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quinta-feira, 21 de maio de 2020

Plantas Medicinais: ASSA-PEIXE



ASSA-PEIXE 

Nome Científico: Vernonia polyanthes 
Família: Compositae (Asteraceae) 
Outros Nomes Populares: chamarrita, assapeixe-branco, cambará-guaçu, cambará-açu, cambará-branco. 
Usos: Bronquite, tosse persistente (via oral) e dores musculares (via tópica). 
Parte Utilizada: folhas. 
Plantio: Cresce em solos pouco férteis,  pastagens, terrenos baldios, lugares abertos e  beiras de estradas. 

Coleta e Conservação: as folhas podem ser utilizadas frescas ou secas ao sol, em local ventilado e sem umidade, e ser guardada em sacos de papel ou de pano. 
Princípios Ativos: óleo essencial (sesquiterpenos: Germacreno D, ε-cariofileno e Germacreno B); pineno (terpeno), carvacrol (monoterpenóide fenol), copaeno, elemeno, α–cariofileno, espatulenol (sesquiterpenos) e δ–cadinol. 


Modo de Preparo: Chá por infusão: 3g ou 1 colher de sopa das folhas picadas em 150 mL (1 xícara de chá) de água. 
Para bronquite e tosse deve ser utilizado via oral, gargarejando o chá e em seguida ingerindo 150mL, 3 vezes ao dia. 
Para dores musculares o uso é tópico, onde deve ser aplicado na área duas vezes ao dia durante 2 horas. 
Observações: 
•Uso acima de 12 anos. 
•Não deve ser utilizado via oral por grávidas e lactantes. 



sexta-feira, 15 de maio de 2020

UVAS – A longevidade e a beleza


UVAS – A longevidade e a beleza estão no suco das uvas

Não é de hoje que a uva, seu suco e o vinho, seus derivados mais nobres, estão associados aos mais diversos rituais humanos, dos religiosos aos pagãos. Suculentos cachos do fruto e grandes jarros da bebida fermentada já embalavam as festas dionisíacas nas quais os romanos cultivavam suas paixões terrenas. Mas também serviram para estimular cultos imbuídos da mais genuína fé: conta a Bíblia que Deus, quando pôs fim ao Dilúvio, após ter inundado a terra por 40 noites e 40 dias para punir o homem por seus excessos e perversões, foi saudado por Noé com um gole de saboroso vinho.



Hoje, porém, os produtos da videira avançaram para alémdas mesas festivas. Estão “agitando” também as bancadas dos laboratórios científicos e a indústria da beleza. Tudo começou nos anos 60, quando pesquisadores, intrigados com a longevidade da população de algumas comunidades francesas que consumiam suco de uva e vinho habitualmente, resolveram investigar, gota a gota, seus efeitos sobre o organismo humano. Inicialmente, descobriram que as uvas traziam efeitos benéficos para a saúde, prevenindo problemas cardiovasculares.
Nos anos 90, um novo passo foi dado nos estudos com a descoberta, na uva, de uma molécula chamada resveratrol, capaz de inibir certos tipos de câncer, principalmente os de pele. Desde então, as fileiras dos que sempre apreciaram a uva foram engrossadas por um verdadeiro batalhão de novos adeptos, desta vez movidos pela reverência a estas descobertas científicas.
Mas as virtudes do fruto e da bebida ainda estavam longe de se esgotar. A última novidade veio à tona em meados dos anos 90, pelas mãos de Joseph Vercauteren, um engenhoso professor da Universidade de Bordeaux, na França. Ele identificou nas sementes da uva uma grande quantidade de polifenóis, substâncias capazes de combater os radicais livres que atacam o organismo, sendo, portanto, um poderoso auxiliar nos tratamentos contra o processo de envelhecimento humano.
Bastou tocar no tema da “vida longa” para que a uva penetrasse de vez em mais um domínio: o da indústria cosmética. Sua utilização em produtos de beleza vem sendo explorada sistematicamente, desde 1994, pela empresa Caudalíe, criada pelos proprietários da tradicional vinícola Smith Lafitte – produtora do vinho de mesmo nome – exclusivamente para abrigar cosméticos à base de uva. O sucesso dos produtos foi tão grande que os proprietários da casa Lafitte resolveram criar mais um novo conceito em tratamento de beleza, inaugurando, em 1996, o Spa Vinotherapie Caudalíe, em Bordeaux. Lá, os tratamentos com cremes são à base de uva. Mas nossas amigas uvas nos ofertam muitos outroselementos além dos milagrosos resveratrol e polifenóis, tais como diversas vitaminas e sais minerais, constituindose assim uma rica e natural panacéia terapêutica. Agora leitor, enquanto você bebe do conhecimento contido nesta matéria nós vamos ali tomar um milagroso suquinho de uva e já já voltamos, ok?
Estudos nos mais diversos centros de pesquisa no mundo têm revelado que o suco de uva orgânico traz enormes benefícios à saúde por conter os poderosos antioxidantes, chamados flavanóides, aos quais se atribuem, por exemplo, os efeitos do suco e do vinho sobre o coração. Os flavanóides se mostram capazes de evitar a oxidação do mau colesterol, LDL ou lipoproteína de baixa densidade, que levam à formação de placas nas paredes das artérias.
Em um estudo publicado em 1999 na revista Circulation, pesquisadores da University of Wisconsin Medical School em Madisom, pediram a 15 pacientes com sinais clínicos de doença cardiovascular, incluindo artérias entupidas, que bebessem diariamente um copo de suco de uva. Após 14 dias, os testes sangüíneos revelaram que a oxidação nesses pacientes estava reduzida. E imagens de ultrasonografia mostraram mudanças nas paredes das significativamente  artérias, indicando que o sangue tinha fluido livremente.
A tradição atribui ao suco de uva orgânico as mais elogiosas expressões como: sangue vegetal, leite vegetal e seiva viva.
O suco de uva contém mais calorias que o leite, uma certa analogia que pode ser levada mais longe; a composição do suco de uva mostra surpreendentes semelhanças com a do leite materno. É pois, um alimento privilegiado para os períodos de “reconstrução” da fadiga, da anemia, da convalescença.
O açúcar natural do suco de uva é composto por glicose e frutose, é diretamente assimilável, não exige nenhum esforço aos órgãos digestivos, é por tal razão aconselhável para a alimentação dos doentes atacados por febre.
Do ponto de vista terapêutico trata-se de um dos mais preciosos sucos. O suco de uva orgânico é estimulante das funções hepáticas, constituindo mesmo a base de remédios farmacêuticos para o fígado (esta função é desempenhada não apenas pelo suco, como também, pela uva e folhas de parreira). Por ser alcalinizante (combate a acidez sangüínea) é indicado à pessoas intoxicadas pelo excesso do consumo de carne. O suco de uva é um valioso estimulante digestivo pois acelera o metabolismo eliminando o ácido úrico causador da fadiga. Além disso, ele ajuda a restabelecer o equilíbrio ácido-alcalino do organismo, necessário para um fornecimento constante e prolongado de energia.
Os sucos naturais contém nutrientes específicos não encontrados em alimentos cozidos e ajudam, de forma saborosa, a proporcionar uma energia fantástica.
O suco de uva orgânico é inclusive utilizado em dietas de desintoxicação pois:
- melhora o estado da maior parte dos doentes;
– regenera as células do fígado e dos rins;
– purifica o sangue;
– a ação laxativa poderosa, mas suave da uva, limpa os intestinos de suas fermentações putrefativas;
– é depurativo e renova o plasma do sangue.


Sua riqueza em vitaminas e sais minerais confere-lhe poder no combate a várias doenças, entre elas: antiescorbútica, reumatismo, gota, artrite, hipertensão, prisão de ventre, anemia, hipercolesterolemia, depressão, eczema e hepatite.
Além disso, a uva é diurética, tônica, reconstituinte, ativadora das funções intestinais, vitalizante, mineralizante, anti-inflamatória, calmante e adstringente.
Por seu alto teor em sais de ferro, o suco de uva é aconselhado no tratamento da anemia.
Pelos inúmeros fermentos que contém, a uva favorece a mudança da flora bacteriana do intestino, sendo indicada nas perturbações gastrointestinais. Beneficia todo o aparelho digestivo, combatendo a dispepsia, as flatulências, a atonia intestinal e as fermentações. Deve se tomar vários copos ao dia para fins terapêuticos.
Alguns estudos indicam uma baixa incidência de câncer nas regiões da França onde a monodieta da uva é feita uma vez por ano. Em casos de câncer, obesidade e/ou desintoxicação, recomenda-se a dieta de uvas ou sob a forma de suco de uva durante três dias: no primeiro dia consome-se 1kg de uvas ou suco de uva. As frutas devem estar bem maduras e isentas de produtos tóxicos. Pode-se aumentar a quantidade até 3kg por dia distribuída em seis a oito refeições ao dia.
Para manter as artérias jovens, tome suco de uva orgânico diariamente. Pesquisas realizadas na Universidade da Flórida revelaram que as substâncias químicas encontradas nas uvas ajudam a dilatar as artérias e, conseqüentemente, podem reduzir a pressão sanguínea.
O segredo das uvas e do suco de uva no combate ao envelhecimento é simples e poderoso, as uvas contém 20 antioxidantes conhecidos, que funcionam em conjunto para combater os radicais livres que promovem as doenças e envelhecimento, de acordo com pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Davis. Os antioxidantesencontram-se nas cascas e sementes e, quanto mais vibrante for a casca, maior o seu poder antioxidante. Isto significa que as uvas vermelhas e roxas e o suco de uva orgânico roxo são os mais poderosos. A uva vermelha possui alto teor de antioxidante quercetina. 


POLIFENOL: a grande jóia da uva orgânica.

“Tanto as sementes da uva vermelha quanto as da uva branca são ricas em polifenol”, esclarece Carla Matos, farmacêutica da empresa Connexion, representante e distribuidora dos produtos Caudalíe no Brasil.
“Os estudos de Bordeaux comprovam a eficácia dos cremes e loções à base de uva no combate ao envelhecimento da pele”, afirma Carla Matos. De acordo com a farmacêutica, é necessária uma tonelada de sementes de uva para se obter um quilo de pó de polifenol, “o produto com maior poder antioxidante que se conhece em dermatologia”, sustenta. Ela informa que “o polifenol é dez mil vezes mais potente na neutralização dos radicais livres que a vitamina E e mais ativo no rejuvenescimento do que a vitamina C.”

RESVERATROL

Algumas plantas reagem a organismos patogênicos, predadores, produzindo substâncias chamadas fitoalexínas. O Resveratrol é uma fitoalexína sintetizada por muitas plantas, e é encontrado, em grande escala, na casca da uva, como uma resposta à invasão por fungos.
Muitos cientistas já publicaram trabalhos mostrando uma ligação entre o consumo de vinho tinto e a diminuição das doenças cardiovasculares – o chamado “French Paradox”.
A estrutura química do resveratrol é semelhante ao estrógeno sintético (DES). Cientistas acreditam que o resveratrol pode, tal como faz o DES, elevar a concentração de HDL sanguíneo – o bom colesterol – e inibir o agrupamento de plaquetas.
Testes realizados na Universidade de Wisconsin revelaram que os antioxidantes presentes nos sucos de uva orgânicos tem atividade anticoagulante, inibem a oxidação do colesterol LDL – mau colesterol – e dilatam os vasos sangüíneos.
O suco de uva orgânico deve ser consumido, de preferência, isoladamente, para que se aproveitem todas as suas qualidades nutritivas. Tomar pequenos goles, corretamente salivados, evitarão distúrbios digestivos.
Além disso o efeito energético será maior.
Os principais constituintes do suco de uva são: água, açúcares, ácidos orgânicos, sais minerais, vitaminas, substâncias nitrogenadas, compostos fenólicos e pectina.

MINERAIS

O que eles podem fazer por você: São vitais para nossa saúde. Sem eles, o corpo não poderia manter um estado normal de saúde. Funcionam em parceria com as vitaminas, ajudando-as a chegar mais rápido nos lugares onde são necessárias. As vitaminas também fazem o mesmo pelos minerais. Eles protegem as células e fazem dentes e ossos fortes e pele saudável. Eles têm papel importante na pressão sangüínea, no funcionamento perfeito do coração, na recuperação de ferimentos, nas
funções musculares, no equilibro dos fluídos, no sist. reprodutor e muito mais. A seguir, os principais minerais encontrados no suco de uva e suas descrições.
Potássio – O suco de uva é rico em potássio, um sal mineral que reforça as reservas alcalinas do corpo, ao mesmo tempo que estimula o funcionamento dos rins e regula as batidas do coração. O potássio, juntamente como o sódio, regula a quantidade de água no organismo e transporta os nutrientes da corrente sangüínea para dentro da célula. Excesso de açúcar, diuréticos, laxativos,
sal, álcool e estresse podem tornar este precioso mineral deficitário.
Ferro – O ferro é essencial à vida. Produz hemoglobina, mioglobina e certas enzimas. O ferro ajuda no
crescimento, previne a fadiga e defende o organismo contra doenças. O ferro é o mineral que ajuda a vitamina B a ser melhor aproveitada pelo organismo.
Magnésio – O magnésio, conhecido como o mineral “antiestresse”, tem a propriedade de relaxar nervos e músculos. Ele converte o açúcar do sangue em energia. Este mineral auxilia nosso organismo a aproveitar a vitamina C, o
cálcio, o fósforo, o sódio e o potássio de maneira eficiente.
O magnésio ajuda a manter dentes sadios e dá alívio temporário à indigestão.
Cálcio – Este mineral é vital a nossa saúde. A falta de cálcio pode causar a redução da estrutura, perda de dentes, dor nas costas, ossos porosos sujeitos a fraturas, agitação, depressão, hipertensão, insônia e palpitações. O cálcio mantém os dentes fortes e ajuda o corpo a utilizar o ferro.
O estresse, a falta de exercícios, os antibióticos, as aspirinas, os óleos minerais, o açúcar branco
(principalmente), o excesso de consumo de gorduras, além de outros fatores, podem causar a deficiência de cálcio no organismo.
Manganês – Ajuda a nutrir o sist. nervoso, o cérebro e a regular as funções musculares, é importante para o metabolismo de proteínas e lipídeos, à saúde dos nervos, do sist. imunológico e normalização do nível de açúcar no sangue.
Cobre – Converte o ferro em hemoglobina e é essencial ao aproveitamento da vitamina C pelo organismo, melhora as respostas imunológicas, a resistência ao estresse e às doenças de caráter crônico e/ou degenerativas.
Fósforo – É o segundo mineral mais importante do corpo, e está relacionado com o desenvolvimento do esqueleto, dos dentes, das funções renais, nervos e características genéticas. É importante para a regularidade do coração e funções neuronais no cérebro.
Zinco – Ele é, por assim dizer, “a centelha da vida”. Auxilia na formação da insulina secretada pelo pâncreas. Exerce efeito normalizador sobre a próstata e é importante no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos.
Sódio – Regula e mantém o equilíbrio hídrico no organismo. É fator importante na transmissão dos impulsos nervosos e relaxamento muscular. O sódio também é requerido para a absorção de glicose.
Lítio – Auxilia na produção de hormônios naturais gerando equilíbrio e combatendo depressões.

VITAMINAS

As vitaminas são substâncias indispensáveis ao metabolismo celular. O suco de uva é rico em vitaminas, dentre elas A, B1, B2, B3, B6, C, ácido pantotênico (vit. 5) e ácido fólico (vit. B9). 
-Vitamina A – É necessária à boa visão, poderoso antioxidante, previne doenças cardíacas, câncer de mama,pulmão, próstata e cólon. Torna a pele, dentes, cabelos e unhas saudáveis.
-Tiamina (vit. B1) – Transforma carboidratos em energia e é conhecida como, “a vitamina do humor”, em razão deseus efeitos benéfi cos no sistema nervoso e atitude mental positiva. Ela ajuda na digestão e crescimento. Sua deficiência está associada à fadiga precoce, perda de apetite, irritabilidade e falta de concentração.
-Riboflavina (vit. B2) – Estimula o crescimento, ajuda a manter a pele, unhas e cabelos viçosos, importante para o trabalho muscular e benéfica para a visão.
-Niacina (vit. B3) – Atua na digestão e alivia as perturbações gastrointestinais. Previne e alivia enxaqueca. Melhora a circulação e reduz a pressão alta. Reduz o colesterol e triglicerídeos. Propicia uma pele de aspecto mais saudável.
-Piridoxina (vit. B6) – Além de importante para o sistema nervoso, atua no metabolismo proteico, favorecendo a formação de proteína muscular. Sua deficiência está associada à anemia, distúrbios nervosos e fraqueza muscular.
-Ácido Pantotênico (vit. B5) – Protege as membranas contra infecções, é essencial para a produção de anticorpos, ajuda a síntese de colesterol e, ainda mantém a flora intestinal em bom estado.
-Ácido Fólico (vit. B9) – É necessário para síntese de hemáceas saudáveis, prevenindo a anemia. O organismo precisa do ácido fólico para o processo de recuperação de doenças e no funcionamento perfeito do trato intestinal.
-Ácido Ascórbico (vit. C) – A vitamina C ou “vitamina protetora”, é essencial na proteção e formação das células. Ela ajuda o organismo a resistir a infecções. É importante na recuperação de doenças, necessária na formação de dentes e gengivas fortes. Contribui para a absorção de ferro, oferece proteção contra agentes cancerígenos e ajuda na prevenção do resfriado. Reduz a pressão arterial.

AMINOÁCIDOS

Os aminoácidos são elos da corrente de proteínas. São essenciais à saúde porque ajudam a formar, recuperar, renovar e prover fontes de energia. Se algum aminoácido essencial está deficitário ou ausente, todos os outros vão se tornar deficientes e deverão ser repostos através de alimentação e complementos. A seguir, relacionamos os principais aminoácidos encontrados no suco de uva orgânico.
-Ácido Glutâmico – Acredita-se que a metade da composição de aminoácidos do cérebro é composta de ácido glutâmico, “o combustível do cérebro”.
-Alanina – Mantém constantes os níveis de glicose no sangue. É indicada nos casos de hipoglicemia. Importante no aumento dos linfócitos e na imunidade. Desempenha papel significativo na prevenção de cálculos renais.
-Arginina – Melhora o sist. imunológico, aumenta a espermatogênese, melhora a fadiga física e mental, promove a baixa do colesterol, inibidora do câncer e tem ação antiesclerótica.
-L-Glutamina – Melhora o comportamento de doenças psiquiátricas, a capacidade de aprendizagem e de memorização e é usada no tratamento de úlceras gástricas. Importante no trato do alcoolismo, fadiga e compulsão por doces.

SAÚDE:





segunda-feira, 11 de maio de 2020

Plantas Medicinais: Alecrim



ALECRIM 

Nome Científico: Rosmarinus officinalis 

Família: Labiatae (Lamiaceae) 

Outros Nomes Populares: alecrim-comum, alecrim-de-casa, alecrim-de-cheiro, alecrim-de-horta, alecrim-de-jardim, alecrim-rosmarinho, erva-cooada, erva-da-graça, flor-de-olimpo, rosa-marinha, rosmarinho, rosmarino. 

Usos: Tópico: distúrbios circulatórios, como antisséptico e cicatrizante; Oral: dispepsia (distúrbios digestivos). 

Parte Utilizada: folhas

Plantio: Cresce melhor em locais iluminados e sem vento. O solo deve ser rico em nutrientes e bem drenado (porém não encharcado). 

Coleta e Conservação: Pode-se utilizar as folhas frescas ou secas ao à sombra, em local ventilado. Após secagem deve ser armazenado em vidros escuros e bem tampados, em ambiente seco e arejado, ao abrigo da luz solar. 

Princípios Ativos: Óleo essencial: α-pineno, 1,8 cineol, mirceno, cânfora e verbenona, entre outros monoterpenos e sesquiterpenos5. 

Modo de Preparo: Chá por infusão de 3 a 6g (1-2 colheres de sopa) das folhas em 150mL de água. Para uso tópico, aplicar no local afetado duas vezes ao dia, e para uso oral, tomar 1 a 2 xícaras de chá por dia. 

Observações: 
•Não deve ser usado em pessoas com gastroenterites, histórico de convulsões e em gestantes. Doses acima das recomendadas podem causar nefrite e distúrbios gastrintestinais. Não usar em pessoas alérgicas ou com hipersensibilidade ao alecrim. 
•Uso apenas em maiores de 12 anos. 



segunda-feira, 21 de maio de 2018

Batata (Solanum tuberosum) As plantas curam



Solanum tuberosum

Essa planta anual de raízes finas e caule em rizomas é um dos alimentos mais consumidos no mundo, é rico em carboidratos.

Descrição : A batata-inglesa ou batatinha, da família das Solanáceas, , também conhecida como batata-inglesa, batatinha-inglesa, batata, dá-se o nome de batata ao tubérculo protegido por tecido dermal, de diversas plantas, e é geralmente comestível. Mas a batata desta classificação de Lineu pertence à família das Solanáceas, e é a batata comum produzida por uma erva de porte pequeno, folhas lobadas e flores esbranquiçadas.

Variedades: doce, inglesa, Bintje, Eigenheimer, Kansuragis, Mar del Plata, Celidônio e Green Mountain.

Origem : É oriunda dos Andes sul-americanos, preferindo os climas temperados e os solos de origem granítica, conhecida desde a época dos incas, onde é chamada de papa na língua quiexua.

Habitat : A cultura da batata tem sido realizada principalmente nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, nos andes são produzidas mais de 200 variedades de batata.

História : Em 1570 a batata foi levada para a Europa pelos espanhóis, antes da Segunda Guerra Mundial, a maior percentagem das sementes era importada, sobretudo dos campos especializados da Holanda.

Benefícios Medicinais da Batata : Ciática, coqueluche, dor espasmódica, edema inflamatório, eritema solar, espasmo gastrintestinal, ferida, gota, hematoma, inflamação, leucorreia, lumbago, luxação, picada de inseto, queimadura, reumatismo gotoso, tosse, úlcera (estômago, duodeno), vias urinárias.

Indicações : Na medicina empregam-se as folhas e flores em decocção no tratamento do reumatismo gotoso e nas dores espasmódicas.

O cataplasma feita com batata é útil para curar queimaduras. Tem igualmente propriedades antiescorbúticas e aumenta a secreção láctea. Mure preparou com a batata em decomposição um medicamento que denominou Solanwn-tuberosum-aegrotans, indicado nos seguintes casos, irritabilidade nervosa, angina, afecções urinárias, reumatismo muscular, segundo ensina Meira Penna.

Propriedades químicas: rica em amido, armazena aminoplastos, rica em ferro e zinco.



Sumo da batata-inglesa

Planta medicinal: Batata-inglesa (Solanum tuberosum) Material utilizado: Os tubérculos da batata-inglesa.

Modo de preparar o sumo da batata-inglesa:

Ralar uma batata-inglesa crua.

Espremer em um pano fino para formar um sumo. Quando e como usar o sumo da batata-inglesa: Indicações: Acidez no estômago.

Modo de usar: Tomar inicialmente nos primeiros dias uma xícara das de café do sumo e aumentar aos poucos até chegar a uma xícara das de chá de sumo. O tratamento é de duas semanas. Contraindicações: Não consta da literatura consultada. Porém, não se deve ultrapassar a dosagem.






quarta-feira, 9 de maio de 2018

BATATA DOCE as plantas curam



Ipomoea batatas

Essa planta cultivada pelos indígenas que foi assimilada pela nossa cultura, possui muitas propriedades medicinais e nutricionais, sendo um bom complemento alimentar.

Descrição : Da família das Convolvulaceae, também conhecida como batata-da-terra e batata da terra. Erva rastejante, trepadeira sem gravinhas.

Folhas pecioladas, alternas, variadas na forma e as vezes tribobuladas. O tubérculo é um misto de caule e raiz, possuindo pequenos pontos salientes na sua porção de caule, a partir do qual crescem os ramos e na parte de raiz, armazena os amidos, água, açucares e sais minerais, essa parte tem sabor adocicado e varia a forma e tamanho, segundo a variedade de cultivo.

As flores são de cor branca, violáceas, róseas e vermelhas. A semente raramente é fértil; portanto a propagação vegetativa deve ser feita por cortes nos ramos ou por brotos que aparecem no ápice do tubérculo, quando colocado na água.

Não é muito exigente quanto ao solo, embora vegete melhor no arenos, solto drenado e média acidez. Não resiste a temperaturas frias.

Habitat: Originária da América tropical, também é encontrada em ilhas do Pacífico. É cultivada em todo o país.

História: Já era cultivada no México e América do Sul pela chegada dos colonizadores. A palavra batata é de origem indígena.

Partes utilizadas : Tubérculos, folhas e ramos jovens.

Plantio : É muito sensível ao frio, sendo melhor cultivada no clima subtropical de 20° C, de temperatura média anual e de chuvas bem distribuídas. As terras argilosas compactas são-lhe impróprias, pois necessita de solo silícico argiloso, drenado e rico em humo.

Origem : América tropical e há informações de que já era raramente cultivadas no México e Peru, quando de descoberta do Novo Mundo, sendo também plantada em algumas ilhas do Pacífico.

Modo de Conservar : As folhas e os ramos novos são secos ao ar livre, em local bem ensolarado, em seguida trituradas em um pilão e armazenadas em frascos de vidro escuro. As raízes são desenterradas e escovadas.

Propriedades medicinais: emoliente, usos etnofarmacológico, antirreumática, anti-inflamatória, antiedematosa, vulnerária, resolutiva, analgésica.

Indicações: Tumor e inflamação da boca e da garganta, tumor, gota, reumatismo, rins.

Uso pediátrico: As mesmas indicações

Uso na gestação e na amamentação: Planta segura, não tem contraindicações

Princípios ativos: Tubérculo: Amido; Açúcares; Sais minerais; Ramos: Proteínas; Carotenos; Vitaminas; Ácido fólico; Sais minerais.

Modo de Usar:

Dores reumáticas; contusões; furúnculos; feridas; queimaduras: Em um pilão, coloque duas colheres de sopa de folhas e ramos novos frescos. Amasse bem, até formar uma pasta. espalhe essa pasta em uma gaze ou pano, aplique no local afetado e cubra com outro pano, deixando agir por trinta minutos. Faça a aplicação duas vezes ao dia podendo deixar agir também durante a noite.

Inchaço do rosto ou da gengiva : Coloque uma colher de sopa de folhas secas ou frescas em um copo de água em fervura. Deixe ferver por cinco minutos e coe. Ainda morno, faça bochechos até desaparecer o sintoma.

Alimentação : Lave bem as batatas e cozinhe com casca em uma panela com água. Retire as batatas da água do cozimento e coloque no forno para enxugar. Coma a gosto ou em fora de purê ou fritas

Alimento nutritivo : Coloque uma colher de sobremesa de pó de folhas e de ramos novos em uma xícara de chá de leite morno. Tome um xícara de chá, duas vezes ao dia.

Batata Doce


Posologia:

Adultos: 4g de erva fresca (2 colheres de sopa para cada xícara de água) de folhas e ramos em emplastro 2 vezes ao dia, deixando agir por pelo menos 5O minutos para afecções da pele, 4g de erva fresca (2 colheres de sopa para cada xícara de água) de folhas e ramos em infuso para bochechos 2 vezes ao dia, deixando agir por pelo menos 15min para afecções da boca. Os tubérculos, sob a forma de alimento ou o pó de folhas e ramos adicionados a sucos e outros preparos alimentícios, para nutrição.

Crianças: posologia por peso corporal: 1/6 a 1/3 da dose.







terça-feira, 1 de maio de 2018

BACUPARI as plantas curam (Rheedia gardneriana)


Erva de nome indígena, também é nome de localidades do Brasil, é um bom auxiliar em casos de reumatísmo e constitui pesquisas avançandas no combate a cárie.

Descrição : Planta da família das Clusiaceae, também conhecida como bacopari, mangostão amarelo, bacori; madroño; cozoiba; madrono. Bacupari também é o nome de uma lagoa no estado do Rio Grande do Sul, mais a Rheedia gardneriana, segundo a bibliografia é originária da região amazônica.

Propriedades medicinais: anti-inflamatório, cicatrizante, reconstituinte, tônica.
Indicações: aparelho urinário, artritismo, inflamação, nevralgia, reumatismo, úlcera gástrica.
Pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP de Piracicaba e na Faculdade de Odontologia de Piracicaba, ligada a Unicamp, comprovam o uso do bacupari na odontologia, incluíndo extratos da casca e das sementes, no combate aos micróbios causadores da cárie dentária.

Constituíntes Químicos: O composto 7-epiclusiona, extraído da planta possui atividade inibitória da glicositransferase, utilizada no combate das bactérias causadoras da cárie.



Sinonímia botânica: Calophyllum madruno Kunth, Garcinia madruno (Kunth) Hammel, Rheedia acuminata (Ruiz & Pav.) Planch. & Triana, Rheedia gardneriana Planch. & Triana, Rheedia kappleri Eyma, Rheedia madruno (Kunth) Planch. & Triana, Rheedia spruceana Engl., Verticillaria acuminata Ruiz & Pav
O fruto do Bacupari pode ser encontrado no Brasil da região Amazônica ao Rio Grande do Sul. Hoje em dia é muito difícil encontrar uma árvore dessa fruta, principalmente em regiões urbanas. O viveiro Manequinho Lopes, do Parque do Ibirapuera em São Paulo, recebeu em julho de 2008 a doação de duas mudas com aproximadamente 1,0m de altura e 2,5 anos. Recentemente foi pesquisado pela especialista Maria das Graças Lins Brandão, professora da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que a fruta tem alto valor de ingredientes anti-oxidantes e anti-cancerígenos.





terça-feira, 24 de abril de 2018

Banana as plantas curam



BENEFÍCIOS DA BANANA

Musa cavendishi, Musa paradisiaca e Musa sapientun

A bananeira também possui muitas propriedades medicinais, além de excelente alimento, uma das principais propriedades é combater diarreias.

Descrição : Planta da família das musaseae, também conhecida como pacova, pacova grande e pacovoeira

É considerada uma erva gigante e seu caule é um rizoma subterrâneo. A parte aérea é constituída quase que exclusivamente de folhas cujas bainhas superpostas formam um pseudocaule.

Por dentro, o pseudo caule é percorrido por um eixo que representa o pedúnculo da inflorescência, que é complexa, pois na metade as flores são híbridas.

Na extremidade somente são masculinas e na parte basilar femininas, que vão constituir o cacho de fruto que, de acordo com a variedade cultivada, não tem sementes.

A banana maçã é a mais apreciada em razão do seu sabor doce e agradável e o aroma lembra uma maçã.

Apresenta concreções na parte carnosa que se torna endurecida, o que a desvaloriza. A banana nanica é de pouco crescimento, mas de grande produção e frutos maiores, com cachos de cerca de 50 bananas cada, sendo a mais rendosa.

O fruto da banana ouro é pequeno, e a polpa branco creme ou amarelo-ouro, ela é doce e perfumada. Tem a casca muito fina o que torna um empecilho para a exportação.

A banana prata tem a polpa branca brilhante na periferia e creme claro no centro, sendo a casca fina e amarela, quando madura.

O cacho contêm de 6 a 8 pencas de 50 a 90 frutos, pentaquinados e de extremidades pontudas. a banana figo, também denominada banana marmelo, é um fruto grosso, com polpa doce e macia, de cor creme pálida, muito saborosa quando madura. a casca e grossa.

Partes utilizadas : Pseudo caule, flor e frutos.

Habitat: De origem indiana, foi levada para a África e de lá trazida para as Américas Central e do Sul.

História: Seu nome banana, comum em todo o mundo, pois a fruta é muito apreciada, é de origem africana, da Guiné.

Modo de Conservar : O caule, a flor e o fruto devem ser utilizados frescos. Pode também ser utilizado o pó da polpa do fruto, que deve ser seco ao sol e armazenado em vidros bem vedados. Para esse fim, esquente ligeiramente no fogo uma banana nanica verde com a casca.

Retire em seguida a casca e corte a polpa da banana em rodelas finas, usando uma faca de aço inoxidável ou de bambu. Deixe as rodelas secando ao sol ( não pode tomar chuva ), durante uma semana. Triture em um pilão as rodelas secas, para transformar em pó grosseiro.

Origem : Índia e foi introduzida na África e Américas pelos colonizadores.

Indicação e utilização: Úlceras da pele; dermatites; queimaduras de sol, coloque em um recipiente de louça, vidro ou porcelana a polpa de 1/2 banana nanica madura ou verde, e de uma fatia da polpa branca da babosa fresca. Amasse bem até formar uma pasta homogênea. Aplique a pasta no local afetado. deixe agir por uma hora e, em seguida, lave com água fria.

diarreia - Coloque uma colher de sopa de grão de arroz em 1 xícara de chá de água. Cozinhe até amolecer o arroz. Coe e acrescente ao líquido obtido 1 colher de sobremesas de pó de polpa de banana e adoce, se quiser. Tome toda vez que for ao banheiro. Para crianças somente meia dose.

Feridas e escarras - Corte rente ao chão o caule da bananeira ( nanica ). Escave um buraco no local cortado, acrescente açúcar cristal e cubra com plástico ou papel manteiga. deixe em repouso por uma noite. No dia seguinte, retire o líquido xaroposo formado e aplique no local afetado, sob a forma de compressa, 2 vezes ao dia. Deixe agir por 15 minutos e em seguida, lave com água fria.

Fraqueza pulmonar; resfriados; tosse crônica; tosse de fumante; bronquite crônica - coloque 6 flores de bananeira em 1 xícara de café de água. leve ao fogo e ferva por 5 minutos. Coe a acrescente 2 xícaras de café de açúcar cristal. Volte novamente ao fogo até dissolver o açúcar. tome 1 colher de sopa, de 2 a 3 vezes ao dia. Para crianças dar somente metade da dose. O seu consumo deve ser rápido, por não conter conservantes.

Uso pediátrico: As mesmas indicações Uso na gestação e na amamentação: Planta segura, alimento, não tem contraindicações. Contraindicações: Planta segura, alimento, não tem contraindicações.

Princípios Ativos : Glicose; frutose; sacarose; amido; proteínas; vitaminas; sais minerais; taninos .

Contraindicações/cuidados: Planta segura, alimento, mas pelo seu alto teor de açúcar deve ser evitada por diabéticos.



Farmacologia: Tanto a espécie paradisíaca (geralmente chamadas bananas - comidas cruas maduras) quanto à espécie plantain (geralmente um nome composto: banana-da-terra, banana-figo - comidas cozidas) tem mais valor alimentar que medicinal. E, fato desconhecido para muita gente, o fruto verde tem mais aproveitamento como alimento que o maduro

Posologia:

Adultos: O fruto bem maduro, consumido ao natural para afecções gástricas e renais. Comidas em jejum, para constipação intestinal. E comidos assados para as pneumonias e como energético. O pó da polpa de banana, misturado com 1 xícara do caldo de cozimento de arroz funcionará como adstringente nas diarreias. A seiva que escorre dos cortes feitos no pseudocaule deverá ser aplicada sobre a pele, 2 X ao dia, para a cicatrização de úlceras rebeldes e, também ingerida na quantidade de 1 colher de sopa até 4 X ao dia para a tuberculose pulmonar.

A mesma seiva diluída em água a 50% será usada em compressas para hemorroidas. A face interna da casca fresca do fruto deve ser colocada sobre a pele 2 a 3 X ao dia para as queimaduras, ferimentos traumatismos e nevralgias. Da flor da bananeira, ou coração, se obtém um xarope frio, que deve ser mantido refrigerado, para as afecções pulmonares, com excelentes resultados: 1 coração fatiado, coberto por 1 xícara de chá de açúcar mascavo deixado macerar por 1 noite. O líquido resultante, coado deverá ser usado na quantidade de 1 colher de sopa até 4 X ao dia.

Crianças: 1/3 a 1/2 da dose.





terça-feira, 17 de abril de 2018

Babosa as plantas curam (Aloe vera)


Aloe vera

Essa planta possui muitos benefícios medicinais e cosméticos, conhecida popularmente sua característica gelatinosa, e utilizada pelo homem há mais de 5.500 anos como shampoo.



Descrição : Planta da família das Liliaceae, também conhecida como aloé vulgaris, aloé barbadensis, caraguatá, erva babosa, aloé perfoliata, babosa-de-botica, babosa-folha-miúda, babosa-de-jardim, caraguatá-de-jardim, Aloes (latim), aloe (inglês, ), áloe , aloés .

Herbácea que atinge até 60 centímetros de altura, de folhas carnosas, alongadas, com espinhos e com final de pontas agudas.

Existem espécies que apresentam flores amarelas.

A reprodução é feita por estolões ou mudas que crescem na base da planta, e o plantio pode ocorrer o ano todo.

O solo deve ser argiloso, com muito sol, o clima seco, com pouca água no inverno.

Parte utilizada: Seiva das folhas.

Modo de Conservar : Cortar as folhas frescas na base e colocar em um recipiente para escorrer o suco amarelo, que deve ser seco ao sol. Durante a secagem, a sua cor se altera de amarelo para ver melhor e finalmente escura, quando seco.

O bloco formado deve se armazenado em vidros fechados. Após a extração do suco amarelo, retira-se a casca da folha e sua polpa branca deve ser fatiada e colocada em uma vasilha de louça ou vidro, guardar ao abrigo da luz solar, calor, pó e umidade, ou em geladeira.

Origem : Regiões de climas quentes e áridos da América, África do norte e do sul e do sul da Europa. É encontrada também nas Ilhas Barbados. Nasce espontaneamente em várias regiões do Brasil, preferindo o clima quente.

Plantio :

Plante aloé vera num local quente e regue pouco. Sempre que precisar, terá à mão um excelente remédio de primeiros socorros.

Para libertar o gel, corte a folha com uma faca afiada a cerca de 7,5 cm da ponta. Num balcão, faça um corte vertical pelo meio da folha. Abra para descobrir o gel transparente. Recolha-o e aplique conforme necessário. Não use a seiva amarela libertada no lado da folha.

Multiplicação: Semente ou estaquia dos rizomas (mudas);

Cultivo: Originária da África e Ásia. Prefere clima quente e úmido, solos arenoargilosos, arejados e com relativa matéria orgânica. Não suporta excesso de água, por isso a irrigação deve ser moderada;

Colheita: As folhas são colhidas à noite.

Princípios Ativos: Polissacárido (glucose); prostaglandinas (ácidos gordos cíclicos e oxigenados); outros ácidos gordos (gama-linoleico); prostaglandinas; enzimas (amilase); antraquinonas (aloína); aminoácidos essenciais (lisina, isoleucina, fenilanina, valina, leucina, mettionina, triptofano e teonina); aminoácidos não essenciais (acido aspartico, ácidoglutâmico, alanna, prolina, histidina, serina, glicina, arginina, tirosina); vitaminas (vitaminas A, B1, B5, B6, B12, C, E); sais minerais (cálcio, fósforo, cobre, ferro, magnésio, manganês, potássio, sódio, titânio, zinco, iodo, enxofre, níquel, boro). Barbalodina; aloquinodina; emodina; aloetina; ácido pícrico; resinas.

Propriedades medicinais: adstringente, anestésica, anticancerígena, anti-hemorrágica, anti-inflamatório, antioftálmica, antí-pruritico, antisséptica, antitóxico, bactericida, cicatrizante, colerética, dilatadora capilar, emoliente, estimulante gratulatório, fungicida, hidratante, limpador natural, proteolítico, virucida, vulnerária.

Indicações: A babosa é muito boa para o cabelo no tratamento da seborreia e também a acne, alopecia, aids, anemia, arteriosclerose, artrite, colite, constipação, cancro (de pele, digestivo e do cólon), dermatite, disenteria, doenças dos olhos, dor de cabeça, dor muscular, erupção cutânea, esclerose múltipla, estimulante do crescimento, ferimentos externos, gripe, hipertensão, hidratar a pele, infecção de pele, inflamação em geral, inflamação intestinal, insônia, pé de atleta, problema digestivo, queda de cabelo, queimaduras do sol e do fogo, reumatismo, rins, tuberculose, úlceras pépticas e estomacais.


Babosa Caraguatá

Contraindicações/cuidados: Uso interno para crianças, mulheres grávidas, que amamentam, no período da menstruação (provoca congestionamento dos órgãos pélvicos), com inflamações uterinas e ovarianas, predisposição ao aborto, também para aqueles que sofrem de hemorróidas, fissuras anais, cálculos da bexiga, varizes, afecções renais, enterocolites, apendicites, prostatites, cistites, disenterias, nas nefrites. Ter cautela no uso interno, pois em doses acima do normal podem provocar nefrites. O uso externo deve ser preferido. O uso externo da polpa ocasionalmente pode ressecar excessivamente a pele, neste caso é também contraindicada para tratamento de doenças cutâneas.

- Ocasionalmente dores abdominais, fortes diarreia (que os defensores do uso afirmam ser o “efeito limpeza”) e, em doses elevadas, pode causar inflamação nos rins.

- O uso interno prolongado provoca hipocalemia, diminui a sensibilidade do intestino, necessitando aumento gradativo da dose, ocasionando o surgimento de hemorróidas. Pode causar irritação dérmica e ocular, além de intoxicação aguda, podendo levar à morte. 8 g do pó pode até levar a morte. - Em doses elevadas podem ocorrer desmaios, hipotensão, hipotermia e nefrite.


Formulação Caseira da Resina da Babosa.

Modo de usar:

- Folha; seiva e polpa: queimadura, antioftálmica, entorse, contusão, retite, hemorroida, dor reumática, queda de cabelo.

- resina, polpa, tintura e suco das folhas: anti-inflamatória; analgésica; antisséptica; emoliente; adstringente; colerética; vulnerária e anticancerígena.

Uso interno:

- suco fresco: anti-helmíntico;

- resina (deixa-se as folhas penduradas com a base cortada para baixo por 1 ou 2 dias, esse sumo é seco ao fogo ou ao sol. Quando bem seco, pode ser transformado em pó): 0,1 a 0,2 g dissolvido em água com açúcar, como laxante;

Uso externo:

- cataplasma 3 vezes ao dia: queimadura;

- supositório: retite, hemorroida;

- tintura (50 g de folhas descascadas, trituradas com 250 ml de álcool e 250 ml de água. Coar em seguida): usar em compressas e massagens nas contusão; entorse, dor reumática.



BANHO DE ASSENTO DO CHÁ DA BABOSA

Modo de preparar

Extrair a polpa da folha com uma colher.

Colocar três colheres das de sopa da polpa em meio litro de água em fervura.

Desligar o fogo.

Deixar abafado por alguns minutos.

Quando e como usar

Indicação: Hemorróidas.

Modo de usar:

Adicionar o chá na água morna e fazer banho de assento por vinte minutos à noite. Nas crises, fazer dois banhos. Repetir o tratamento durante o tempo necessário à cura ou alívio.
Forma do Chá : Infusão

Forma de Uso : Banho de Assento

Partes Usadas : Folhas








sexta-feira, 6 de abril de 2018

Aveia as plantas curam (Avena sativa)



Avena sativa
Mais conhecida como alimento, a aveia é uma importante planta medicinal, com efeitos positivos no sistema nervoso. Boa fonte de vitamina B c de vitamina E, é absorvida devagar pela corrente sanguínea, tem um baixo teor de glicose e favorece o equilíbrio dos níveis de açúcar no sangue.

Descrição : Planta da família das família Poaceae, também conhecida como aveia cultivada. Herbácea cujo caule atinge de 50 cm à 1,50 metros de altura. Folhas longas formadas por uma bainha que envolve o caule. As inflorescências aparecem na ponta do caule e se ramificam irregularmente, apresentando espigas pendentes. Os frutos são oblongos, afilados nas extremidades, ricos em amido de grãos compostos e simples. Sua semeadura, geralmente, deve ocorrer no outono e no fim do inverno. Deve ser ceifada quando a planta estiver seca e separados os grãos da palha, por meio da debulha. Para obter o leite natural da aveia, o fruto deve ser colhido antes de a planta secar.

Parte utilizada: Parte aérea, sementes.

Modo de Conservar : Os frutos podem ser utilizados ainda verdes ou secos ao ar livre e guardados em sacos de papel ou pano.

Origem : Supõe-se que seja nativa das regiões orientais da Europa e ocidentais da Ásia, é conhecida no mundo todo.

Princípios Ativos: Ácidos avênicos A e B, ácido pantotênico, ácido salicílico, albuminas, amido, apigenina, avenacosídeos A e B, carboidratos, carotenos, enzimas, fibras, glicídios, gluconinas, isoorientina, lipídios, maltose, niacina, óleos fixos (fonte de vitamina E), proteínas, sais minerais (sódio, fósforo, cálcio, ferro), vitamina B1 e B2, vitexina.

Propriedades medicinais: ansiolítica, antidepressiva, anti-hemorroidais, antirreumática, antidiabética, aperiente, calmante, cicatrizante, digestiva, diurética, emoliente, expectorante, hepatoprotetora, hipotensora, laxante, nutritiva, refrescante, remineralizante, tônico reconstituinte nervoso, vitaminizante.

Indicações: Acalmar dores reumáticas, aumentar a lactação, ciática, cólica, dar brilho ao cabelos; convalescentes de doenças graves, de operações e de diarreia violentas; desinflamar as mucosas e deter diarreia; dores de garganta e do tórax, diabete, eczema, esclerose, estimular o apetite, estimular a energia física e psíquica e a capacidade de concentração; evitar o cansaço e reduzir a necessidade de sono; facilitar a digestão e regular os intestinos; fadiga nervosa, frieiras, gota, gripe, hipertensão, impigens; insônia, nervosismo, perturbações hepáticas, prevenir a cárie dentária, queda de cabelo, reduzir a atividade tiroidiana, reduzir colesterol, rouquidão, tosse.

Problemas nervosos - A aveia pode melhorar a resistência nervosa e combater um estado depressivo. O seu uso tradicional atribui uma ação antidepressiva às sementes secas e à planta fresca, podendo ambas ser úteis quando a falta de ânimo está associada a ansiedade e esgotamento nervoso, sobretudo na menopausa. A planta fresca é tonificante para fragilidades nervosas e pode melhorar o sono agitado devido ao cansaço. A aveia também ajuda quando se deixa o tabaco ou as drogas.

Eczema Com as sementes secas, faz-se uma decocção para aliviar eczemas. Ponha as sementes num saco de musselina na banheira — a ação emoliente e calmante das sementes alivia a comichão e nutre a pele.

Modo de usar:

- "in natura" misturada ao leite, com sucos de frutas ou pura, no preparo de broas e bolos, sopas, mingaus e flocos de cereais industrializados; Os grãos são usados para preparar diversos uísques e, em alguns países, na fabricação de cerveja;

- na fabricação de cremes e máscaras emolientes, tônicos para a pele e xampus;

- germe de aveia: reduz níveis de colesterol do sangue;

- decocção da palha de aveia adicionado à água de banho: acalmar dores reumatismais, ciática, perturbações hepáticas, eczema, frieiras, impigens;

- decocção de três punhados de aveia em um litro e meio de água, ferver até que se reduza a um litro. Beber durante o dia: diurético, hidropisia;

- decocção de 50g de aveia (depois de lavada em água corrente) em um litro de água, Ferver até o líquido reduzir à metade, filtrá-lo e adoçá-lo com mel. Beber em xícaras durante o dia: diarreia; Na água de banho (sem adoçar), pode se usar um litro do decocto: emoliente, refrescante;

- decocção de 30 g da palha em 1 litro de água: aumentar a diurese;

- infusão das folhas: tosse, gripes, rouquidão, cólicas, queda e brilho dos cabelos, fadiga nervosa, depressão, ansiedade, insônia e convalescênça; auxiliar no tratamento da diabetes e preventivo de arteriosclerose e hipertensão; reumatismo, dores ciáticas, perturbações hepáticas, reduzir níveis de colesterol; facilitar a digestão, regular o intestino, auxiliar em casos de prisão de ventre e hemorróidas, estimular o apetite, atenuar dores no tórax e na garganta; prevenir a cárie dentária;

- infusão de um punhado de palha de aveia triturada em um litro de água. ferver, por 20 minutos. Beber durante o dia: ácido úrico;

- infusão de duas a três colheres de café de flocos de aveia por chávena de água; tomar três vezes por dia: estimular o apetite e atenuar as dores de garganta e do tórax; fadiga nervosa, nervosismo, insônia, reduzir a atividade tiroidiana, coadjuvante na diabete, esclerose, hipertensão;

- compressas: ferver dois punhado de farinha de aveia em pouco vinagre. Colocar a papa sobre uma gaze, aplicando-a sobre o local afetado: lumbago, tosse catarral; Uso externo: Adiciona-se à farinha de aveia, pequena quantidade de água (suficiente apenas para formar uma pasta). Aplicar sobre a pele e também em pequenas mordeduras de insetos, tratamento da pele, emoliente;

- ferver 1 colher de sopa de aveia em água até ter consistência de mingau. Tomar 2 a 3 xícaras de chá ao dia; cataplasma no peito para catarros bronquiais.

Aveia


Efeitos colaterais: O farelo de aveia aumenta o volume fecal; O aumento da frequência da evacuação pode conduzir à irritação perineal; Pode produzir gases, provocando distensão abdominal e flatulência; O consumo adequado de fluidos é recomendado para garantir hidratação e dispersão das fibras no trato gastrointestinal. Dermatite de contato provocada pela farinha da aveia também foi relatada; Um estudo foi publicado associando anafilaxia recorrente, induzida por exercício e com risco de vida, com grãos contendo a proteína gliadina, incluindo a aveia; O papel da aveia na dieta de pacientes com doença celíaca é controversial; A aveia possui uma proporção menor de proteínas imunogênicas de armazenamento do que o trigo, a cevada e o centeio, e as proteínas derivadas da aveia são digeridas mais facilmente pelas proteases no intestino. Mais além, as prolinas encontradas na aveia, as aveninas, também são digeridas mais facilmente pelas proteases do intestino.

Esta facilidade conduz à degradação rápida de peptídios potencialmente prejudiciais à saúde, que também podem ajudar a impedir a iniciação de uma resposta imunológica contra a aveia no intestino delgado. Um estudo em longo prazo de pacientes adultos com doença celíaca não mostrou nenhum efeito significativo na morfologia do virus do duodeno, na infiltração de células inflamatórias na mucosa duodenal, ou nos títulos sorológicos após 5 anos. O consumo de aveia diário ideal era 50 a 70 g.

Similarmente, um estudo sobre o uso da aveia em crianças com doença celíaca recentemente diagnosticada, mostrou que a ingestão de quantidades moderadas de aveia não preveniu a cicatrização da mucosa intestinal ou uma redução da imunidade humoral.

Entretanto, uma atrofia dos virus, induzida pela aveia, já foi relatada em pacientes com doença celíaca. Cinco pacientes mostraram níveis positivos do interferon gama-mRna após o uso da aveia. Um paciente desenvolveu uma atrofia parcial do virus e uma reação de irritação local (rash) durante o estudo. Subsequentemente, os sintomas desapareceram quando a paciente manteve uma dieta livre de aveia, mas desenvolveu uma atrofia subtotal do vilos e uma dermatite dramática durante unia tentativa do uso da aveia. Estudos sugerem que a aveia é segura para pacientes com dermatite herpetiforme. Estes estudos são confirmados pela evidência imunológica disponível.

Interação medicamentosa: Droga alimento: Em 2 pacientes com hipercolestero-lememía, a ingestão concomitante de 50 a 100g de farelo de aveia e 80mg de lovastatina conduziu a um aumento do colesterol LDL comparado com o uso da lovastatina sozinha. Acredita-se que uma reação similar pode ocorrer com o uso concomitante de outros inibidores da enzima HMG-CoA redutase (estatinas) e da aveia.