google.com, pub-8049697581559549, DIRECT, f08c47fec0942fa0 VIDA NATURAL

ANUCIOS

sábado, 6 de janeiro de 2018

Amendoim, as plantas curam



Arachis helodes

Sua semente é um alimento de excelente fonte de energia, vitaminas e minerais, com propriedades para saúde e boa forma, sua composição possui alta qualidade nutricional.

Descrição : Planta da família das Fabaceae,  também conhecida como amendoí jinguba, mancarra, mandobi, mandubi, mendubi, menduí, mindubi, mindubim.

Trata-se de uma herbácea de cultura muito difundida no Brasil. Suas folhas são terminadas em número par, flores amarelas e os seus frutos crescem e amadurecem enterrados no solo.

O amendoin vem sendo utilizado muito tempo como forrageira, existem formas diplóides e tetraplóides, as variedades comerciais são as diplóides, essas espécies forman um lindo gramado verde e muito resistênte.

Parte utilizada: Planta inteira, sementes.

Origem: As espécies de arachis são originarias da Bolívia e Argentina.

Princípios Ativos: ácido ascórbico, ácido glutâmico, alantoinase, alfa cefalina, amido, araquidosídeo, arginina, atizolamina, betacaroteno, celulose, chorina, fosfolipase, fumarase, glutationa, guanosina, lecitina, leucocianodina, leucodelfinidina, sacarose, tocoferol, vitamina A.

Propriedades medicinais: afrodisíaca, anti-hemorroidal, anti-inflamatória, estimulante, reconstituinte.

Indicações: pelagra (falta de vitamina), afecções do ouvido, manchas no rosto, hemorróidas, inflamações, nefrites (inflamação de rim), gonorreia, inflamações das mucosas (abrandar), desordens do sangue, tuberculose, estimular o desejo sexual, visão, pele.

Modo de usar:

- Os frutos podem ser consumidas crús, torrados, assados, na fabricação de paçoca, bolos, tortas, doces, sorvetes, pasta, etc.;

- as vagens novas podem ser consumidas como vegetal, assim como as folhas jovens



segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Horta Orgânica



As hortaliças, abrangendo mais de 100 espécies, são consumidas cruas, cozidas, industrializadas e como condimentos. Muitas são de conhecimento público, mas algumas só aparecem em mercados regionais fazendo parte de pratos típicos. A horta é essencial para a melhoria da qualidade de vida das famílias. A horta é importante sob o ponto de vista nutricional, como forma de terapia ocupacional, na melhoria do hábito de consumo das pessoas, na economia das famílias e até na manutenção e/ou melhoria da saúde e prevenção de doenças. É importante destacar, no entanto, que todos os benefícios proporcionados pela horta deixam de existir se forem utilizados agrotóxicos e adubos químicos. As hortaliças contaminadas provocam intoxicações nas pessoas e, especialmente, em pacientes internados e/ou usuários de instituições de saúde, podem causar graves danos a saúde destas pessoas pois, podem alterar os efeitos dos medicamentos. Relatório de 2009 da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, revela que 907 (29%) amostras de um total de 3.130 amostras coletadas no Brasil, incluindo todas as espécies pesquisadas, estavam contaminadas, alcançando no pimentão, uva, pepino, morango, couve, abacaxi, mamão, alface, tomate e beterraba até 80; 56,4; 54,8; 50,8; 44,2; 44,1; 38,8; 38,4; 32,6 e 32% de amostras contaminadas, respectivamente. Os agrotóxicos encontrados nestes cultivos, são ingredientes ativos com alto grau de toxicidade aguda comprovada, e que causam problemas neurológicos, reprodutivos, de desregulação hormonal e até câncer.
 . Importância nutricional
   Tudo o que se come são alimentos, que são compostos de substâncias denominadas nutrientes. Nutriente é a parte do alimento que vai exercer uma função de nutrição, no corpo humano. Os principais nutrientes são: glicídios (açúcares e amido), lipídios (gorduras), proteínas, minerais (cálcio, fósforo e ferro), vitaminas (A,B,C,E e K) e água. Os nutrientes essenciais ao organismo fornecem energia e desempenham função construtora, formando o sangue, os músculos e os órgãos, garantindo o crescimento e o desenvolvimento físico e mental. Outros, ainda, regulam e estimulam muitas funções que mantêm o perfeito funcionamento do corpo humano. 
   É importante lembrar que as vitaminas não se acumulam no organismo, por isso é necessário o consumo diário de hortaliças e frutas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um consumo de vegetais superior a 400g/pessoa/dia para se preservar e/ou incrementar a saúde. 
  Convém, também, ressaltar que o hábito de consumo de hortaliças pode ser desenvolvido através da educação e até por insistência. Quase sempre, a insistência no consumo proporciona bons resultados e pode inclusive levar as pessoas a não dispensarem mais as hortaliças e frutas durante as refeições e os lanches. As crianças nascem sem gostar de sabores amargos, como o do brócolis. Se os pais quiserem que seus filhos aprendam a gostar de vegetais, principalmente os verde-escuros, precisam dar a eles oportunidades para prová-los. 
   Uma pesquisa publicada na revista americana "Pediatrics" sugere que os bebês podem se acostumar a comer hortaliças mesmo antes de nascer, com a ajuda das mães. Segunda essa pesquisa, o gosto das frutas e das hortaliças passa para o líquido amniótico, no útero, ainda durante a gravidez, e também para o leite materno, no período de amamentação. As crianças "aprendem" a gostar das hortaliças por serem expostas ao gosto, com freqüência, desde pequenas. Os sabores da dieta materna são transmitidos pelo líquido amniótico e pelo leite materno. É importante que a mãe coma de maneira regular hortaliças, para que o bebê aprenda a gostar destes alimentos. 
   As hortaliças são ricas em vitaminas e sais minerais, com bom teor de proteínas e fibras, além de outras virtudes dietéticas e até terapêuticas. Por isso, é comum os médicos incluí-las em regimes alimentares e na composição do cardápio diário. 
   A vitamina A (vitamina da beleza) é essencial para a saúde dos olhos, pele, dentes e cabelos, atuando sobre o crescimento e aumentando a resistência do organismo às doenças. Nas hortaliças, as fontes mais significativas são: abóbora, agrião, alface, batata-doce, cenoura (Figura 1), couve, espinafre, pimentão, tomate, salsa e feijão-vagem.


Figura 1. Cenoura: hortaliça rica em vitamina A (a vitamina da beleza)

   A vitamina C, fundamental para aumentar a resistência do organismo às infecções, principalmente aos resfriados, é encontrada, especialmente nas frutas. As hortaliças (batata-doce, brócolis, couve, couve-flor, espinafre, ervilha, pimentão, quiabo, repolho, tomate e vagem) também possuem quantidades razoáveis de vitamina C. O organismo humano necessita de 75 mg de vitamina C por dia. 
   A vitamina B estimula o apetite, auxilia no crescimento, facilita a digestão, ajuda no funcionamento normal dos nervos e fortalece a pele e os cabelos. É encontrada em quantidade suficiente para completar as necessidades diárias do organismo humano, nas hortaliças: agrião, alface, beterraba, cenoura, couve-flor, ervilha, espinafre, pimentão, quiabo, repolho e feijão-vagem. 
    A vitamina E, importante para prevenir distúrbios cardiosvasculares e neurológicos, além de acelerar a cicatrização de ferimentos e aumentar a fertilidade, é encontrada, principalmente nas hortaliças alface e repolho . 
   A vitamina K, essencial para a biossíntese de vários fatores necessários para a coagulação do sangue e para a mineralização dos ossos, está presente nas hortaliças alface, couve, couve-flor, ervilha, espinafre, repolho e tomate. 
   Os sais minerais, reguladores que o organismo necessita em pequenas quantidades, como o cálcio, essencial para a formação de ossos e dentes, está presente em teor considerável nas hortaliças brócolis, couve, couve-flor e rabanete; o ferro, existente nas hortaliças couve, espinafre e beterraba faz parte do sangue, sendo que sua participação na dieta alimentar diária previne a anemia. As proteínas são essenciais para formação e renovação dos tecidos.       
   As proteínas controlam o crescimento, a digestão, a absorção, o transporte, a manutenção da pressão e a formação de anticorpos para defesa das doenças. Quando a necessidade não é suprida, o corpo retira o que precisa dos tecidos, enfraquecendo-se e diminuindo a resistência. Embora existam em outras fontes (proteína animal, levedo de cerveja, gérmen de trigo, gergelim e em todas as sementes que contém óleo), são encontradas em quantidades razoáveis nas hortaliças ervilha, brócolis, couve-flor, beterraba, feijão-vagem, espinafre, batata e batata-doce. 
    Os carbohidratos são responsáveis pela energia e pela força para as atividades mentais e para o trabalho. Porém, o que se consome em excesso é armazenado, dando início ao processo de obesidade. As hortaliças batata e batata-doce são as principais fontes. 
   As fibras são as partes de grãos, vegetais e frutas que não são digeridas pelo organismo humano, passando quase intactas pelo sistema digestivo e são eliminadas pelas fezes. Sem fibra suficiente, o processo digestivo pode ficar lento e a constipação (intestino preso) pode ocorrer. As fibras são importantes para regular a digestão e para prevenir doenças como diverticulite, arteriosclerose, apendicite, varizes, hemorróidas e certos tipos de tumores intestinais, além de auxiliar no controle das taxas de colesterol e glicose. Uma dieta rica em fibras e pobre em gorduras pode reduzir o risco de certos tipos de câncer, doenças do coração e diabetes de adulto. Alimentos ricos em fibras podem, ainda, ser úteis no controle de peso, prevenindo e tratando a obesidade. Os alimentos ricos em fibras saciam mais (ficando mais tempo no estômago) do que os alimentos refinados e, com isso, a tendência é ingerir menos calorias. Estão presentes em quantidades razoáveis nas hortaliças abóbora, almeirão, alface, aipo, agrião, chicória, cebola, couve, espinafre, jiló, pimentão e cenoura crua. Estima-se que um adulto deve ingerir 5 a 8g de fibras por dia, obtidas com o consumo diário somente de hortaliças. Existem certos alimentos que, em termos de nutrição, são mais completos do que outros. São alimentos que estão repletos de vitaminas, minerais e antioxidantes que beneficiam a saúde. Por isso, um grupo de 20 são chamados de "superalimentos". Dentre estes, destacam-se 12 hortaliças (pimenta, tomate, brócolis, cebola, batata-doce, cenoura, morango, agrião, couve-de-bruxelas, repolho, alho e espinafre) e cinco frutas (kiwi, manga, castanha-do-pará, oliva e laranja). Estas hortaliças e frutas fazem parte de uma lista dos melhores alimentos para uma vida saudável, publicada pelo World Câncer Research Fund - WCRF-UK, uma entidade com base na Inglaterra, dedicada unicamente à prevenção de câncer pelo uso de dietas saudáveis associadas a estilos de vida. 

.Terapia ocupacional
   Cada vez mais tem sido importante a ocupação para as pessoas de todas as faixas de idade viverem mais e melhor. A horta, quando conduzida com prazer, é uma terapia eficiente para afastar problemas como estresse, depressão e outros. A violência e a dependência química podem começar com a ociosidade – especialistas que trabalham com meninos e meninas e seus relacionamentos com o crime acreditam que um período na escola é pouco para mantê-los longe da violência e dos vícios. No resto do dia é preciso ocupá-los com atividade saudáveis. A ocupação do tempo ocioso na condução de uma horta em instituições de caridade, penitenciárias, instituições de saúde (Figura 2) e outros é essencial para as pessoas sentirem-se úteis e melhorar a auto-estima.


Figura 2. Horta orgânica do CAPS – Centro de Atenção Psicossocial, em Urussanga, SC, conduzida pelos usuários e voluntários
  
    Segundo especialistas, o contato com plantas funciona muito bem como terapia ocupacional porque a grande dificuldade, especialmente do idoso, é não ter o que fazer. Quando assume a responsabilidade de cuidar de uma planta, a pessoa se sente muito bem porque vê os resultados. O fato de preparar o solo, semear, observar o crescimento, colher e consumir hortaliças e frutas frescas, saudáveis, sem adubos químicos e agrotóxicos, é uma experiência fantástica. Além disso, proporciona salutar exercício ao ar livre, atividade importante para prevenção de doenças. 

 . Educacional
   Além de produzir hortaliças para auto-abastecimento, a horta pode contribuir para integrar os objetivos do processo ensino-aprendizagem na escola, incentivando alunos e professores com relação à participação, à preservação ambiental e à mudança de hábitos e de atitudes relacionados à educação alimentar de alunos e suas famílias.


Figura 3. Horta escolar

. Econômica 
    A horta doméstica ou comunitária objetiva também aumentar a renda da família ou de grupos de famílias ou, ainda, reduzir custos com sua alimentação e nas instituições que prestam serviços à comunidade, pois tudo que é produzido não se compra, evitando-se a saída de dinheiro. Na escola, além da importância educacional, a horta orgânica visa também melhorar a qualidade da merenda, acrescentando mais vitaminas e sais minerais, além de reduzir a despesa com a compra de alimentos. O aspecto econômico mais importante que não é contabilizado, mas deve ser levado em conta, é a saúde. As vitaminas, os sais minerais e as fibras, presentes em quantidades suficientes nas hortaliças, previnem as doenças e, com isso economiza-se com médicos e medicamentos.

. Medicinal 
   As hortaliças, além de serem reconhecidas pelo valor nutricional, possuem propriedades terapêuticas (Tabela 1). O consumo de hortaliças tem sido fortemente relacionado com a diminuição de riscos de doenças degenerativas. O licopeno (carotenóide), fitoquímico encontrado em algumas hortaliças, destaca-se pela eficiência como antioxidante natural e sua possível ação contra os câncer de próstata, de estômago e de pulmão. Pesquisa realizada na Alemanha e publicada no Journal of Nutrition, sugere que o licopeno pode trazer benefícios contra a hiperplasia benigna da próstata (BPH), a qual afeta mais da metade dos homens na faixa etária dos 50 anos. A fonte de licopeno mais conhecida é o tomate, mas também é encontrado na goiaba vermelha, no mamão vermelho, na melancia e na pitanga. Trabalho publicado na Revista Instituto Adolfo Lutz revela que a melancia tem conteúdo de licopeno semelhante ao encontrado no tomate e maior do que no mamão. Pesquisa feita nos Estados Unidos e publicada no Journal of National Câncer Institute, envolvendo 1300 voluntários e seus hábitos alimentares, sugere que o consumo regular de brócolis e couve-flor reduz o risco do homem desenvolver formas agressivas de câncer de próstata. Outra pesquisa realizada no mesmo país revelou que o consumo regular de alho, cru ou cozido, pode diminuir pela metade o risco de câncer de estômago. Os sucos de frutas e de hortaliças podem ser uma excelente forma para evitar os problemas do mal de Alzheimer, doença neurológica, progressiva e incurável que causa perda de memória e pode levar à morte. Os últimos estudos em animais evidenciam que os antioxidantes polifenóis, presentes na casca de hortaliças e frutas, neutralizam as decadências intelectual e física, típicas do envelhecimento. 
    De acordo com médicos naturalistas, a berinjela é excelente para a pressão alta, ajuda a regular os níveis de colesterol e triglicerídios, além de outras propriedades terapêuticas. Para baixar a pressão, recomenda-se bater no liquidificador uma berinjela pequena com um copo de água, coar e tomar em jejum todos os dias; essa receita ainda é indicada para quem faz regime de emagrecimento podendo-se, neste caso, acrescentar suco de laranja.

Figura 4. Beringela e cebola: excelentes para regular o colesterol 



Figura 5. Agrião, alho e rúcula: indicados para diabete


Figura 6. Beterraba: essencial para o combate da anemia



Tabela 1. Propriedades medicinais, parte utilizada e uso das principais hortaliças.

 1 As mulheres grávidas devem consumir pouco o agrião, pois pode provocar o aborto.
 2 A coloração rosa ou avermelhada na urina ou nas fezes depois de comer beterraba é normal um a dois dias após, pois a betacianina, pigmento vermelho das beterrabas passa pelo sistema digestivo sem ser decomposta.
3 Não se recomenda para quem sofre de ácido úrico, gota e cálculos renais. 
Fonte: Irmão Cirilo (1997) e Irmã Eva Michalak (1997).








terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Amendoeira, As plantas curam


Amygdalus communis

Descrição : Planta da família das Rosaceae, também conhecida como amêndoa doce.
Possui flores brancas ou roxas. As sementes são cobertas de uma película castanho amarelada ou vermelha; sabor doce e sem odor.

Origem : Originária da África e bem adaptada nos Estados do Sul.

Parte utilizada: Amêndoas, óleo das amêndoas.

Indicações: Inflamações da pele, calmante da tosse.

Propriedades medicinais: antiespasmódica, emoliente, laxante, purgativa.

Contraindicações/cuidados: consultar seu médico, visto serem as amêndoas laxativas.

Modo de usar:
- Decocção de dez amêndoas doces (sem cascas). Mergulhá-las em água fervente por 30 segundos, esmagá-las em um pilão. Colocar em uma xícara de leite e ferver por um minuto. Filtrar e adoçar com mel. Beber em seguida. Repetir a dose duas vezes ao dia: brônquios (catarro, inflamações), pulmões (inflamações), tosse e bexiga (inflamações);
- leite de amêndoas: esmagar em pilão 100 g de amêndoas doces, sem casca, com algumas gotas de água e uma colher de açúcar, até ficar uma pasta homogênea. Colocar num tecido e torcer coletando o líquido. Adicionar um litro e meio de água, 100 g de açúcar, algumas gotas de flor de laranjeira. Tomar duas ou três colheres de sopa durante o dia: brônquios (catarro, inflamações), pulmões (inflamações), tosse e bexiga (inflamações);
- Pó para lavagem : 150 g de farinha de amêndoas doces, 100 g de pó de sabão branco, 15 g de borato de sódio, 75 g de alúmen em pó, 60 g de farinha de mostarda, 50 g de tanino. Misturar e amassar bem. Colocar uma pitada de pó em uma bacia com água quente e massageando bastante a pele: curar ou prevenir frieiras;
- 60 g de óleo de amêndoas doces: beber: intestinos (prisão de ventre), laxativo.

Nota: para crianças e idosos ou pessoas delicada, reduzir a dose à metade;
- emulsão ao ovo: uma gema de ovo, 50 g de óleo de amêndoas doces. Bater com um garfo, por cerca de dez minutos. Adicionar, 50 g xarope de alteia (vendido em farmácias) e 10 g de água de flor de laranjeiras. Ingerir em pequenos goles, durante uma hora: rouquidão;
- Infuso das amêndoas a 5% dose máxima diária: 50 ml;
- Óleo de amêndoa : aplicação sobre o local da inflamação.
- emulsão de óleo de amêndoa, gema de um ovo, açúcar e água: peitoral para infecções pulmonares, tosses antigas. Tomar entre uma colher de chá a uma colher de sopa 3 vezes ao dia.


quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

AMEIXEIRA PRETA, As plantas curam



Prunus domestica

Descrição : Planta da família das Rosaceae. Pequena árvore ou arbusto, de folhas alternas, flores branco esverdeadas.

O fruto e drupa violácea, roxo escura, amarelada ou amarela, seu peso é de aproximadamente 0,777 a 0,886.

Esta pequena árvore é cultivada há muitos séculos em virtude de produzir fruto carnoso, saboroso e suculento ("ameixa", "prince", dos franceses); dela existe hoje numerosas variedades hortícolas, algumas de fruto bastante doce e mais próprio para ser comido cru (mais de 10% de matérias pépticas), principalmente as denominadas Ketcher, Mirabela e Rainha Cláudia, que são as mais comumente cultivadas no Brasil.

Origem : Originário do Cáucaso

Citemos ainda Ledeb: "pequena árvore da mesma família, originária do Cáucaso; a ameixeira-de-Porto Natal (Carissa carandas, L.), grande arbusto da família das Apocináceas, originário da índia, Java e Timor; a ameixeira-do-Brasil (Ximenia americana, L.), arbusto da família das Alcáceas, cultivada em quase todos os Estados; a ameixeira-do-Japão (Prunus trijlora, Roxb.), árvore da família das Rosáceas, originária da China e da Birmânia, e que apresenta diversas variedades hortícolas, entre as quais podemos enumerar as seguintes: Abundance, Botan, Burbank, Chabot, Doris, Jedo, Kanawa, Kelsey, Mihodo, Nagassaki, Satauma, Wicsson, etc.".

Parte utilizada : Fruto.

Plantio : Multiplicação: reproduz-se por sementes; A ameixeira presta-se às mais caprichosas formas, de modo que seus cultivadores conseguem simultaneamente torná-la uma árvore elegantíssima e muito produtiva." (Pio Correia.)

A ameixeira exige climas temperados sofrendo bastante com os ventos frios, na época primaveril. Multiplica-se por enxerto, de borbulha ou garfo, férteis e profundos.

Cultivo: Plantio de setembro a outubro em solos férteis, compactos e permeáveis, em climas frios e em locais altos;

Colheita: colhem-se as folhas após o 3o ano, o ano todo, principalmente as folhas mais velhas, devendo-se retirar os pelos da parte inferior da folha. Os frutos são colhidos de julho a setembro e retiradas as sementes (4 a 5) que são ricas em princípio ativo. As folhas, depois de secas à sombra, são acondicionadas em vasilhames na ausência de ar.

Habitat: É comum no Sul e nas regiões altas e de clima ameno do Sudeste.

História: Trazida por colonizadores europeus e asiáticos, bem adaptada a regiões altas e de climas amenos brasileiros, hoje é encontrada facilmente no comércio e cultivada em larga escala.

Propriedades medicinais: Esses frutos encerram uns 20% de nitrogênio e são laxativos quando ingeridos em maior quantidade, pelo que não convém às pessoas que sofrem de afecções intestinais; eles prestam-se especialmente para marmeladas, compotas e passas ("ameixa passada" — "Pruneau" dos franceses), e, assim preparados (44% de glucose e 13,43% de matérias extrativas não azotadas) têm consumo mundial relativamente enorme, entrando também nas confecções de numerosos pratos de sobremesa.

Indicações: resfriado, rouquidão, vermes, tosses, como expectorante; prisão de ventre, como laxante; em carências nutricionais, como nutritivo, aperiente e repositor mineral e vitamínico; constipação intestinal: como laxante.

Os árabes empregavam-na como laxativo. E. J. Roques recomenda a compota de ameixa ao hemorroidário e ao hipocondríaco. "Por seu teor em açúcar e hidrates de carbono torna-se a ameixa um auxiliar alimentício que substitui os azotados, quando forem contraindicados.

Deste modo, a ameixa pode ser desassombradamente usada pelo reumático, pelo gotoso, pelo arterioscleroso, etc., empregada nos casos de medicamentos diuréticos." (Eurico Teixeira.)

Princípios ativos: Açúcares; Mucilagens; Pectina; Ácidos orgânicos; Sais minerais; Vitaminas. A análise química dessa fruta, quando fresca, revelou isto: água, 82; açúcar, 3,5; hidrates de carbono, 4,5; albuminoides, 0,5; ácidos, 1,5; cinzas, 0,6; celulose, 5. Frisemos que a ameixeira silvestre, muito conhecida no Ceará, planta rica em tânico, e empregada para lavagem de feridas, ainda não foi estudada pelos botânicos.

Contraindicações/cuidados: Em pacientes com história de diarreia frequente.

Efeitos colaterais: Aumento do número de evacuações ou diarreia pastosa em intestinos com tendência à diarreia.

Posologia:

Adultos: 1 a 2 frutas frescas (repositor) 30 minutos antes das principais refeições ou 3 frutas secas maceradas em água por 12hs e fervidas por 3 minutos, tomadas em jejum (laxante). Xarope frio: 3 frutas secas fervidas em 250ml de água por 3 minutos, acrescidas de 1 colher de sopa de mel. Tomar 1 colher de sopa de 6 em 6 horas.

Crianças acima de 6 anos tomam metade da dose.

CHÁ DA AMEIXA

Modo de preparar

Colocar três ameixas, sem sementes, em um copo de água.

Amassar bem as ameixas.

Deixar em maceração durante a noite.

De manhã ferver por três minutos.

Deixar esfriar.

Quando e como usar

Indicação: Prisão de ventre ocasional.

Modo de usar:

Depois de frio, tomar o macerado em jejum e comer as ameixas.

contraindicação

Não consta da literatura consultada. Porém, não se deve ultrapassar a dosagem.

Forma do Chá : Maceração

Forma de Uso : Oral

Partes Usadas : Fruta



sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Plantas de cobertura do solo



Como o nome já diz, as plantas de cobertura têm a finalidade de cobrir o solo, protegendo-o contra processos erosivos e a lixiviação de nutrientes, porém não se limitando a isso, já que muitas são usadas para pastoreio, produção de grãos e sementes, silagem, feno e como fornecedoras de palha para o sistema de plantio direto. Tão importante quanto a parte aérea das plantas de cobertura, são as raízes das mesmas. Os efeitos das raízes na produtividade agrícola, ainda são pouco reconhecidos, embora seja sabido sobre sua importância na construção do perfil do solo.
Algumas espécies de plantas de cobertura como o milheto e as braquiárias possuem a capacidade de reciclar nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento das plantas que serão cultivadas em sucessão e, no caso da maioria das leguminosas, como fixadoras do nitrogênio atmosférico. Estas características das plantas de cobertura podem contribuir para reduzir custos de produção, especialmente com fertilizantes químicos, que além de impactarem o custo de produção das culturas cultivadas para produção de grãos, fibras e energia, tratam-se de recursos naturais não renováveis.
As plantas de cobertura quando adequadamente utilizadas se constituem em estratégia para melhoria dos atributos físicos, químicos e biológicos do solo. Além do mais, são essenciais para incrementos de matéria orgânica do solo, que é essencial na dinâmica desses atributos supracitados que compõem a fertilidade do solo. Isso ganha mais importância em solos tropicais e intensamente intemperizados. 
A capacidade produtiva do solo é altamente dependente do teor de matéria orgânica. Em geral, em áreas com altos rendimentos são observados elevados teores de matéria orgânica. A matéria orgânica é importante para a maior retenção de água no solo, pela disponibilidade de nutrientes para as plantas e pela estruturação do solo.
Além de contribuírem para a melhoria dos atributos físicos, químicos e biológicos do solo, as espécies vegetais utilizadas como cobertura do solo auxiliam no controle de plantas daninhas, de doenças, de nematoides e de pragas, beneficiando diretamente as culturas sucessoras.
As plantas de cobertura constituem importantes aliadas no manejo de plantas daninhas. O efeito das plantas de cobertura no manejo de plantas daninhas se dá de várias maneiras, podendo-se destacar: a-) efeito alopático - as plantas de cobertura interferem na germinação, emergência e no crescimento das plantas daninhas, quer por exsudados eliminados pelas suas raízes ou por substâncias liberadas quando da decomposição da parte aérea, impedindo ou dificultando a emergência e/ou germinação das plantas daninhas; b-) cobertura do solo - a cobertura proporcionada pelas plantas de cobertura se constitui numa barreira física, que impede a emergência das plantas daninhas e limita a presença de luz, o que impede a emergência de algumas plantas daninhas, inclusive aquelas de difícil controle como é o caso da Buva. A Brachiaria ruziziensis, é exemplo de uma espécie de planta de cobertura muito eficiente no controle de plantas daninhas.
As plantas de cobertura também auxiliam no manejo de nematoides, um grave entrave da agricultura moderna. Crotalaria spectabilis e Crotalaria ochroleuca, são exemplos de plantas de cobertura que auxiliam no manejo dos principais nematoides que causam dano econômico às espécies cultivadas para produção de grãos e fibras.
As plantas de cobertura também se constituem em importante estratégia para manejo de doenças e pragas. As braquiárias, são excelentes no manejo do mofo branco, doença que está se tornando cada vez mais grave em várias regiões, causando danos às culturas de feijão e algodão. Crotalaria spectabilis é exemplo de uma planta de cobertura que auxilia no manejo do percevejo castanho – Scaptocoris castanea.
A espécie de planta de cobertura a ser cultivada deve apresentar algumas características: ser de fácil estabelecimento; apresentar crescimento rápido; proporcionar boa cobertura do solo; não ser hospedeira preferencial de doenças, pragas e nematoides; permitir a colheita de grãos ou o pastejo animal no período de entressafra, apresentar sistema radicular vigoroso e profundo e produzir matéria seca em quantidade suficiente para a semeadura direta.
Não existe uma espécie de planta de cobertura que se adeque a toda e qualquer condição ecológica. Para cada ambiente e dependendo da cultura sucessora, deverá haver um conjunto de espécies mais adequadas. Um diagnóstico adequado das limitações atuais do seu sistema de produção também é estratégico para auxiliar na escolha das espécies com maior potencial em agregarem benefícios para o sistema.
Como toda espécie vegetal, as utilizadas como plantas de cobertura exigem condições ambientais adequadas para seu crescimento e desenvolvimento. Por exemplo, quando cultivada fora da época indicada, por ser sensível a duração do fotoperíodo, a Crotalaria spectabilis, tem o seu crescimento vegetativo reduzido, iniciando o período de frutificação quando as plantas ainda estão com altura reduzida, diminuindo a produção de matéria seca e aumentando as condições favoráveis à incidência de mofo-branco.
A tomada de decisão sobre o cultivo de uma espécie como planta de cobertura deve ser precedida de um profundo conhecimento acerca da espécie em questão para evitar qualquer tipo de frustração em termos de produção e benefícios e até mesmo a disseminação de pragas, doenças e nematoides.
O cultivo de espécies de plantas de cobertura pode ser feito utilizando-se uma única espécie, duas ou mais espécies semeadas ao mesmo tempo na mesma área. A semeadura simultânea de mais de uma espécie sobre o ponto de vista de melhoria da biodiversidade do sistema é inquestionável. No entanto, tudo irá depender do propósito que se tem com o cultivo da planta de cobertura e das espécies consorciadas.
É fato que o uso de plantas de cobertura tem uma certa “restrição” de boa parte do setor produtivo, já que não resulta em retorno financeiro direto e imediato. No entanto, os reflexos e entraves dos sistemas de produção atuais, baseados em sucessão de cultivos (ex.: soja/milho), indicam de forma clara o papel dessas espécies na diversificação e viabilidade dos sistemas de produção. 
Respondendo diretamente ao questionamento proposto no título desse artigo, podemos dizer que plantas de cobertura são espécies cultivadas visando em última análise a melhoria do ambiente de produção. O cultivo dessas deve ser precedido de cuidados agronômicos e também deve ser considerada a espécie a ser cultivada na sequência.

Em regiões de clima tropical e subtropical, predominantes no Brasil, o preparo do solo com arado, grade e outros equipamentos e, principalmente com rotativa, acelera a decomposição (quebra em partes menores pelos microrganismos do solo) da matéria orgânica em quantidades maiores do que a reposição, proporcionando, em conseqüência, a diminuição dos rendimentos das culturas ao longo do tempo. Além disso, a intensidade e freqüência de chuvas predominante nestes climas, associada aos declives dos terrenos, causam perdas de solo (erosão) das camadas mais férteis, maiores do que a regeneração natural, resultando em degradação química (nutrientes utilizados pelas plantas), física e biológica. Em outras palavras, o arado e outros implementos utilizados no preparo do solo não combinam com o uso sustentável da terra no Brasil. O manejo inadequado do solo torna as lavouras cada vez mais exigentes em insumos e, em geral menos produtivas e, o que é pior, com alto custo de produção, pois a maioria dos agroquímicos são importados. As causas da degradação do solo, em geral, estão relacionadas aos prejuízos que causam aos organismos vivos. Tanto a degradação quanto a regeneração do solo são processos lentos que ocorrem no decorrer de alguns anos. Dentre as opções para a regeneração da fertilidade e da vida do solo destacam-se: adubação orgânica, adubação verde, cultivo e manejo de plantas de cobertura (viva ou morta), rotação e consorciação de culturas, plantio direto, cultivo mínimo (Figura 1 e 2) e outras práticas que previnem a erosão do solo.

O que é adubação verde e como utilizá-las em consórcio com as hortaliças?

   Adubação verde, uma das maneiras de cultivar e tratar bem o solo, é uma técnica agrícola que consiste no cultivo de espécies de plantas com elevado potencial de produção de massa vegetal, semeadas em rotação, sucessão e até em consórcio com culturas de interesse econômico. No cultivo em rotação, o adubo verde pode ser incorporado ao solo após a roçada para posterior plantio da cultura de interesse econômico, ou mantido em cobertura sobre a superfície do terreno, fazendo-se o plantio direto da cultura na palhada. A manutenção da palhada na superfície retarda a germinação das sementes de plantas espontâneas (inços), ao passo que a sua incorporação ao solo tende a fornecer os nutrientes mais rapidamente para a cultura em sucessão. A principal desvantagem da adubação verde ocorre em pequenas propriedades, pois torna-se difícil manter o terreno coberto por um longo período de tempo com estas espécies no lugar das culturas econômicas. Neste caso, uma boa opção é utilizá-las em consórcio com as culturas econômicas. Por exemplo: cultivo mínimo (abertura do sulco e plantio/semeadura) de repolho (Figura 1), couve flor,tomate tutorado (Figura 2), milho e outras no final do inverno, em área semeada com aveia, ervilhaca ou nabo forrageiro, em plantio solteiro ou consorciado, no outono. A retirada das plantas de adubos verdes que competiam com as culturas é realizada apenas na linha de plantio, sendo as entrelinhas mantidas com os adubos verdes ou quando necessário é feito a roçada. As plantas espontâneas ("inços" ou "mato"), com excessão de algumas muito agressivas, também podem ser utilizadas como adubos verdes e cobertura do solo, em consorciação com as culturas.


Figura 1. Cultivo mínimo (abertura do sulco) de repolho no final do inverno, em área semeada com consórcio de adubos verdes (aveia + ervilhaca + nabo forrageiro), no outono. A retirada das plantas de adubos verdes que estavam competindo com o repolho é realizada apenas na linha de plantio (faixa de 20cm), sendo as entrelinhas mantidas com os adubos verdes.




Figura 2. Cultivo mínimo (abertura do sulco) de tomate tutorado no final do inverno, em área semeada com consórcio de adubos verdes (aveia + ervilhaca + nabo forrageiro), no outono. A retirada das plantas de adubos verdes que estavam competindo com o tomate é realizada apenas na linha de plantio, sendo as entrelinhas mantidas com os adubos verdes.

. Manejo de plantas espontâneas ("mato")

As plantas de cobertura do solo, tradicionalmente, têm sido utilizadas para conservação do solo e suprimento de nitrogênio, através das leguminosas. Atualmente estas plantas tem despertado interesse também no manejo de plantas espontâneas. Áreas infestadas por tiririca ou junca (Cyperus rotundus) , planta indicadora de solo ácido, compactado e com carência em magnésio (Mg) podem ser melhoradas com o cultivo de plantas de cobertura tais como feijão miúdo, feijão de porco e mucuna preta. As plantas de cobertura exercem importante papel na conservação do solo, no suprimento de nutrientes como o nitrogênio, no equilíbrio das propriedades do solo e no manejo de plantas espontâneas. As plantas de cobertura afetam diretamente a germinação das sementes e o crescimento das plantas espontâneas, podendo, quando a cobertura do solo estiver acima de 90% reduzir o número de plantas espontâneas em até 75%.
Especificamente para o manejo de plantas espontâneas, não existe uma espécie ideal. Cada espécie se adapta dentro de determinado sistema de manejo. No entanto, existem alguns critérios básicos relacionados a seguir, que devem ser levados em consideração quando da escolha da espécie. As plantas de cobertura, especialmente para o manejo de plantas espontâneas, devem apresentar as seguintes características: apresentar rápido crescimento inicial e eficiente cobertura do solo; produção de elevada quantidade de massa verde e massa seca; facilidade de implantação e condução a campo; resistência às pragas e doenças, não comportando-se como planta hospedeira; apresentar sistema radicular profundo e bem desenvolvido; as espécies devem ser de fácil manejo (acamamento) para implantação dos cultivos de sucessão; não devem comportar-se como invasoras, dificultando o cultivo de culturas de sucessão.

Principais benefícios das plantas de cobertura do solo: proteção contra a erosão (perda do solo), e, diminuição da lixiviação (lavagem) de nutrientes; melhoria do solo, com maior infiltração e retenção de água; promove acréscimos de matéria verde e seca, mantendo ou até mesmo elevando o teor de matéria orgânica do solo; reduz as oscilações de temperaturas das camadas superficiais do solo e diminui a evaporação, aumentando a disponibilidade de água para as culturas; pela grande produção de raízes, rompe camadas compactadas e promove a aeração beneficiando os organismos benéficos do solo; promove mobilização e reciclagem de nutrientes devido ao sistema radicular profundo e ramificado, retirando nutrientes de camadas mais profundas do solo, não aproveitados pelos cultivos; reduz a população de plantas espontâneas, em função do crescimento rápido e agressivo dos adubos verdes; aumento da disponibilidade de macro e micronutrientes e ainda diminui a acidez do solo. As vantagens das plantas de cobertura do solo não param por aí! também reduzem pragas e doenças nos cultivos quando utilizada em rotação de culturas, e, em consorciação, podem servir de abrigo para os inimigos naturais dos insetos-pragas que atacam os cultivos.




segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Alho (Allium sativum) as plantas curam




Allium sativum

Além das propriedades nutricionais, o Alho é um poderoso antibiótico natural, essa planta de cultivo milenar veio da Europa, trazida pelos colonizadores da América e é consumido em grande escala na culinária brasileira. Sendo considerado por médicos e profissionais de saúde uma das plantas medicinais mais versáteis e eficazes.

Descrição : Da família Liliaceae, também conhecido como alho-comum, alho-da-horta, alho hortense, alho manso.

Herbácea com raiz constituída de pequenos dentes ou bulbilhos, de flores brancas, amarelas ou vermelhas, aroma forte, folhas estreitas e raízes profundas.

O alho é uma planta perene, com um caule florido, ereto e alto que pode chegar a quase 1 metro de altura.

A planta produz flores de cores rosa clara até a roxa, que florescem no início do verão.

O bulbo do alho é composto por folhas escamiformes (os 'dentes' de alho) que contém o odor característico do alho e é a parte comestível da planta.

Uma das plantas medicinais mais importantes do mundo, o alho é também uma das mais investigadas, havendo mais de 1000 documentos publicados sobre a sua atividade terapêutica.

Parte utilizada : Bulbo.

Habitat e origem : Originário da Ásia ocidental e Europa.

História: Há cerca de 5,000 anos o alho tem sido usado medicinalmente, sendo considerado por médicos e profissionais de saúde uma das plantas medicinais mais versáteis e eficazes.

O nome 'Allium' vem da palavra celta 'ali', que significa picante ou acre.

O alho era considerado um artigo de troca valioso no Egito antigo, seu uso, para dar vigor e resistência contra doenças aos construtores das pirâmides, foi descrito nas inscrições da grande pirâmide de Quéops.

Na índia era utilizado no tratamento de mordeduras de serpentes e para tumores abdominais.

Todos os grandes físicos clássicos tais como Aristófanes, Dioscorides, Hipócrates e Galeno prescreveram Allium sativum L contra doenças que iam desde desordens intestinais até ao envelhecimento e degeneração prematura.

O historiador romano Plínio enumera sessenta e uma doenças contra as quais o alho tinha ótimos efeitos tais como asma, distensões e dores de dentes.

Os usos populares do alho são variados já usado para o tratamento da lepra em seres humanos e até para o controle de desordens de coagulação em cavalos.

Na idade média, os médicos prescreviam a erva para curar a surdez, era crença popular que o alho protege contra o diabo e os vampiros, o que atesta o seu poder enquanto medicamento, sobretudo contra infecções.

Os índios americanos usaram o alho como um remédio para dores de ouvido, flatulência e o escorbuto. Durante a 1a. Guerra Mundial, era o antibiótico do exército inglês.

Plantio

O seu plantio deve ocorrer nos meses de março e abril.

Multiplicação: reproduz-se por dentes (parte do bulbo); Cultivo: plantio em canteiros com bastante húmus, com espaçamento de 0,25 X 0,25 m. Faz-se o uso de cobertura morta para conservação da umidade. Irriga-se diariamente por infiltração;

Colheita: Conserve-os em local seco, arejado e com pouca luz. A colheita é feita quando as folhas começam a ficar amareladas, feita no final do verão.

Modo de Conservar : A planta toda deve ser arrancada, as hastes amarradas em feixes e colocadas para secar ao sol. A cabeça deve ser armazenada em ambiente seco e arejado, ao abrigo da luz solar.

Propriedades : Amebicida, antiagregante plaquetário, antiasmática, antibiótico, antifúngica, antigripal, anti-hipertensiva, anti-inflamatório, antimicrobiana, antirreumática, antisséptica, antitóxica intestinal, antitrombóbita, antiviral, digestiva, bactericida, bactericida intestinal, carminativa, depurativo do sangue; desinfetante, digestiva, diurética, emoliente, estimulante, excitante da mucosa estomacal, expectorante, febrífugo, hepatoprotetora, hipoglucemiante, hipolipemiante (inibe a síntese de colesterol e triglicerídeos), hipoviscosizante (reduz a viscosidade plasmática); odontálgica, rubefasciente enérgico, sudorífera, vasodilatadora periférica, vermífuga (solitária e ameba).

Princípios Ativos: ácido alfa-aminoacrílico; ácido fosfórico livre; ácidos sulfúrico; ajoeno (produzido por condensação da alicina); açúcares (fructose, glucose); alil; alil-propil; aliína (que se converte em alicina); aliinase; aminoácidos (ácido glutamínico, argenina, ácido aspártico, leucina, lisina, valina); citral; desoxialiina; dissulfeto de dialila; dissulfeto de dietila; felandreno; galantamina; geraniol; heterosídeos sulfurados; insulina; inulina; linalol; minerais (manganês, potássio, cálcio, fósforo, magnésio, selênio, sódio, ferro, zinco, cobre); nicotinamida; óleo essencial (muitos componentes sulfurosos, dentre eles: disolfuro de alil, trisolfuro de alil, tetrasolfuro de alil); óxido dialildissulfeto; polissulfeto de dialila; prostaglandinas A, B e F; proteínas; quercetina; sulfetos de vinil; trissulfeto de alila; vitaminas (A, B6, C, ácido fólico, pantotênico, niacina). 100 g de alho contém aproximadamente: Água: 59 g; Calorias: 149 kcal; Lipídios: 0.5 g; Carboidratos: 33.07 g; Fibra: 2.1 g; Manganês: 1672 mg; Potássio: 401 mg; Enxofre: 70 mg Cálcio: 181 mg ; Fósforo: 153 mg; Magnésio: 25 mg; Sódio: 17 mg; Vitamina B-6: 1235 mg; Vitamina C: 31 mg; Ácido glutamínico: 0,805 g; Argenina: 0,634 g; Ácido aspártico: 0,489 g; Leucina: 0,308 g; Lisina: 0,273 g;

Indicações : Acne, afecções da pele, afecções nervosa e histérica, ácido úrico, afecções genitourinárias (cistite, ureterite, uretrite, pielonefrite, urolitíase), afecções respiratórias (abscessos pulmonares, asma, bronquite, coqueluche, defluxo, enfisema, faringite, gripe, pneumonia, resfriado, tuberculose), angina, arteriopatias, arteriosclerose, artrite, calcificação das artérias, cálculo na bexiga, calos, caspa, catarro, coadjuvante em tratamentos de diabetes, cólera, colesterol alto, dermatomicoses, diabetes, diarreia, difteria, distúrbios intestinais, doenças cardíacas, dores de cabeça, dores de dente, dores de ouvido (+surdez), edemas; enfermidades do fígado, dos rins e da bexiga, enxaqueca, escorbuto, esgotamento, estimulação do sistema imunológico, falta de apetite, febre, ferimentos (prego enferrujado, espinho, madeiras, vidros e materiais plásticos), gangrena pulmonar, gota, hemoptise, hemorróidas, herpes, hidropisia, hiperglicemia, hiperlipidemias, hiperqueratose, hiperuricemia, hipocondria, histeria, impingem, impurezas na pele, infecções bacterianas, infecções fúngicas, insônia, intoxicação nicotínica, manchas da pele, melancolia, menopausa, micose, nefrite, nervosismo, obesidade, palpitações cardíacas, paralisação do fígado e do baço, parasitose intestinal, paludismo, parodontopatias, picadas de insetos (coceira e dor), pressão alta, pressão baixa, prevenção de disenterias amebianas, prevenção de tromboembolismos, prisão de ventre, problemas circulatórios, retinopatia, reumatismo, rouquidão, sarda, sarnas, sensação de medo, sífilis, sinusite, tifo, tinha, tosse, triglicerídeos altos, tumores, úlceras, varizes, vermes, verrugas.

Modo de Usar :

Tempero de carnes, peixes, verduras, legumes; como ingrediente de sopas, suflês, bolos salgados;

Unguentos: misturar a polpa do alho amassado em óleo de oliva. Este unguento de ser aplicado sobre o local, protegendo-o com gaze para os calos.

Cataplasma: espremer alguns dentes de alho, colocando sobre uma lã quente. Aplicar sobre a região afetada: reumatismo, tumores. Colocado ao longo da coluna espinhal e em cima do tórax de crianças, é muito útil em pneumonia; colocado em cima da região da bexiga, tem demonstrado eficácia na descarga de urina quando a retenção é devido a bexiga paralisada; Colocar sobre verrugas por 12 noites consecutivas para eliminá-los.

Decocção :

Inflamação na garganta: um dente de alho batido, sumo de limão e uma colher de mel de abelha. Mistura-se e aplica-se na região interna da garganta;

Óleo e infusão:

Insônia, hipertensão, tuberculose, resfriados, tosse, bronquite, feridas infecciosas, reduz o colesterol ruim. maceração de um ou dois dentes de alho amassado em um copo com água. Tomar um copo três vezes ao dia: gripe, resfriado, tosse, rouquidão;

Tintura: moer uma xícara (cafezinho) de alho dentro de um recipiente contendo 5 xícara de álcool 92º GL, deixar em maceração por 10 dias, coar. Tomar 10 gotas em meio copo de água três vezes ao dia, para problemas do aparelho respiratório (gripes, etc.). Para hipertensão utilizar uma colher de chá da tintura em meio copo de água três vezes ao dia ou comer dois dentes de alho pela manhã;

Vermífugo: comer três dentes de alho pela manhã em jejum durante sete dias ou em infusão, com leite. Toma-se três ou quatro vezes ao dia. Amassar um dente de alho em uma colher de sobremesa de azeite de oliva morno.

Dores de ouvido: pingar três gotas no ouvido e tampar com algodão. Bebido combate a prisão de ventre, estimula a secreção dos sucos gástricos e intestinais, favorecendo a digestão.

Arteriosclerose: comer na alimentação 3 dentes de alho crus picados, 3 vezes por semana, durante 3 meses.

- um dente de alho grande, pica-se e coloca-se no liquidificador com um copo duplo de leite desnatado. Deixar de molho 10 minutos para então bater. Após bater, deixar repousar por alguns minutos e depois colocar no copo e tomar.

Fazer isso todos os dias de preferência em jejum ou antes de dormir. Pode-se usar em lugar do leite suco de limão.

- alho assado colocado em dente cariado detém a dor;

- alho cru: 1 a 4 dentes ao dia;

- misturar partes iguais de suco de alho, óleo de amêndoas doces, glicerina. Pingado no conduto auditivo cura vários casos de surdez;

- maceração de 100 gramas de alho em 400 gramas de álcool. Tomar uma colher de média antes de dormir: problemas circulatórios;

- sarna: esfregar a parte afetada com alho triturado em azeite de oliva;

- problemas circulatórios: 10 g de tintura, três vezes ao dia; - tomar 6 gotas ao dia de extrato fluído. Diurético: elimina líquidos corporais, em casos de reumatismo, hidropisia, edemas, e problemas na bexiga;

- tomar 7 gotas de óleo essencial ao dia: processos infecciosos do aparelho respiratório e digestivo (estimula o fígado, a vesícula e o pâncreas);

Desinfetante de mordeduras ou picaduras de animais, insetos e afecções da pele: molhar a zona afetada com uma gaze molhada em tintura de alho (doze noites consecutivas);

Receitas especiais : A) xarope expectorante de alho e gengibre: . Faça uma mistura de 250 ml de gengibre ralado e 250 ml de alho amassado e coloque em um litro de vidro bem limpo, ocupando aproximadamente metade do espaço; . Adicione 100 ml de pinga, uísque ou conhaque; . Complete com mel de abelhas deixando apenas o espaço para a rolha. Lacre a rolha com cera, resina ou breu e guarde em um armário escuro por cerca de seis meses. . Tomar uma colher de sopa duas a três vezes ao dia; B) Extrato para todos os males relacionados, especialmente para os aparelhos circulatório e respiratório e para desintoxicação: Bater no liquidificador 350 g de alho descascado com 250 ml de aguardente alemã; . Colocar na geladeira, em um vidro bem tampado, por 12 dias; Coar em um tecido fino, espremer bem; Colocar em um vidro escuro ou protegido contra a luz com papel alumínio e conservar na geladeira; Após mais dois dias, colocar parte em um recipiente conta-gotas de mais ou menos 50 ml (conservar também na geladeira. Ao acabar o conteúdo do conta-gotas, higienizá-lo e enchê-lo novamente, repetindo este procedimento até acabar todo o produto);

Toxicologia : Contra indicado para pessoas com problemas estomacais e de úlceras. Inconveniente para recém-nascidos e mães em amamentação e, ainda em pessoas com dermatites. Em doses elevadas pode provocar a dor de cabeça, de estomago, dos rins e até tonturas.

Efeitos colaterais e precauções: Em altas doses, pode causar irritação gástrica, náuseas e odor no hálito e na pele. Embora o alho seja usado extensivamente para finalidades culinárias com essencialmente nenhum efeito colateral, a segurança do uso de extratos concentrados por um período prolongado é desconhecida. A ingestão de uma dose única de 25 ml do extrato fresco.

Não há nenhum estudo que tenha avaliado o efeito do alho e seus extratos em pessoas que requerem um controle restrito da glicose no sangue, mas o potencial para interações sérias deve ser lembrado.

Posologia: Dosar o alho é complicado devido a sua volatilidade e a instabilidade dos componentes importantes e por causa de produtos como "alho desodorizado," extratos "envelhecidos", e óleos destilados.

As doses de bulbos frescos usados nos ensaios clínicos para o hiperiipidemia ou aterosclerose variam entre 2 a 4 g/dia e o consumo diário de 2 a 12 mg também foi proposto. Porque o alho é um gênero alimentício extensamente consumido, sua dosagem permanecerá uma questão de tolerância pessoal. Óleo de alho: 0,03 a 0,12ml até 3 vezes ao dia. Extrato seco: 100 a 250 mg por supositório para oxiúros. Tintura: 2 a 4ml até 3 vezes ao dia diluídos em água. 2 a 3 dentes em infuso até 3 vezes ao dia. Crianças tomam de 1 /6 a 1 /3 das doses de acordo com a idade.

Alho

Interação medicamentosa: Não interfere com o Alprazolam, Dextrometorfan e Rrionavir. Saquinavir, reduz a concentração plasmática do saquinavir.

A coadministração de suplementos de alho diminui a área sob acurva de concentração plasmática versus tempo do saquinavir em 51 %, e reduz em 49% o nível de vale do saquinavir (8 horas após a administração do saquinavir), e também diminuiu a concentração plasmática máxima da droga em 54%;

Varfarina: Nenhum estudo relatou uma interação entre a administração da varfarina e ingestão do alho. Há relatos de inibição da agregação das plaquetas em indivíduos que consomem o alho, esta ação pode aumentar o risco de sangramento quando combinada com a varfarina.

Relatos de casos de indivíduos que ingeriram alho foram associados com o hematoma espinal epidural espontâneo, prolongação do tempo de coagulação com aumento do sangramento e hemorragia.

Em contraste, um estudo duplo-cego e placebo controlado em 14 homens, não encontrou nenhum efeito do alho na agregação das plaquetas do alho causou queimação na boca, esôfago e o estômago, náusea, transpiração, e tontura.

A segurança de múltiplas doses desta quantidade não foi definida. Raramente, a ingestão pode também causar uma reação anafilática.

A exposição tópica a dentes de alho esmagados, crus por 3 a 5 minutos resultou em uma dermatite de contato tóxica .

Adicionalmente, a exposição repetida à poeira do alho pode induzir reações asmáticas.

A alergia à poeira do alho, apresentada pela tosse, dificuldade em respirar, pressão torácica, obstrução e produção de secreção nasal, espirros, coceira nos olhos e olhos lacrimejantes, é relativamente rara.

Farmacologia :

Infecções Antes dos antibióticos modernos, o alho era um dos remédios mais usados para tratar infecções. Na Primeira Guerra Mundial, foi usado nos curativos dos ferimentos. Embora hoje tenhamos antibióticos muito mais potentes, o alho ainda tem lugar no tratamento de infecções. É excelente para todos os tipos de infecções respiratórias, incluindo sinusite, constipações, gripe, dores de garganta e tosse, e um remédio específico para a bronquite. Engolido inteiro (um dente pequeno), comido picado com outros alimentos ou tomado em comprimidos, reforça a capacidade do corpo para combater infecções e acelera a recuperação.

Há um remédio simples, eficaz para constipações, dores de garganta e tosse, que é fácil de fazer misturando um dente de alho picado com o sumo de um limão acabado de espremer, 1-2 colheres de chá de mel e uma pitada de pó de gengibre (gingiber offinalis] seco ou, de preferência, um pedacinho de raiz de gengibre fresca triturada. Ponha numa caneca, junte água quente e mexa.

Beba até três chávenas por dia. O alho pode ser tomado juntamente com antibióticos, podendo complementá-los e prevenindo possíveis efeitos secundários, ajudando a proteger as bactérias intestinais benéficas e reduzindo o risco de candidíase. Aplicado 

Extrato hidroalcoólico do alho

Planta medicinal: Alho (Allium sativum)

Material utilizado: O bulbo do alho, álcool de cereais e água.

Modo de preparar o extrato aquoso hidroalcoólico do alho:

Colocar três bulbos de alho em uma xícara das de café com água.
Deixar em maceração durante uma noite.
Colocar em uma vasilha apropriada e acrescentar uma xícara das de café de álcool de cereais.
Fazer uma boa mistura.
Coar e espremer o resíduo.
Colocar em um frasco limpo e fechado.
Quando e como usar o extrato hidroalcoólico do alho:

Indicação: Pressão alta leve ou moderada.

Modo de usar: Tomar uma colher e meia das de café do extrato hidroalcoólico, diluído em meio copo d'água, duas vezes ao dia. Repetir o tratamento pelo tempo necessário ao alívio.

Contraindicações: Para gestantes, lactantes, crianças em geral, pessoas que sofram de gastrite, debilidades estomacais, gastroduodenais ou hepatopatias e sensíveis à substância presente no alho. Em dose alta, pode provocar dor de cabeça, de estômago, dos rins, mau hálito, vômitos, diarreia e tonturas. O alho tem uma ação tóxica sobre o fígado; em função disso é recomendável reforçar, durante o período de tratamento, o suprimento alimentar com vitamina C.

Formulação caseira do alho e limão com mel

Plantas medicinais: Alho (Allium sativum) e limão (Citrus limonum)

Material utilizado: Alho, limão e mel.

Modo de preparar a formulação caseira do alho e limão com mel: Bater no liquidificador um alho médio, o suco de um limão e uma xícara das de chá de mel. Quando e como usar a formulação caseira do alho e limão com mel:

Indicações: Bronquite, gripe. Modo de usar: Tomar duas colheres das de sopa, três a quatro vezes ao dia. Repetir o tratamento pelo tempo necessário à cura.

Contraindicações: Para gestantes, lactantes, crianças menores de quatro anos, diabéticos, pessoas que sofram de gastrite, debilidades estomacais, gastroduodenais ou hepatopatias e de pessoas sensíveis à substância presente em alguma planta incluída na formulação caseira.


CHÁ DO ALHO COM LIMÃO

Modo de preparar

Colocar um bulbo de alho descascado e esmagado em uma xícara das de chá.

Adicionar água fervente.

Tampar e deixar amornar.

Misturar com o suco de um limão.

Coar.

Quando e como usar

Indicação: Gripe.

Modo de usar:

Tomar uma ou duas xícaras de chá no decorrer do dia. O chá deve ser tomado morno.

contraindicação :

O chá não é recomendado para pessoas que sofram de gastrite, debilidades estomacais, gastroduodenais e hepatopatias.

Forma do Chá : Composto

Forma de Uso : Oral

Partes Usadas : Bulbo e Fruto

ASSEPSIA COM O CHÁ DO ALHO

Modo de preparar

Fazer o chá por infusão, usando cinco bulbos em um litro de água.

Abafar.

Coar.

Quando e como usar

Indicação: Feridas.

Modo de usar:Lavar as feridas com o chá, três vezes ao dia. Repetir o tratamento até a cicatrização.

Forma do Chá : Infusão

Forma de Uso : Assepsia

Partes Usadas : Bulbo