google.com, pub-8049697581559549, DIRECT, f08c47fec0942fa0 VIDA NATURAL: PLANTAS MEDICINAIS

ANUCIOS

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segunda-feira, 15 de junho de 2020

Plantas Medicinais: BOLDO-PEQUENO


BOLDO-PEQUENO 

Nome Científico: Plectranthus ornatus Codd 
Família: Lamiaceae (Labiatae) 
Outros Nomes Populares: boldinho, boldo-rasteiro, tapete-de-oxalá, boldo-gambá, boldo ornamental. 
Uso Popular: Dispepsias e azia. 
Parte Utilizada: folhas. 
Coleta e Conservação: o ideal é utilizar as folhas ainda frescas. 

Princípios Ativos: os componentes majoritários são: trans-β-cariofileno, eugenol e timol16, entre outros vários diterpenos e triterpenos. 

Observações: 
•Esta planta não está na lista de plantas medicinais e/ou fitoterápicos regulamentados pela Anvisa. Por este motivo, algumas informações sobre o seu uso medicinal não foram encontrados. 

Flor de boldo-pequeno em desenvolvimento 



sexta-feira, 5 de junho de 2020

Plantas Medicinais: BÁLSAMO


BÁLSAMO 

Nome Científico: Sedum dendroideum 

Família: Crassulaceae 

Usos: Antiinflamatório e antinociceptivo. 

Parte Utilizada: folhas. 

Plantio: Cresce bem a pleno sol, em terra fértil e permeável. 

Princípios Ativos: flavonoides. 

Observações: 
O bálsamo não tem sua eficácia comprovada pela Anvisa e portanto os modos de preparo populares desta planta não foram registrados. 



quinta-feira, 28 de maio de 2020

Plantas Medicinais: Babosa


BABOSA 

Nome Científico: Aloe vera 

Família: Liliaceae 

Outros Nomes Populares: aloé, babosa, babosa-grande, babosa-medicinal, erva-de-azebre, caraguatá, caraguatá-de-jardim, erva-babosa, aloé-do-cabo. 

Usos: Possui ação cicatrizante, antibacteriana, antifúngica e antivirótica7. É preparado na forma de gel, aplicando nas áreas afetadas 1 a 3 vezes por dia. 

Parte Utilizada: gel mucilaginoso das folhas. 

Plantio: Cresce em solo seco e arenoso e não exige muita água1. Se desenvolve melhor em clima seco, mas também aceita o úmido. Deve-se regar pouco no verão, de modo que o solo fique quase seco entre uma rega e outra, e menos ainda no inverno, o suficiente para que as folhas não ressequem. A melhor época para ser fertilizada é no outono, e seu plantio pode ocorrer durante todo o ano. 

Coleta e Conservação: Cortar as folhas frescas na base e colocar em um recipiente para escorrer o suco amarelo, que deve ser seco ao sol. Durante a secagem, a sua cor se altera de amarelo para vermelho para, quando secar, ficar escura. O bloco formado deve ser armazenado em vidros fechados. Após a extração do suco amarelo, retirar a casca da folha e a polpa branca deve ser fatiada e colocada em uma vasilha de louça ou vidro. Guardar ao abrigo da luz solar, calor, pó e umidade, ou em geladeira. 



quinta-feira, 21 de maio de 2020

Plantas Medicinais: ASSA-PEIXE



ASSA-PEIXE 

Nome Científico: Vernonia polyanthes 
Família: Compositae (Asteraceae) 
Outros Nomes Populares: chamarrita, assapeixe-branco, cambará-guaçu, cambará-açu, cambará-branco. 
Usos: Bronquite, tosse persistente (via oral) e dores musculares (via tópica). 
Parte Utilizada: folhas. 
Plantio: Cresce em solos pouco férteis,  pastagens, terrenos baldios, lugares abertos e  beiras de estradas. 

Coleta e Conservação: as folhas podem ser utilizadas frescas ou secas ao sol, em local ventilado e sem umidade, e ser guardada em sacos de papel ou de pano. 
Princípios Ativos: óleo essencial (sesquiterpenos: Germacreno D, ε-cariofileno e Germacreno B); pineno (terpeno), carvacrol (monoterpenóide fenol), copaeno, elemeno, α–cariofileno, espatulenol (sesquiterpenos) e δ–cadinol. 


Modo de Preparo: Chá por infusão: 3g ou 1 colher de sopa das folhas picadas em 150 mL (1 xícara de chá) de água. 
Para bronquite e tosse deve ser utilizado via oral, gargarejando o chá e em seguida ingerindo 150mL, 3 vezes ao dia. 
Para dores musculares o uso é tópico, onde deve ser aplicado na área duas vezes ao dia durante 2 horas. 
Observações: 
•Uso acima de 12 anos. 
•Não deve ser utilizado via oral por grávidas e lactantes. 



segunda-feira, 11 de maio de 2020

Plantas Medicinais: Alecrim



ALECRIM 

Nome Científico: Rosmarinus officinalis 

Família: Labiatae (Lamiaceae) 

Outros Nomes Populares: alecrim-comum, alecrim-de-casa, alecrim-de-cheiro, alecrim-de-horta, alecrim-de-jardim, alecrim-rosmarinho, erva-cooada, erva-da-graça, flor-de-olimpo, rosa-marinha, rosmarinho, rosmarino. 

Usos: Tópico: distúrbios circulatórios, como antisséptico e cicatrizante; Oral: dispepsia (distúrbios digestivos). 

Parte Utilizada: folhas

Plantio: Cresce melhor em locais iluminados e sem vento. O solo deve ser rico em nutrientes e bem drenado (porém não encharcado). 

Coleta e Conservação: Pode-se utilizar as folhas frescas ou secas ao à sombra, em local ventilado. Após secagem deve ser armazenado em vidros escuros e bem tampados, em ambiente seco e arejado, ao abrigo da luz solar. 

Princípios Ativos: Óleo essencial: α-pineno, 1,8 cineol, mirceno, cânfora e verbenona, entre outros monoterpenos e sesquiterpenos5. 

Modo de Preparo: Chá por infusão de 3 a 6g (1-2 colheres de sopa) das folhas em 150mL de água. Para uso tópico, aplicar no local afetado duas vezes ao dia, e para uso oral, tomar 1 a 2 xícaras de chá por dia. 

Observações: 
•Não deve ser usado em pessoas com gastroenterites, histórico de convulsões e em gestantes. Doses acima das recomendadas podem causar nefrite e distúrbios gastrintestinais. Não usar em pessoas alérgicas ou com hipersensibilidade ao alecrim. 
•Uso apenas em maiores de 12 anos. 



quarta-feira, 9 de maio de 2018

BATATA DOCE as plantas curam



Ipomoea batatas

Essa planta cultivada pelos indígenas que foi assimilada pela nossa cultura, possui muitas propriedades medicinais e nutricionais, sendo um bom complemento alimentar.

Descrição : Da família das Convolvulaceae, também conhecida como batata-da-terra e batata da terra. Erva rastejante, trepadeira sem gravinhas.

Folhas pecioladas, alternas, variadas na forma e as vezes tribobuladas. O tubérculo é um misto de caule e raiz, possuindo pequenos pontos salientes na sua porção de caule, a partir do qual crescem os ramos e na parte de raiz, armazena os amidos, água, açucares e sais minerais, essa parte tem sabor adocicado e varia a forma e tamanho, segundo a variedade de cultivo.

As flores são de cor branca, violáceas, róseas e vermelhas. A semente raramente é fértil; portanto a propagação vegetativa deve ser feita por cortes nos ramos ou por brotos que aparecem no ápice do tubérculo, quando colocado na água.

Não é muito exigente quanto ao solo, embora vegete melhor no arenos, solto drenado e média acidez. Não resiste a temperaturas frias.

Habitat: Originária da América tropical, também é encontrada em ilhas do Pacífico. É cultivada em todo o país.

História: Já era cultivada no México e América do Sul pela chegada dos colonizadores. A palavra batata é de origem indígena.

Partes utilizadas : Tubérculos, folhas e ramos jovens.

Plantio : É muito sensível ao frio, sendo melhor cultivada no clima subtropical de 20° C, de temperatura média anual e de chuvas bem distribuídas. As terras argilosas compactas são-lhe impróprias, pois necessita de solo silícico argiloso, drenado e rico em humo.

Origem : América tropical e há informações de que já era raramente cultivadas no México e Peru, quando de descoberta do Novo Mundo, sendo também plantada em algumas ilhas do Pacífico.

Modo de Conservar : As folhas e os ramos novos são secos ao ar livre, em local bem ensolarado, em seguida trituradas em um pilão e armazenadas em frascos de vidro escuro. As raízes são desenterradas e escovadas.

Propriedades medicinais: emoliente, usos etnofarmacológico, antirreumática, anti-inflamatória, antiedematosa, vulnerária, resolutiva, analgésica.

Indicações: Tumor e inflamação da boca e da garganta, tumor, gota, reumatismo, rins.

Uso pediátrico: As mesmas indicações

Uso na gestação e na amamentação: Planta segura, não tem contraindicações

Princípios ativos: Tubérculo: Amido; Açúcares; Sais minerais; Ramos: Proteínas; Carotenos; Vitaminas; Ácido fólico; Sais minerais.

Modo de Usar:

Dores reumáticas; contusões; furúnculos; feridas; queimaduras: Em um pilão, coloque duas colheres de sopa de folhas e ramos novos frescos. Amasse bem, até formar uma pasta. espalhe essa pasta em uma gaze ou pano, aplique no local afetado e cubra com outro pano, deixando agir por trinta minutos. Faça a aplicação duas vezes ao dia podendo deixar agir também durante a noite.

Inchaço do rosto ou da gengiva : Coloque uma colher de sopa de folhas secas ou frescas em um copo de água em fervura. Deixe ferver por cinco minutos e coe. Ainda morno, faça bochechos até desaparecer o sintoma.

Alimentação : Lave bem as batatas e cozinhe com casca em uma panela com água. Retire as batatas da água do cozimento e coloque no forno para enxugar. Coma a gosto ou em fora de purê ou fritas

Alimento nutritivo : Coloque uma colher de sobremesa de pó de folhas e de ramos novos em uma xícara de chá de leite morno. Tome um xícara de chá, duas vezes ao dia.

Batata Doce


Posologia:

Adultos: 4g de erva fresca (2 colheres de sopa para cada xícara de água) de folhas e ramos em emplastro 2 vezes ao dia, deixando agir por pelo menos 5O minutos para afecções da pele, 4g de erva fresca (2 colheres de sopa para cada xícara de água) de folhas e ramos em infuso para bochechos 2 vezes ao dia, deixando agir por pelo menos 15min para afecções da boca. Os tubérculos, sob a forma de alimento ou o pó de folhas e ramos adicionados a sucos e outros preparos alimentícios, para nutrição.

Crianças: posologia por peso corporal: 1/6 a 1/3 da dose.







terça-feira, 1 de maio de 2018

BACUPARI as plantas curam (Rheedia gardneriana)


Erva de nome indígena, também é nome de localidades do Brasil, é um bom auxiliar em casos de reumatísmo e constitui pesquisas avançandas no combate a cárie.

Descrição : Planta da família das Clusiaceae, também conhecida como bacopari, mangostão amarelo, bacori; madroño; cozoiba; madrono. Bacupari também é o nome de uma lagoa no estado do Rio Grande do Sul, mais a Rheedia gardneriana, segundo a bibliografia é originária da região amazônica.

Propriedades medicinais: anti-inflamatório, cicatrizante, reconstituinte, tônica.
Indicações: aparelho urinário, artritismo, inflamação, nevralgia, reumatismo, úlcera gástrica.
Pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP de Piracicaba e na Faculdade de Odontologia de Piracicaba, ligada a Unicamp, comprovam o uso do bacupari na odontologia, incluíndo extratos da casca e das sementes, no combate aos micróbios causadores da cárie dentária.

Constituíntes Químicos: O composto 7-epiclusiona, extraído da planta possui atividade inibitória da glicositransferase, utilizada no combate das bactérias causadoras da cárie.



Sinonímia botânica: Calophyllum madruno Kunth, Garcinia madruno (Kunth) Hammel, Rheedia acuminata (Ruiz & Pav.) Planch. & Triana, Rheedia gardneriana Planch. & Triana, Rheedia kappleri Eyma, Rheedia madruno (Kunth) Planch. & Triana, Rheedia spruceana Engl., Verticillaria acuminata Ruiz & Pav
O fruto do Bacupari pode ser encontrado no Brasil da região Amazônica ao Rio Grande do Sul. Hoje em dia é muito difícil encontrar uma árvore dessa fruta, principalmente em regiões urbanas. O viveiro Manequinho Lopes, do Parque do Ibirapuera em São Paulo, recebeu em julho de 2008 a doação de duas mudas com aproximadamente 1,0m de altura e 2,5 anos. Recentemente foi pesquisado pela especialista Maria das Graças Lins Brandão, professora da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que a fruta tem alto valor de ingredientes anti-oxidantes e anti-cancerígenos.





terça-feira, 24 de abril de 2018

Banana as plantas curam



BENEFÍCIOS DA BANANA

Musa cavendishi, Musa paradisiaca e Musa sapientun

A bananeira também possui muitas propriedades medicinais, além de excelente alimento, uma das principais propriedades é combater diarreias.

Descrição : Planta da família das musaseae, também conhecida como pacova, pacova grande e pacovoeira

É considerada uma erva gigante e seu caule é um rizoma subterrâneo. A parte aérea é constituída quase que exclusivamente de folhas cujas bainhas superpostas formam um pseudocaule.

Por dentro, o pseudo caule é percorrido por um eixo que representa o pedúnculo da inflorescência, que é complexa, pois na metade as flores são híbridas.

Na extremidade somente são masculinas e na parte basilar femininas, que vão constituir o cacho de fruto que, de acordo com a variedade cultivada, não tem sementes.

A banana maçã é a mais apreciada em razão do seu sabor doce e agradável e o aroma lembra uma maçã.

Apresenta concreções na parte carnosa que se torna endurecida, o que a desvaloriza. A banana nanica é de pouco crescimento, mas de grande produção e frutos maiores, com cachos de cerca de 50 bananas cada, sendo a mais rendosa.

O fruto da banana ouro é pequeno, e a polpa branco creme ou amarelo-ouro, ela é doce e perfumada. Tem a casca muito fina o que torna um empecilho para a exportação.

A banana prata tem a polpa branca brilhante na periferia e creme claro no centro, sendo a casca fina e amarela, quando madura.

O cacho contêm de 6 a 8 pencas de 50 a 90 frutos, pentaquinados e de extremidades pontudas. a banana figo, também denominada banana marmelo, é um fruto grosso, com polpa doce e macia, de cor creme pálida, muito saborosa quando madura. a casca e grossa.

Partes utilizadas : Pseudo caule, flor e frutos.

Habitat: De origem indiana, foi levada para a África e de lá trazida para as Américas Central e do Sul.

História: Seu nome banana, comum em todo o mundo, pois a fruta é muito apreciada, é de origem africana, da Guiné.

Modo de Conservar : O caule, a flor e o fruto devem ser utilizados frescos. Pode também ser utilizado o pó da polpa do fruto, que deve ser seco ao sol e armazenado em vidros bem vedados. Para esse fim, esquente ligeiramente no fogo uma banana nanica verde com a casca.

Retire em seguida a casca e corte a polpa da banana em rodelas finas, usando uma faca de aço inoxidável ou de bambu. Deixe as rodelas secando ao sol ( não pode tomar chuva ), durante uma semana. Triture em um pilão as rodelas secas, para transformar em pó grosseiro.

Origem : Índia e foi introduzida na África e Américas pelos colonizadores.

Indicação e utilização: Úlceras da pele; dermatites; queimaduras de sol, coloque em um recipiente de louça, vidro ou porcelana a polpa de 1/2 banana nanica madura ou verde, e de uma fatia da polpa branca da babosa fresca. Amasse bem até formar uma pasta homogênea. Aplique a pasta no local afetado. deixe agir por uma hora e, em seguida, lave com água fria.

diarreia - Coloque uma colher de sopa de grão de arroz em 1 xícara de chá de água. Cozinhe até amolecer o arroz. Coe e acrescente ao líquido obtido 1 colher de sobremesas de pó de polpa de banana e adoce, se quiser. Tome toda vez que for ao banheiro. Para crianças somente meia dose.

Feridas e escarras - Corte rente ao chão o caule da bananeira ( nanica ). Escave um buraco no local cortado, acrescente açúcar cristal e cubra com plástico ou papel manteiga. deixe em repouso por uma noite. No dia seguinte, retire o líquido xaroposo formado e aplique no local afetado, sob a forma de compressa, 2 vezes ao dia. Deixe agir por 15 minutos e em seguida, lave com água fria.

Fraqueza pulmonar; resfriados; tosse crônica; tosse de fumante; bronquite crônica - coloque 6 flores de bananeira em 1 xícara de café de água. leve ao fogo e ferva por 5 minutos. Coe a acrescente 2 xícaras de café de açúcar cristal. Volte novamente ao fogo até dissolver o açúcar. tome 1 colher de sopa, de 2 a 3 vezes ao dia. Para crianças dar somente metade da dose. O seu consumo deve ser rápido, por não conter conservantes.

Uso pediátrico: As mesmas indicações Uso na gestação e na amamentação: Planta segura, alimento, não tem contraindicações. Contraindicações: Planta segura, alimento, não tem contraindicações.

Princípios Ativos : Glicose; frutose; sacarose; amido; proteínas; vitaminas; sais minerais; taninos .

Contraindicações/cuidados: Planta segura, alimento, mas pelo seu alto teor de açúcar deve ser evitada por diabéticos.



Farmacologia: Tanto a espécie paradisíaca (geralmente chamadas bananas - comidas cruas maduras) quanto à espécie plantain (geralmente um nome composto: banana-da-terra, banana-figo - comidas cozidas) tem mais valor alimentar que medicinal. E, fato desconhecido para muita gente, o fruto verde tem mais aproveitamento como alimento que o maduro

Posologia:

Adultos: O fruto bem maduro, consumido ao natural para afecções gástricas e renais. Comidas em jejum, para constipação intestinal. E comidos assados para as pneumonias e como energético. O pó da polpa de banana, misturado com 1 xícara do caldo de cozimento de arroz funcionará como adstringente nas diarreias. A seiva que escorre dos cortes feitos no pseudocaule deverá ser aplicada sobre a pele, 2 X ao dia, para a cicatrização de úlceras rebeldes e, também ingerida na quantidade de 1 colher de sopa até 4 X ao dia para a tuberculose pulmonar.

A mesma seiva diluída em água a 50% será usada em compressas para hemorroidas. A face interna da casca fresca do fruto deve ser colocada sobre a pele 2 a 3 X ao dia para as queimaduras, ferimentos traumatismos e nevralgias. Da flor da bananeira, ou coração, se obtém um xarope frio, que deve ser mantido refrigerado, para as afecções pulmonares, com excelentes resultados: 1 coração fatiado, coberto por 1 xícara de chá de açúcar mascavo deixado macerar por 1 noite. O líquido resultante, coado deverá ser usado na quantidade de 1 colher de sopa até 4 X ao dia.

Crianças: 1/3 a 1/2 da dose.





terça-feira, 17 de abril de 2018

Babosa as plantas curam (Aloe vera)


Aloe vera

Essa planta possui muitos benefícios medicinais e cosméticos, conhecida popularmente sua característica gelatinosa, e utilizada pelo homem há mais de 5.500 anos como shampoo.



Descrição : Planta da família das Liliaceae, também conhecida como aloé vulgaris, aloé barbadensis, caraguatá, erva babosa, aloé perfoliata, babosa-de-botica, babosa-folha-miúda, babosa-de-jardim, caraguatá-de-jardim, Aloes (latim), aloe (inglês, ), áloe , aloés .

Herbácea que atinge até 60 centímetros de altura, de folhas carnosas, alongadas, com espinhos e com final de pontas agudas.

Existem espécies que apresentam flores amarelas.

A reprodução é feita por estolões ou mudas que crescem na base da planta, e o plantio pode ocorrer o ano todo.

O solo deve ser argiloso, com muito sol, o clima seco, com pouca água no inverno.

Parte utilizada: Seiva das folhas.

Modo de Conservar : Cortar as folhas frescas na base e colocar em um recipiente para escorrer o suco amarelo, que deve ser seco ao sol. Durante a secagem, a sua cor se altera de amarelo para ver melhor e finalmente escura, quando seco.

O bloco formado deve se armazenado em vidros fechados. Após a extração do suco amarelo, retira-se a casca da folha e sua polpa branca deve ser fatiada e colocada em uma vasilha de louça ou vidro, guardar ao abrigo da luz solar, calor, pó e umidade, ou em geladeira.

Origem : Regiões de climas quentes e áridos da América, África do norte e do sul e do sul da Europa. É encontrada também nas Ilhas Barbados. Nasce espontaneamente em várias regiões do Brasil, preferindo o clima quente.

Plantio :

Plante aloé vera num local quente e regue pouco. Sempre que precisar, terá à mão um excelente remédio de primeiros socorros.

Para libertar o gel, corte a folha com uma faca afiada a cerca de 7,5 cm da ponta. Num balcão, faça um corte vertical pelo meio da folha. Abra para descobrir o gel transparente. Recolha-o e aplique conforme necessário. Não use a seiva amarela libertada no lado da folha.

Multiplicação: Semente ou estaquia dos rizomas (mudas);

Cultivo: Originária da África e Ásia. Prefere clima quente e úmido, solos arenoargilosos, arejados e com relativa matéria orgânica. Não suporta excesso de água, por isso a irrigação deve ser moderada;

Colheita: As folhas são colhidas à noite.

Princípios Ativos: Polissacárido (glucose); prostaglandinas (ácidos gordos cíclicos e oxigenados); outros ácidos gordos (gama-linoleico); prostaglandinas; enzimas (amilase); antraquinonas (aloína); aminoácidos essenciais (lisina, isoleucina, fenilanina, valina, leucina, mettionina, triptofano e teonina); aminoácidos não essenciais (acido aspartico, ácidoglutâmico, alanna, prolina, histidina, serina, glicina, arginina, tirosina); vitaminas (vitaminas A, B1, B5, B6, B12, C, E); sais minerais (cálcio, fósforo, cobre, ferro, magnésio, manganês, potássio, sódio, titânio, zinco, iodo, enxofre, níquel, boro). Barbalodina; aloquinodina; emodina; aloetina; ácido pícrico; resinas.

Propriedades medicinais: adstringente, anestésica, anticancerígena, anti-hemorrágica, anti-inflamatório, antioftálmica, antí-pruritico, antisséptica, antitóxico, bactericida, cicatrizante, colerética, dilatadora capilar, emoliente, estimulante gratulatório, fungicida, hidratante, limpador natural, proteolítico, virucida, vulnerária.

Indicações: A babosa é muito boa para o cabelo no tratamento da seborreia e também a acne, alopecia, aids, anemia, arteriosclerose, artrite, colite, constipação, cancro (de pele, digestivo e do cólon), dermatite, disenteria, doenças dos olhos, dor de cabeça, dor muscular, erupção cutânea, esclerose múltipla, estimulante do crescimento, ferimentos externos, gripe, hipertensão, hidratar a pele, infecção de pele, inflamação em geral, inflamação intestinal, insônia, pé de atleta, problema digestivo, queda de cabelo, queimaduras do sol e do fogo, reumatismo, rins, tuberculose, úlceras pépticas e estomacais.


Babosa Caraguatá

Contraindicações/cuidados: Uso interno para crianças, mulheres grávidas, que amamentam, no período da menstruação (provoca congestionamento dos órgãos pélvicos), com inflamações uterinas e ovarianas, predisposição ao aborto, também para aqueles que sofrem de hemorróidas, fissuras anais, cálculos da bexiga, varizes, afecções renais, enterocolites, apendicites, prostatites, cistites, disenterias, nas nefrites. Ter cautela no uso interno, pois em doses acima do normal podem provocar nefrites. O uso externo deve ser preferido. O uso externo da polpa ocasionalmente pode ressecar excessivamente a pele, neste caso é também contraindicada para tratamento de doenças cutâneas.

- Ocasionalmente dores abdominais, fortes diarreia (que os defensores do uso afirmam ser o “efeito limpeza”) e, em doses elevadas, pode causar inflamação nos rins.

- O uso interno prolongado provoca hipocalemia, diminui a sensibilidade do intestino, necessitando aumento gradativo da dose, ocasionando o surgimento de hemorróidas. Pode causar irritação dérmica e ocular, além de intoxicação aguda, podendo levar à morte. 8 g do pó pode até levar a morte. - Em doses elevadas podem ocorrer desmaios, hipotensão, hipotermia e nefrite.


Formulação Caseira da Resina da Babosa.

Modo de usar:

- Folha; seiva e polpa: queimadura, antioftálmica, entorse, contusão, retite, hemorroida, dor reumática, queda de cabelo.

- resina, polpa, tintura e suco das folhas: anti-inflamatória; analgésica; antisséptica; emoliente; adstringente; colerética; vulnerária e anticancerígena.

Uso interno:

- suco fresco: anti-helmíntico;

- resina (deixa-se as folhas penduradas com a base cortada para baixo por 1 ou 2 dias, esse sumo é seco ao fogo ou ao sol. Quando bem seco, pode ser transformado em pó): 0,1 a 0,2 g dissolvido em água com açúcar, como laxante;

Uso externo:

- cataplasma 3 vezes ao dia: queimadura;

- supositório: retite, hemorroida;

- tintura (50 g de folhas descascadas, trituradas com 250 ml de álcool e 250 ml de água. Coar em seguida): usar em compressas e massagens nas contusão; entorse, dor reumática.



BANHO DE ASSENTO DO CHÁ DA BABOSA

Modo de preparar

Extrair a polpa da folha com uma colher.

Colocar três colheres das de sopa da polpa em meio litro de água em fervura.

Desligar o fogo.

Deixar abafado por alguns minutos.

Quando e como usar

Indicação: Hemorróidas.

Modo de usar:

Adicionar o chá na água morna e fazer banho de assento por vinte minutos à noite. Nas crises, fazer dois banhos. Repetir o tratamento durante o tempo necessário à cura ou alívio.
Forma do Chá : Infusão

Forma de Uso : Banho de Assento

Partes Usadas : Folhas








quarta-feira, 21 de março de 2018

Aspargo as plantas curam (Asparagus officinalis)



Asparagus officinalis
Conheça o aspargo, uma hostaliça muito consumida em forma de conservas, na culinária mundial, possui excelentes benefícos para a saúde.

Descrição : Planta da família das Liliaceae, também conhecida como espargo, melindre, aspargo-hortense.

O aspargo já era cultivado pelos romanos e gregos na antiguidade, acreditando-se que os egípcios já o conheciam.

É uma planta vivaz de rizoma horizontal escamos, cilindráceo e carnoso, emitindo numerosas raízes adventícias fasciculadas, filiformes, cilíndricas, carnosas, brancas, de onde partem vários caules eretos, também cilíndricos, até glabros e ligeiramente glaucos.

A raiz é amarga, aperitiva, diurética, entrando ainda na composição do famoso xarope das cinco raízes.

Partes utilizadas : Sementes, raízes e brotos.

Origem : Nativo da maioria dos países europeus, norte da África e parte ocidental da Ásia, atualmente é encontrado em quase todos os países.

Indicações:

Gerais. acalmar palpitações, acne, afecções do coração, asma, baço, cicatrizar pequenos ferimentos, distúrbio cardíaco, estimular o crescimento dos cabelos, estômago, evitar vômito, fígado, hidropsia, hipertrofia do coração, icterícia, inchaços do fígado e do baço, mau funcionamento dos rins, obstruções das vísceras abdominais, palpitações.

Específicas. O folato encontrado no aspargo é importante para a prevenção de defeitos no tubo neural em mulheres grávidas, tais como espinha bífida no feto. Também diminui os níveis de homocisteína no sangue, um componente vinculado a doenças cardíacas, infartos e demência. Os antioxidantes podem proteger contra moléstias cardiovasculares e câncer.

Um estudo indicou a redução de riscos de degeneração macular na presença de dietas ricas em luteína. Esse estudo também sugere que os fruto oligossacarídeos são altamente benéficos, podem ajudar a diminuir a concentração de lipídios no sangue, tais como colesterol e triglicerídeos e também pode atuar como probiótico, um substância que promove o crescimento de bactérias saudáveis nos intestinos.

Princípios Ativos Gerais : Ácido ascórbico, ácido aspártico, ácido glutâmico, ácido linoleico, alanina, asparagina, asparagosídeo, asparasaponinas, cholina, coniferina, diosgenina, fenol, fitosterol, jamogenina, kaempferol, prolina, quercetina, rutina, sarsapogenina, tiamina, tocoferol, folato, riboflavina, zeaxantina, cálcio, ferro, fósforo, potássio, sódio, cobre, enxofre, iodo, magnésio, manganês e zinco.

O aspargo branco possui um conteúdo menor de betacaroteno e luteína do que a variedade verde.

Princípios Ativos por Partes :

- planta: alfa-caroteno, asparasaponins, luteína, sinistrin, água, zeaxanthin;

- rizoma: alfa-aminodimethyl-gama-butyrothetin, colina, frutose, mannan, pseudoasparagose, sacarose;

- raiz: inulina, kaempferol, officinalisin-ii, quercetin, rutina; - semente: alanina;

- parte aérea: 22-spirostan-3beta-ol, 4-vinylguaiacol, 4-vinylphenol, ácido alfa-linolenic, alumínio, arginina, arsênico, ácido ascórbico, cinzas, asparagina, asparagosides, asparagusic-acid, ácido aspártico, bário, beta-caroteno, cádmio, cálcio, carboidrato, cromo, cobalto, coniferin, cobre, cyanidin-3,5-diglucoside, cyanidin-3-monoglucoside, cyanidin-3-rhamnosylglucoside,cyanidin-3-rhamnosylglucosylglucoside, cystine, diosgenin, gordura, fibra, filicinins “A” e “B”, glicose, glutamic-acid, glicina, filicinosides “C” e “D”, ácido fólico, guaiacol, histidina, inositol, ferro, isoleucina, jamogenin, kilocalorias, ácido láurico, chumbo, leucina, ácido linoleico, lítio, lisina, m-cresol, magnésio, manganês, mercúrio, metionina, molibdênio, mufa, ácido miristico, niacina, níquel, o-cresol, ácido oleico, p-cresol, paeonidin-3-glucosylrhamnosylglucoside, paeonidinrhamnosylglucoside, ácido palmítico, ácido palmitoleico, pantothenic-acid, pentosans, penol, penilalanina, philothion, fósforo, fitosterol, potássio, prolina, proteína, pufa, rhamnose, vitamina B1 e B12, sarsapogenin, selênio, serina, sfa, prata, sódio, ácido esteárico, estrôncio, ácido sucínico, açúcar, enxofre, treonina, titânio, vitamina E, triptofano, tirosina, valina, vanádio, zinco, zircônio.

Propriedades medicinais: O aspargo é uma excelente fonte de vitaminas A, C, e K, bem como de folato, riboflavina e tiamina, ele é rico em fibras e nos minerais de manganês, cobre e potássio. Um porção de aspargo representa uma grande fonte de antioxidante, pois contém tanto betacaroteno e luteína. O aspargo também é rico em componentes conhecidos como fruto oligossacarídeos, um tipo de fibra solúvel.

Contraindicações/cuidados: Não empregado quando de inflamação das vias urinárias, pois irrita as membranas da mucosa; deve ser evitado por pessoas que sofrem de Blenorragia , de afecções das vias urinárias, exceto em casos de cálculos urinários, gota, litíase e reumatismo; pessoas com histeria, pois pode causar agitação e insônia; não ingerir os frutos pois contém grande concentração de saponinas tóxicas. Pode precipitar uma crise de gota; as brotações, se comidas cruas, podem desencadear reações alérgicas em pessoas sensíveis.


Aspargo

Modo de usar:

- raiz: obstruções das vísceras abdominais, mau funcionamento dos rins e icterícia;

- sementes: inchaços do fígado e do baço e para evitar vômito;

- decocto das raízes: diuréticas e sedativas, doenças do fígado, do baço e do estômago, hidropisias, distúrbios cardíacos, hipertrofia do coração, acalmar palpitações;

- extrato: 1 a 4 g por dia: diurético;

- xarope: moer uma porção de pontas de aspargo frescas e decantar o sumo, filtrar em papel adequado.

Adicionar um quilo e meio de açúcar para cada quilo de sumo, deixar cozinhar em banho-maria até adquirir a consistência de xarope.

Conservar em garrafas hermeticamente fechadas, tomando 5 colheres, das de sopa, pela manhã e à noite: diurético;

- decocção de 50 g de raízes de aspargo em um litro de água, deixar em repouso até esfriar. Tomar três cálices por dia, entre as refeições principais, sem adoçar: doenças do coração;

- decocção de 40 g de raízes de aspargo em três quartos de litro de água. Beber pela manhã, em jejum, e durante todo o dia: hidropisia, obesidade, pessoas nervosas e excitáveis, diurético, sedativo; afecções do fígado, estômago e rins; palpitações cardíacas.

Contraindicações/cuidados: Inflamação das vias urinárias.

Efeitos colaterais: Pode precipitar uma crise de gota; podem desencadear reações pessoas sensíveis. A ingestão de talos produz um odor pungente característico na indivíduos dentro de poucas horas.



quarta-feira, 7 de março de 2018

ARTEMÍSIA, As plantas curam (Artemísia vulgaris)



Artemísia vulgaris

Essa planta nativa das regiões de clima temperado da Europa,, tem seu nome dedicado a deusa Artêmis, possui muitas propriedade medicinais.

Descrição : Planta da família das asteraceae, também conhecida como camomila-do-campo, artemija, artemísia-verdadeira, erva-de-são-joão e Matricária.

Herbácea cuja altura varia entre 60 e 120 cm, de folhas verde claras, penadas e de flores amarelados que brotam do caule, de cor avermelhada.

É uma planta pubescente e anual, de até 1,20 m de altura.

Folhas alternas, de cor verde na parte de cima e prateada em baixo, profundamente divididas.

Flores em capítulos pequenos amarelados, todas tubulosas e glanulosas.

Habitat: Europa, Norte da África e Ásia Central. Todo o Brasil menos Amazônia.

História: Faz parte das farmacopeias chinesa e homeopática.

É usada para a preparação de lã na técnica de Moxabustão.

Origem : Europa, norte da África e Ásia Central. Dá-se bem no Brasil todo, com exceção da Amazônia.

Modo de conservar : A planta toda deve ser seca à sombra, em lugar arejado e sem umidade, e após guardada em sacos de papel ou de pano.

Plantio :

Multiplicação: por estacas ou ramos e estolões com gemas;

Cultivo: planta de origem europeia de adaptação cosmopolita. Planta-se no início do período chuvoso até o outono. Não exige solos, mas desenvolve-se melhor em solos adubados, arejados e com irrigação;

Colheita: colhem-se as folhas no período da floração, as raízes o ano todo.

Propriedades medicinais : emenagoga, aperitiva, colagoga, vermífuga, analgésica, antiespasmódica e anticonvulsivante.

Indicações : É muito conhecida e usada nos problemas menstruais, em casos de dispepsia, astenia, epilepsia, Parasitas do couro cabeludo; Escaras; Verminoses: lombrigas e oxiúros; Broncodilatadora nas amas e expectorantes.

Princípios Ativos : ácido antêmico, ácido fórmico, 0ácido isobutírico, ácido isovalérico, ácido málico, ácido succínico, ácido tânico, adenina, aldeído cumínico, aromadendrino, artemisina, artemose, borneol, cadineno, canfeno, cânfora, cimeno, cineol, colina, cumarina, estigmosterol, estragole, fechona, felandreno, fenol, fernerol, inositol, lamirina, limoneno, linalol, pineno, princípios amargos, quebrachitol, rutina, sabineno, sacarídeos, santonina, saponinas, sitosterol, taninos , tauremisina, terpineno, terpinoleno, terpineol, tujonabutiraldeído, tuiona.

Modo de Usar :

- pó: misturar em 20 m g de pó de raiz seca, um pouco de açúcar. Fazer de hora em hora, aumentando a dose até 100 mg: convulsões;

- pó: misturar 150 m g de pó de raiz seca em 30 g de açúcar. Tomar 4 vezes ao dia: epilepsia;

- infusão de 30 g de flores e folhas secas, em 1 litro de água fervente. Adoçar e beber em jejum 1 xícara pela manhã, nos 4 a 5 dias que antecede a menstruação: menstruação difícil. Beber 3 xícaras ao dia da infusão acima descrita, durante o período menstrual: menstruação dolorosa. Dose máxima diária: 200 ml.;

- infusão de 15 g de folhas e/ou flores em um litro de água. Utilizar 2 a 4 xícaras por dia;

- infusão de 1 colher das de sopa em 1 litro de água quente. Cobrir e deixar macerar por 10 minutos. Tomar 1 xícara de chá após as refeições: digestivo;

- infusão de 1 colher das de chá de folhas em 1 xícara das de chá de água quente. Cobrir e deixar macerar por 5 minutos. Tomar 2 a 3 xícaras das de café ao dia: cólicas menstruais;

- decocção de 2 colheres das de sopa de flores em ½ litro de água. Ferver por 1 minuto. Deixar macerar por 15 minutos. Tomar 2 xícaras das de chá ao dia, ao levantar e ao deitar: tônico circulatório;

- decocção uma colher das de sopa de raízes em ½ litro de água. Ferver durante 15 minutos. Tomar ½ xícara, 4 vezes ao dia: calmante e antiespasmódico; Uso externo:

- decocção sobre forma de compressas quentes, 1 a 3 vezes ao dia;

- suco fresco, sob forma de fricções locais, 1 a 3 vezes ao dia;

- extrato fluido: dose máxima diária: 5 ml;

- compressa: utilizar o decocto ou o suco das folhas e/ou raízes, externamente, no reumatismo;

- repelente: os raminhos secos são colocados em armários e estantes como repelentes de traças.

Toxicologia : Suprime a lactação de lactantes.

Precauções: Não deve ser usada durante o período menstrual

Efeitos colaterais: Raros casos de dermatite de contato foram relatados

Posologia: 3g de folhas frescas ou 1,5g de planta seca (1 colher de chá para cada xícara de água) em infuso ou decocto leve em uso interno, 1 vez ao dia pela manhã para distúrbios menstruais durante 1 semana antes do período menstrual; 5ml de tintura diluída em água 2x ao dia antes das principais refeições;

O mesmo chá poderá ser usado como tônico estomacal 2x ao dia 30 min antes das principais refeições;

O vinagre medicinal preparado com 10g de rizomas frescos (2 colheres de sopa para cada 200ml de vinagre branco) pode ser usado como enxágue dos cabelos ou como compressa em escaras;

O sumo das folhas pode ser usado em fricções sobre articulações afetadas por dores e reumatismos; Com a planta seca prepara-se o bastão e a lã de Moxa - usados em Acupuntura - para a fumigação sobre os pontos meridianos e áreas dolorosas.

CHÁ DA ARTEMÍSIA

Modo de preparar

Colocar 10 a 15 folhas em uma xícara das de chá.

Adicionar água fervente.

Cobrir.

Deixar esfriar.

Coar.

Quando e corno usar

Indicação: Dores de estômago, dores menstruais.

Modo de usar: Tomar uma xícara de chá duas ou três vezes ao dia.

contraindicação

O chá deve ser evitado na gravidez ou lactação.

EXTRATO ALCÓOLICO DA ARTEMISIA

Planta medicinal: Artemísia (Artemísia vulgaris)

Material utilizado : As folhas e flores secas da artemísia e álcool de cereais a 70%.

Modo de preparar o extrato alcoólico da artemísia:

1)  Colocar em um recipiente apropriado, com tampa hermética, duas colheres das de sopa de folhas e flores secas picadas da artemísia.

2)  Adicionar uma xícara das de chá de álcool de cereais a 70%.

3)  Deixar em maceração por no mínimo uma semana.

4)  Filtrar em coador de papel.

5)   Armazenar em um vidro escuro, ao abrigo de luz solar.

Quando e como usar o extrato alcoólico da artemísia

Indicação: Cólicas menstruais.

Modo de usar: Tomar uma colher das de café do extrato; coólico, diluído em meio copo d'água, duas a três vezes; dia. Repetir o tratamento pelo tempo necessário ao alívio

Indicações : Gases estomacais, flatulência.

Modo de usar: Tomar uma colher das de café do extrato; alcoólico, diluído em meio copo d'água, duas a três vezes ao dia. Repetir o tratamento pelo tempo necessário à cura,

Indicação: Má digestão.

Modo de usar: Tomar uma colher das de café do extrato alcoólico, diluído em meio copo d'água, após as principais refeições. Repetir o tratamento pelo tempo necessário à cura.

Contraindicações : Na gravidez, na lactação, para cria em geral e pessoas sensíveis às substâncias presentes na artemísia. Em altas doses pode provocar tremores, vertigens e sonolência.