com mudanças na excreção de esteróides pode relacionar-se com um aumento na susceptibilidade de câncer de cólon. Uma doença similar a Lúpus eritre-matoso sistêmico (LÊS) foi observada em macacos que foram alimentados sementes de alfafa - anemia hemolítica, diminuição dos níveis de complemento plasmático, mudanças imunológicas e deposição de imunoglobulinas nos rins e na pele.

Em um estudo, ingestão de alfafa resultou em pancitopenia e hipocomplementenemia em participantes saudáveis. L-oanavanina foi apontado com um possível agente causador. A toxicidade da L-canavanina e principalmente causada por sua similaridade em estrutura com a arginina. A canavanina bloqueia o sitio de ligação de arginina em enzimas dependentes da arginina, interferindo sua ação enzimática.

A arginina reduz o efeito tóxico da canavanina in vitro. A canavaina pode também ser metabolizada em canalina, uma molécula análoga a ornitina. Canalina pode inibir o fosfato piridoxal e enzimas que requeiram o cofator B6. L-canavaina também foi capaz de alterar o nível de cálcio intracelular e alterar também a habilidade de regular síntese de anticorpos de algumas populações de células B e T. Tabletes de alfafa também foram associados com a reativação de LÊS in pelo menos 2 pacientes.

Houve um caso assintomático e reversível de pancitopenia com esplenomegalia em um homem que que ingeriu ate 160 gramas de sementes de alfafa diariamente como parte de uma dieta para reduzir colesterol. O colesterol plasmático reduziu de 218 mg/ dL para 130 a 160 mg/dL.

Acredita-se que a pantocitopenia foi causada pela canavaina. Ingestão de tabletes de alfafa e um autotratamento popular para asma e polinose (febre de feno). Não há nenhuma evidência cientifica que este tratamento e efetivo.

Felizmente, a ocorrência de sensibilização cruzada entre alfafa (uma leguminosa) e pólen de grama e pouco provável, assumindo que a alfafa não esteja contaminada com grama.

Um paciente faleceu de listeriose apôs ingerir tabletes de alfafa contaminados.

Não existe nenhuma evidência que a folha ou o broto da alfafa possuam efeito diurético, anti-inflamatório, antidiabético ou atividade antiúlcera em humanos. As saponinas da alfafa são hemoliticas in vitro.

Resultados de um pequeno estudo em humanos, mostrou que a planta pode reduzir os níveis de colesterol. Mudanças da morfologia celular intestinal foram observadas em ratos que ingeriram alfafa. As fibras e saponinas da planta da alfafa sequestram quantidades significativas de colesterol in vitro; saponinas do broto de alfafa exibem um nível menor de interação com o colesterol. A absorção do ácido biliatico in vitro é maior quando a planta inteira é usada e esta atividade não reduz quando as saponinas são removidas do extraio da alfafa.



terça-feira, 21 de novembro de 2017

Alface as plantas curam



Lactuca sativa

Veja aqui a descrição e todos os benefícios e malefícios da Lactuca Sativa, popularmente conhecida como alface, uma das hortaliças mais populares e baratas do Brasil.

Descrição : Planta herbácea de caule carnoso e esverdeado; folhas simples, flores amareladas, em capítulo, grandes, membranáceas, arrendondadas e curvas como conchas que abraças o caule umas sobre as outras.

Sua coloração é verde ou violácea.

Existem inúmeras variedades de alface, sendo as mais conhecidas as de folhas lisas, crespas e frisadas e as retorcidas.

Erva sobejamente conhecida no Brasil e usada nas mesas, principalmente como salada, é, no entanto, altamente medicinal.

Assemelha-se ao ópio, porém, menos violenta.

Seu suco lactescente, principalmente quando extraído do caule antes da frutificação, pode curar a icterícia e produz um narcótico usado nas farmácias (lactucarium).

Sob o prisma botânico existem três qualidades de alface: crispa (crespa, frisada), capitata (L. capitata DC-A (repolho, repolhuda, paulista), e longifólia (orelha-de-mula, romana), por elas devemos espalhar todas as variedades (parece que existem duzentas), grandes ou pequena, verde escuras ou verde claras, folhas compridas ou redonda amarelo douradas ou pardo avermelhadas e mesmo vermelha, crespas ou lisas, doces ou amargas, tenras ou duras, espinescentes, de sementes brancas ou sementes pretas.

Partes utilizadas : Folhas, caules e látex.

Plantio : Podem ser cultivadas o ano todo, mas se desenvolvem melhor quando cultivadas entre março e julho.

Colheita : Colhe-se a alface cerca de dois meses depois da semeadura, antes que as folha endureçam e surjam flores.

Modo de Conservar : As folhas devem ser consumidas frescas, podendo ser guardadas em sacos plástico e conservadas em geladeiras, por alguns dias.

Habitat e origem: Originária da Ásia e de distribuição mundial.

História: É planta de distribuição mundial, usada largamente como alimento. Serve também como forragem para aves e o gado.

Benefícios Medicinais da Alface.

Indicações : laxante, eupéptica, mineralizante, desintoxicante, diurético, antiácido, antirreumático e sonífero.

Dosagem : É utilizada como calmante e como base para produtos de beleza (rejuvenescedores).

É útil também contra a insônia, excitação nervosa, palpitações, reumatismo, hipocondria e conjuntivites.

Princípios Ativos : O suco do seu caule é rico em óleos essenciais, sais minerais, albumina e princípio amargo.

Encerra esse suco a "lacitucina", princípio ativo e amargo, além de "mannita", "asparagina", albumina, resina, cera, sais, etc. além de óleo essencial, as folhas, no seu estado fresco, contêm mais de 95% de água e menos de 2% de matéria azotada, proteína, manganês e outras matérias minerais, além do cobre.



Alface

Modo de usar:

- Suco cru e o chá das folhas, talos e raízes, em descanso noturno: sonífero, calmante do estômago e do sistema nervoso, béquico e iqueterícia;

- Sumo da alface: em loções e cremes: rejuvenescer e acalmar a pele, aliviar queimaduras de sol na pele;

- Lactucário (leite): propriedades hipnóticas, icterícia;

- Cataplasma : ferver algumas folhas de alface em pouca água, por cinco minutos, deixar amornar e untar as folhas com azeite de oliva, estendendo-as sobre uma gaze, aplicar sobre a região atingida, para evitar inflamações: contusões, inchaços, pele irritada e avermelhada;

- Decocção: cozinhar 60 g de folhas de alface em meio litro de água, filtrar o líquido, quando morno. Tomar três cálices ao dia: laxativo branco, insônia;

- Infusão das folhas: tranquilizante, tosse, afecções da pele, emoliente, antirreumático, sonífero, nevralgias intestinais, irritações do intestino, digestivo, laxativo suave, vertigens;

- Suco das folhas, em uso externo: contusões e amaciante da pele;

Saladas: às refeições, as folhas frescas também podem ser usadas em cataplasmas por suas propriedades refrescantes e emolientes. Crianças: de 1/6 à Vz dose de acordo com a idade.

Superdosagem: Para ocorrer uma superdosagem a dose teria que ser extremamente alta, ou o consumo de folhas frescas em salada por pessoa extremamente alérgica.

Os sintomas incluem sudorese, taquipneia, taquicardia, dilatação da pupila, tontura, zumbidos e sonolência. O procedimento seria o usual - esvaziamento gástrico, lavagem com soro ou solução de permanganato de potássio e tratamento sintomático.

Posologia:

Adultos: 10 a 20ml   de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídos em água 2g de erva seca (1 colher de sopa para cada xícara de água) de folhas secas ou caules em infusão até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs. Xarope: 1 colher de sopa a cada 6 horas.



Nome: alface.
Esta hortaliça possui diversas variedades. Todos podem usar a alface, gestantes, em fase de amamentação e crianças.

A alface age como: sedativa, calmante, analgésico, emoliente, cicatrizante, depurativa e desintoxicante.
Indicação: auxiliar no tratamento contra insônia, vertigens, perturbações gerais do sistema nervoso, hipocondria, falta de tranqüilidade, inchaços e contusões.

Máscaras e compressas de alface reduzem o inchaço e a irritação da área dos olhos e servem como calmante e purificante da pele.
Na alface encontra-se um elemento ativo semelhante ao ópio que lhe confere o poder de sedativo, sonífero e redutor da tosse.

O chá: das folhas da alface fervidas funcionam como calmante, assim como regulador do intestino.
Purificar e acalmar a pele: picar a alface, adicionar algumas gotas de óleo de oliva , duas colheres de sopa de iogurte. Usar como mascara facial, que deve ser espalhada sobre uma gaze (não espalhada diretamente sobre o rosto), e então colocar no rosto por um período de 30 minutos.
Irritação nos olhos: amassar as folhas de alface até virar uma papa, e usar como compressa.
Não há contra-indicação.
Indicações: usada com malva, ajuda a combater tosse e catarro. A aface ajuda o estômago a funcionar bem, e nas vertigens. Problemas com insônia, palpitações, reumatismo, hipocondria, nevralgias intestinais e conjuntivites (não foi explicado o modo de aplicação para estas indicações na bibliografia).
O suco extraído do seu caule contém, além de óleo essencial, sais minerais, albumina, asparagina, mannita e lactucina, um princípio ativo amargo.
Fonte : Revista - Ervas & Plantas que Curam. Editora Escala LTDA. SP.
Constituintes químicos: vários princípios amargos, lactupicrina. Manitol, vitamina E, óleo essencial, substâncias resinosas e mucilaginosa. O suco leitoso do caule chama-se Lactucario (francês) e é obtido por incisões (cortes) transversais no caule.
Indicações: usada como hipnótico leve para combater as insônias. Como calmante nas excitações nervosas e como sedativo da tosse, principalmente na coqueluche.
Para o Prof. H. Vignes, o extrato fluido, na dose diária de 2 a 3 colheres de café, seria um excelente remédio da vagotonia em certas formas de dismenorréia e especialmente como calmante em casos de ninfomania acompanhada de congestão dos órgãos genitais externos e internos.

Câncer no pulmão dos fumantes, desde que consumidos diariamente (não especificou se cura ou auxilia contra o câncer). O silício é bom para o crescimento dos cabelos e o complexo de vitaminas B, principalmente o ácido fólico, contribui para uma pele sadia e bonita, além de ajudar o metabolismo das proteínas necessárias para o crescimento e divisão das células.
O valor alimentício encontra-se nas folhas mais escuras e, quando comida crua, a alface ajuda a digestão, beneficia os dentes e as gengivas. O suco de alface deve ser sempre misturado a outros, como o de salsinha, que suaviza o amargor dos talos mais grossos (observa-se que para um tratamento com alface deve constar os talos nos sucos, e não somente as folhas - lavar bem com água corrente antes de usar).
Indicações: anemia, distúrbios hepáticos e nervosos, insônia, prissão de ventre e queda de cabelo.
Encontra-se na alface: vitamina A e E, ferro, magnésio e potássio.

8 Remédios Caseiros Com Alface 
A alface (Lactuca sativa), pertencente à família das Compositae, é um vegetal que possui talo verde e folhas de cor verde claro, macias, inteiras ou dentadas.

As inferiores agrupadas em roseta; do centro desta roseta nasce um talo cilíndrico, ramificado, de 40-60 cm de altura, que leva em seu ápice numerosos capítulos amarelo. O fruto é um aquênio oval e comprimido.

O lugar de origem mais provável da alface é o sul da Europa e oeste da Ásia. Esta planta tem sido cultivada há mais de 2.500 anos.

Existem quatro principais tipos de alface: crespa, romana, americana e lisa. A crespa, de folhas de soltas e arredondadas, é a primeiro que se cultivou em larga escala. Ainda se planta em pomares, mas já não é objeto de cultivo intensivo, em escala comercial, porque não se conserva bem durante o transporte.
A romana, chamada assim por sua origem, tem folhas alongadas e firmes. A, americana, de broto compacto, é agora muito popular, mas pouco se conhecia antes do século XVI. A alface lisa é cultivada muito raramente nos países ocidentais, mas é amplamente consumida em outras partes do mundo, especialmente no Oriente. Destes tipos básicos são cultivadas muitas variedades em todo o mundo.

A alface é propagada por sementes. A alface dá melhor resultado se cultivada em clima mais frio, já que o calor excessivo impede a formação do broto, acelerando a floração da planta em detrimento do desenvolvimento foliar.

8 Remédios Caseiros Com Alface
Propriedades Curativas Do Alface:

A alface possui caroteno, um pouco de vitamina C, e um pobre conteúdo de gordura e calorias.

A alface, também tem 95% de água. Por essa razão, considera-se um elemento-chave em dietas para emagrecer (10 calorias por xícara se estiver crua).

Quanto as suas propriedades curativas, considera-se, ingerida ao natural, como digestiva, depurativa. Igualmente, está indicada para pessoas nervosas e com problemas de insônia.

Um fator muito interessante sobre a alface é que seu nome aparece cada vez com mais frequência na prevenção do câncer.

Em seu relatório sobre a prevenção do câncer de estômago, o Comitê de Dieta, Nutrição e Câncer da Academia Nacional de Ciências disse que “entre os fatores de proteção podem ser incluídas as verduras verdes ou amarelas cruas, especialmente a alface e outros alimentos que contenham vitamina C”. Portanto, o consumo deste vegetal é recomendado se você deseja prevenir esta perigosa doença.

Remédios Caseiros Com Alface:

Remédio com alface para tosse e catarro dos brônquios: Ferva a casca de dois ou três talos regulares de alface orelhuda em um litro de água até que metade da água evapore. Cubra e deixe esfriar. Em seguida, coloque os talos em um almofariz e triture até obter uma pasta. Em seguida, filtre em um pano limpo. Adicione algumas gotas de mel para tornar mais agradável. Beba uma xícara desta preparação, três vezes por dia.

Remédio com alface para dor de dente com gengivas inflamadas: Ferva 2 folhas de alface picadas e 1 colher de sopa de banana picada em um copo de água por 10 minutos. Retire do fogo e deixe esfriar. Faça vários bochechos com esta preparação ao longo do dia para aliviar a dor.

Remédio com alface para aliviar a dor reumática: Aplique folhas de alface previamente fervidas e ainda quentes, sobre a área afetada como cataplasma.

Remédio com alface para insônia: Tome antes do jantar, um chá feito com 2 folhas de alface fresca, 1 pitada de flor de laranjeira e 1 xícara de água.

Remédio digestivo com alface: Consuma salada de alface nas refeições principais, se você com frequência de problemas digestivos.

Remédio com alface para azia: Misture um quarto de uma alface em um copo de água (300 ml) até obter uma espécie de purê, o qual deve ser bebido.

Remédio com alface para queimaduras leves de pele: Aplique várias folhas esmagadas e frias de alface em forma de cataplasma sobre a área afetada.

Remédio com alface para emagrecer: Coloque em um liquidificador ¼ de cabeça de alface e 3 kiwis previamente lavados. Misture por alguns instantes. Tome todos os dias em jejum. Este remédio tem efeitos saciantes, o que ajuda com a perda de peso.

Recomendações: Adquira apenas as alfaces crocantes, com uma cor verde viva, que se encontre macia, sem folhas murchas e com o broto apertado. Uma cura de rejuvenescimento para alfaces um pouco murchas: consiste em adicionar várias rodelas de batata crua e o suco de meio limão à água da última lavagem, e deixar a alface de molho nesta durante dez minutos. Se já estiverem secas, é necessário remover as folhas externas e limpá-la, como de costume, colocar em uma tigela com água de limão fria e colocar por 30 minutos na geladeira.

Retire a alface fresca do saco de plástico da compra o quanto antes, envolva-a em papel de jornal umedecido e guarde no compartimento para as verduras da geladeira. Em nenhum caso deve ser conservada embrulhada em plástico.

Lave a alface em água fria antes de usar. Escorra bem para poder alinhá-las melhor. Corte com as mãos, já que se o fizer com uma faca, a alface ficará descolorida nas bordas.

Compre pouca quantidade e utilize o mais rapidamente possível; já que uma alface se conserva entre 4 e 5 dias na geladeira.

Siga um truque simples para preparar sucos com alface. Para colocar a alface no espremedor pegue algumas folhas e dê-lhes uma forma de bola; depois as empurre através do tubo de alimentação.

Precaução: Evite o consumo da alface por parte de pessoas que sofrem de insuficiência renal ou que tomam medicamentos diuréticos.

Como plantar alface